sábado, 31 de março de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
Mundo se prepara para apagar suas luzes durante Hora do Planeta
Cento e trinta e cinco países se preparam para apagar suas luzes neste sábado durante 60 minutos, numa iniciativa conhecida como Hora do Planeta, que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre as mudanças climáticas.
Entre às 20h30 e 21h30 (hora local) de sábado, as principais cidades do mundo apagarão seus principais monumentos. A 'Hora do Planeta' foi criada pela organização ambientalista Fundo Mundial para a Natureza (WWF).
A iniciativa surgiu em 2007, em Sydney, na Austrália, como um evento local e acabou se transformando numa campanha global que envolve milhões de pessoas.
Neste ano, o Big Ben, em Londres, a Grande Muralha da China, o Portão de Brandeburgo, em Berlim, a cúpula de São Pedro, em Roma, e o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, serão alguns dos monumentos que serão apagados.
Na Alemanha, dezenas de cidades adotarão a Hora do Planeta. Em Berlim, serão desligadas as luzes da Prefeitura Vermelha, da torre de comunicações da praça Alexanderplatz e da Academia das Artes.
No Reino Unido, além do Big Ben, farão parte da iniciativa o palácio de Buckingham e o castelo escocês de Edimburgo.
Na Espanha, uma novidade será um mosaico humano que formará a figura de um panda gigante (símbolo de WWF) na Plaza de Oriente, em Madrid.
Além disso, serão apagados o templo da Sagrada Família de Barcelona, o Palácio Real de Madri, a Alhambra de Granada, a mesquita de Córdoba e o Aqueduto de Segóvia.
Em Moscou, serão desligadas as luzes das Sete Irmãs, conjunto de arranha-céus construído na época de Stalin, e o estádio olímpico Luzhniki. Em São Petersburgo, milhares de pessoas se reunirão na Praça do Palácio com velas durante a Hora do Planeta.
Em Amsterdã, ficarão às escuras uma das torres da cidade, a Westertoren, o zoológico Artis e o estádio do Ajax. Também participarão da iniciativa a torre Euromast de Roterdã, a catedral de Utrecht e o Palácio da Paz em Haia.
Dois dos monumentos mais célebres da Bélgica, o Atomium e a Grand Place de Bruxelas, também se somarão aos 60 minutos sem luz. A medieval Grote Markt, em Bruges, será iluminada pela luz produzida por pedaladas de bicicletas geradoras de eletricidade.
Em Roma, o principal dançarino do teatro La Scala, Roberto Bolle, será o encarregado de apagar simbolicamente, no Castelo de Santo Ângelo, as luzes de toda Itália. No local, um grupo de 128 ciclistas pedalarão para gerar a eletricidade necessária para que seja realizado um concerto no local.
Além disso, ficarão apagados no país a basílica de São Pedro, em Roma; o teatro La Escala e o Duomo, em Milão; a praça de São Marcos, em Veneza; e a Torre de Pisa.
No Chile, cerca de 400 voluntários se reunirão com tochas na Praça Sotomayor, na cidade de Valparaíso, para formar o símbolo da campanha. Na Patagônia, no extremo sul do país, duzentos moradores da pequena localidade de Villa Cerro Castillo deixarão a aldeia às escuras.
No Paraguai, um grupo de ciclistas percorrerá os arredores de um movimentado centro comercial na capital Assunção, enquanto a orquestra 'Sonidos de mi tierra', que utiliza instrumentos musicais elaborados com materiais reciclados, fará uma apresentação.
Também à luz das velas, o músico sul-africano Madala Kunene fará um show na Universidade de Kwazulu Natal, em Durban. Em Nairóbi, no Quênia, um dos edifícios mais altos da África, o Centro Internacional de Conferências Kenyatta, será apagado.
Na China, além da Muralha da China, pontos de 86 cidades serão desligados, como a Exposição Mundial de Xangai. Na Austrália, a Opera House será desligada e será feito um cruzeiro pela baía de Sydney num navio que funciona com energia renovável.
Dois dos maiores edifícios de Teerã, a torre Milad e a Azadi, apagarão suas luzes, da mesma forma que a histórico ponte Se-ou-se Pol (Ponte dos Trinta e Três Arcos), um dos monumentos mais conhecidos do país.
quinta-feira, 29 de março de 2012
Tangará sedia maior evento literário de Mato Grosso
Pedro Bandeira, autor de "O fantástico mistério de Feiurinha"
De olho em uma lacuna deixada pela Feira Sul Americana de Livros – Literamérica, que ocorreu pela última vez em 2007, em Cuiabá, o escritor tangaraense Robson Rocha, através da Editora e Livraria Ideias, aceitou o desafio de realizar um grande evento literário no interior de Mato Grosso. Nos moldes da Bienal do Livro de São Paulo, ele anuncia o 1º Salão do Livro de Tangará da Serra.
“Estive em 2010 na Bienal do Livro de São Paulo e de lá trouxe inspiração para realizar o evento em Tangará”, falou Robson Rocha, que anda pelos quatro cantos do país acompanhando congressos, feiras e salões onde o protagonista é o velho e bom livro. “Nestes moldes, este será o primeiro evento em Mato Grosso”, continuou.
Dentro da programação estão previstas 45 palestras, com grandes nomes da nossa literatura, como o autor Pedro Bandeira, que já vendeu mais de 22 milhões de exemplares, tendo como obra mais conhecida “O fantástico mistério de Feiurinha”, que já ganhou versão no cinema com a atriz e apresentadora Xuxa Meneghel. Bandeira estará no Salão no dia 03.
Além dele, outra atração nacional é o escritor paulista Álvaro Cardoso Gomes, autor de mais de cinquenta livros e reconhecido como um dos principais autores brasileiros contemporâneos. Além de mostrar sua obra, ele dará autógrafos e ministrará a palestra “A importância da Literatura frente as novas tecnologias”. Álvaro estará no Salão no penúltimo dia do evento.
Na quadra da Escola 29 de Novembro a organização montará uma estrutura de 700 metros quadrados com 14 estandes, onde serão expostos e comercializados livros e produtos eletrônicos. A entrada será franca e durante o dia haverá um palco de contação de histórias, que a noite receberá a banda Quitanda. O Salão do Livro de Tangará da Serra acontecerá entre os dias 01 e 05 de maio no Centro Cultural ´Pedro Alberto Tayano´ e na quadra da Escola Estadual 29 de Novembro. O evento conta com o apoio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec) e da Secretaria Municipal de Turismo (Setur).
LANÇAMENTOS – Quatro livros serão lançados durante o 1° Salão do Livro de Tangará da Serra: o livro de quadrinhos “A Turma do Mato”, do autor e ilustrador Ric Milk; “Crimes Perfeitos”, obra de suspense de Simone Mattos; e “Escritos Culturais” e ´Dose de Cicuta”, de Agnaldo Rodrigues da Silva, escritor de cáceres, pós-doutor da Unemat.
AUTÓGRAFOS – O Salão do Livro terá um espaço específico para autógrafos. Além dos escritores nacionais, será possível conhecer pessoalmente e ganhar um autógrafo de autores como, Celso Júnior, autor do livro de poesias “Noite, Luzes e Sons”; Magda Ferreira, autora do livro “Estratégias pedagógicas para o trabalho inclusivo”; David Macado, do livro espírita “Sementes Perversas”; e Rodney Garcia, autor do livro “Consolidação das políticas educacionais do campo”.
AUTORES E PALESTRANTES – Além de Pedro Bandeira e Álvaro Gomes, estarão no Salão, Agnaldo Rodrigues da Silva, Armindo de Castro Júnior, Aroldo José Abreu Pinto, Benjamin Abdala Júnior, Lioniê Vitório e Justino Astrevo (Nico e Lau), Graziele Cabral Braga de Lima, Iraci Romagnolli Dias, Márcio Uriel Rodrigues, Marcos Isidoro dos Anjos, Cristina Campos, Marli Scarpelli, Neusa Baptista Pinto, Nilton Magalhães, Ric Milk, Roberto Boaventura, Sandro Sguarezi, Vera Lúcia Maquêa, Elizete Dall´comune Hunhoff, Marta Helena Cocco e Welder Jacon.
Alexandre Rolim / Redação Diário da Serra
Secretários de Turismo se reúnem para discutir roteiro regional
quarta-feira, 28 de março de 2012
Grupos de todo o país comemoram o Dia Internacional do Teatro solicitando políticas públicas culturais
No Dia Internacional do Teatro alguns grupos optam por comemorar a data de uma forma diferente. Mais de 60 grupos teatrais espalhados por todos os Estados do país estão encaminhando, simultaneamente, aos seus secretários de Cultura municipais e estaduais, deputados, prefeitos, etc uma carta-manifesto e um vídeo produzido coletivamente. Reunidos, formam o Redemoinho – Movimento Brasileiro de Teatro de Grupos. Entre as pautas contidas na carta-manifesto estão o Prêmio do Teatro Brasileiro e a cobrança por uma política pública de cultura verdadeiramente voltada para a população. Aborda também o pagamento imediato dos editais lançados em 2011 pela Funarte e Ministério da Cultura, e, no caso de Mato Grosso, pelo pagamento dos projetos aprovados pela Lei Estadual de Apoio e Incentivo à Cultura.
Desde a sua criação em 2004, o Redemoinho luta por leis de incentivo à cultura que não passem pelo crivo do “Incentivo fiscal”. O principal deles é o Prêmio do Teatro Brasileiro, que foi construído com grande parte da classe teatral do país e que atualmente, o projeto de lei, encontra-se na Câmara Federal, aguardando para aprovação na Comissão de Constituição e Justiça.
Em Mato Grosso, o Teatro Experimental de Alta Floresta (TEAF) está participando ativamente do Movimento Redemoinho e estendendo o convite a outras companhias. “Os grupos que integram o Movimento de Teatro de Mato Grosso demonstraram interessem em participar e já começam suas articulações junto com o Redemoinho”, afirma Elenor Cecon, ator e membro do TEAF.
Para o Movimento a Cultura é uma construção coletiva, que se projetando na história almeja entender a Arte, e em particular o Teatro, como um bem simbólico localizado no tempo e no espaço e ainda, que as criações como um pensamento em construção objetiva a constituição de uma sociedade humanista.
A Cultura esvaziada de pensamento, estruturada pela visão política que tem no marketing o seu fundamento, é o que alimenta na sociedade a competição, a concentração de renda, o preconceito, a privação dos direitos elementares do cidadão e a manutenção do status quo.
O Redemoinho compreende que não compete à Arte dar o pão e que não adianta forjar pseudo-inclusões sociais através de políticas públicas que acreditam propiciar a inclusão e a contenção da insatisfação social. À Arte compete apontar para além dos limites impostos pela dura realidade, na tentativa de buscar novos caminhos para a política e para o homem.
Sob esse olhar, o Movimento entende que a Cultura é uma questão prioritária do Estado por fundamentar o exercício crítico da cidadania na construção de uma sociedade democrática. Há anos, diversos grupos se companhias de teatro vêm desenvolvendo trabalhos que visam tecer novas relações sociais e humanas entre a arte e a sociedade.
O manifesto organizado neste dia 27 de Março é uma das ações que o Redemoinho executará durante este ano de 2012. Um dos mais importantes será o VI Encontro Nacional do Redemoinho, que será realizado em Alta Floresta/MT, entre os dias 13 e 15 de agosto. O Teatro Experimental de Alta Floresta é quem encabeça a produção deste evento, que contará com a participação de representantes de Teatro de Grupos de todo o país, além de convidados.
Para os integrantes do Teatro Experimental de Alta Floresta que tem participado das discussões em nível nacional e que são os responsáveis pela organização do Encontro Nacional, já passou do momento do teatro ser entendido como um espaço de elaboração, na esfera do simbólico, sobretudo pela experiência de vivermos numa sociedade em que acultura é mercadoria a serviço da dominação. Isso exige, por parte do Estado, o reconhecimento do direito à cultura como exercício crítico da cidadania, ou seja, a negação dos valores da concorrência, da acumulação ou concentração de renda, do preconceito e da exclusão.
Em Mato Grosso a situação não é muito diferente do resto do país. Constantemente, os órgãos responsáveis pela cultura sofrem ataques sistemáticos quando se pensa em corte de gastos, ou seja, a cultura não é encarada como um direito constitucional e dever do estado. O TEAF acredita que o Encontro Nacional no Mato Grosso possa impregnar a sociedade do espírito de luta pela cultura como direito.
“Os grupos de Teatro para produzir têm que dispender um esforço enorme e os espaços para mostrar estes trabalhos são mínimos, tanto em suas cidades quanto na circulação. Por exemplo, MT possuía penas 2 festivais nacionais de teatro, 1 na capital e outro aqui em Alta Floresta. Muito raramente os grupos circulam dentro do estado e isto está diretamente relacionado à falta de incentivo e de mecanismos legais que propiciam o fortalecimento da classe”, aponta Elenor Cecon. “Infelizmente podemos dizer que os direitos culturais assegurados constitucionalmente, tanto dos artistas quanto do público, não estão sendo atendidos em nenhuma das esferas”, complementa.
Fonte: Ariane Laura - Diário de Cuiabá
Ponto de Cultura, uma pepita cravada no centro de Nobres!
Em uma agradável tarde de sexta-feira, na qual se falou sobre cultura, arte e artistas conheci de perto o Ponto de Cultura, que abriga o Instituto Nobres Vozes.
Assessoria de Imprensa / Aline Wendpap
Foi uma tarde inesquecível em que me deliciei, não apenas com o café maravilhoso a mim servido, como também com as várias expressões de arte que se pode encontrar naquele lugarzinho aconchegante, que abriga o Instituto Nobres Vozes, conhecido também pela sigla “INNOVO”. Nome bastante apropriado, uma vez que, vejo como real inovação o que aquela galera do bem tem feito por esta cidade.
Eu sei bem o que é tentar aproximar a arte da comunidade e não é uma tarefa fácil, já que as pessoas, na maioria das vezes tem medo do desconhecido. Como é gratificante ver crianças, que muitas vezes não sabem nem ler direito, tocando instrumentos, cantando afinadas ou ainda pintando telas ao lado de artistas do renome de um Jonas Barros, como aconteceu ano passado no Instituto.
Artista que é artista não desiste nunca, não abandona a sua arte e persiste, mesmo quando todas as condições são desfavoráveis... Enxerga além... E vai a luta para transformar a dor em algo belo, que possa ser admirado pelos demais.
O que se pode dizer de um violeiro autodidata que toca de igual para igual com violeiros(as) do naipe de uma Bruna Viola (elogiada nacionalmente em critica publicada na revista Bravo!), o Anderson Baraviera está de parabéns, pois não ficou restrito a tocar sua viola, mas arregaçou as mangas, enviou um projeto para a Funarte e foi premiado! Que isto sirva de exemplo a outros tantos artistas que muitas vezes desejam apenas aparecer, mas não conseguem passar as técnicas e/ou os talentos adiante.
Eu acredito e vou sempre acreditar que se a arte não é a melhor maneira de salvarmos o mundo, pelo menos é a mais bela e divertida! O que seria do mundo se as pessoas não se expressassem? Não teria graça nenhuma! Bendita seja a pessoa que primeiro se expressou na história da humanidade, pois daí surgiu todasformas de arte, como a realizada pelas artesãs Márcia, dona Maria Vitorina (especialista em panelas de barro) e Juraci. Elas fazem o que gostam, compartilham seus produtos e ainda repassam seus conhecimentos através de oficinas de artesanato, que ocorrem no Ponto de Cultura. Sem essas pessoas nossa vida seria sem sal nem açúcar, nossas casas não teriam vida e o mundo viveria bem mais estressado.
É fantástico ver ainda que, por mais distante que se esteja dos grandes centros urbanos, a cultura sempre pulsa nas veias dos amantes da arte. Como é o caso de Sirlene e Jefferson Borralho, peças fundamentais no andamento do Instituto Nobres Vozes, ele com seu olhar jurídico faz a arte se tornar prática sem perder a majestade e ela com sua organização e disciplina musical. Pessoas como essas são importantes, pois direcionam as “mentes brilhantes” dos artistas organizando o movimento fluído da cultura e arte.
A Prefeitura de Nobres tem sido uma parceira neste conjunto, compondo juntamente com o INNOVO uma melodia harmônica, que certamente trará bons frutos aos nobrenses e visitantes, que poderão apreciar as mais variadas formas de arte e cultura desenvolvidas neste local que abriga não apenas inúmeras belezas naturais, como também diversas preciosidades artístico-culturais.
Assessoria de Imprensa / Aline Wendpap
Foi uma tarde inesquecível em que me deliciei, não apenas com o café maravilhoso a mim servido, como também com as várias expressões de arte que se pode encontrar naquele lugarzinho aconchegante, que abriga o Instituto Nobres Vozes, conhecido também pela sigla “INNOVO”. Nome bastante apropriado, uma vez que, vejo como real inovação o que aquela galera do bem tem feito por esta cidade.
Eu sei bem o que é tentar aproximar a arte da comunidade e não é uma tarefa fácil, já que as pessoas, na maioria das vezes tem medo do desconhecido. Como é gratificante ver crianças, que muitas vezes não sabem nem ler direito, tocando instrumentos, cantando afinadas ou ainda pintando telas ao lado de artistas do renome de um Jonas Barros, como aconteceu ano passado no Instituto.
Artista que é artista não desiste nunca, não abandona a sua arte e persiste, mesmo quando todas as condições são desfavoráveis... Enxerga além... E vai a luta para transformar a dor em algo belo, que possa ser admirado pelos demais.
O que se pode dizer de um violeiro autodidata que toca de igual para igual com violeiros(as) do naipe de uma Bruna Viola (elogiada nacionalmente em critica publicada na revista Bravo!), o Anderson Baraviera está de parabéns, pois não ficou restrito a tocar sua viola, mas arregaçou as mangas, enviou um projeto para a Funarte e foi premiado! Que isto sirva de exemplo a outros tantos artistas que muitas vezes desejam apenas aparecer, mas não conseguem passar as técnicas e/ou os talentos adiante.
Eu acredito e vou sempre acreditar que se a arte não é a melhor maneira de salvarmos o mundo, pelo menos é a mais bela e divertida! O que seria do mundo se as pessoas não se expressassem? Não teria graça nenhuma! Bendita seja a pessoa que primeiro se expressou na história da humanidade, pois daí surgiu todasformas de arte, como a realizada pelas artesãs Márcia, dona Maria Vitorina (especialista em panelas de barro) e Juraci. Elas fazem o que gostam, compartilham seus produtos e ainda repassam seus conhecimentos através de oficinas de artesanato, que ocorrem no Ponto de Cultura. Sem essas pessoas nossa vida seria sem sal nem açúcar, nossas casas não teriam vida e o mundo viveria bem mais estressado.
É fantástico ver ainda que, por mais distante que se esteja dos grandes centros urbanos, a cultura sempre pulsa nas veias dos amantes da arte. Como é o caso de Sirlene e Jefferson Borralho, peças fundamentais no andamento do Instituto Nobres Vozes, ele com seu olhar jurídico faz a arte se tornar prática sem perder a majestade e ela com sua organização e disciplina musical. Pessoas como essas são importantes, pois direcionam as “mentes brilhantes” dos artistas organizando o movimento fluído da cultura e arte.
A Prefeitura de Nobres tem sido uma parceira neste conjunto, compondo juntamente com o INNOVO uma melodia harmônica, que certamente trará bons frutos aos nobrenses e visitantes, que poderão apreciar as mais variadas formas de arte e cultura desenvolvidas neste local que abriga não apenas inúmeras belezas naturais, como também diversas preciosidades artístico-culturais.
Para refletir!
"A vida me afastou de pessoas que eu pensava que seriam para sempre, e me aproximou de outras que eu nunca imaginava conhecer".
(Deyseh Lúcide)
terça-feira, 27 de março de 2012
A Eterna Peleja entre o Capital e aquilo que é Capital
Prezado Secretário de Estado, Prezado Diretor Geral,
Prezada Superintendente, Excelentíssima Ministra,
Prezados e prezadas de todo o País, escutai-nos!
Se soarmos, assim, repetitivos,
Perdoai-nos, oh, senhores e senhoras!
É que assim, obstinados, o fazemos:
Ensaiamos todo dia, toda hora!
Não nos furtamos, pois, nesta missiva,
De ecoar o nosso coro tão antigo:
Já há dez anos pleiteamos nosso Prêmio:
O do Teatro, o do Brasil, o da Alforria.
Da liberdade do “Senhor do Capital”
Que só navega o mar dourado do incentivo.
Pelo fomento ao que, de fato, é brasileiro!
Do que é contínuo, permanente e inventivo!
E em uníssono, também reivindicamos,
Que paguem aquilo que nos devem, há tanto tempo:
Myriam Muniz, Procultura e outros tantos.
Pois já vivemos entre “trancos e barrancos”.
Se “fim de ano” não é dezembro,
E “mês que vem” não é janeiro,
“Primeiro trimestre” passa março
Então, “abril” é o terceiro?
Porque não podem organizar a casa toda?
Um cronograma anual caía bem.
Mas bem sabemos, há eleição e coisa tal,
Também tem Copa e coisas mais, que não convém...
Nosso recado “espistolovisual”
Segue nas redes, por aí, Brasil afora,
Pra Fundações, Secretarias e Conselhos,
Para quem curtir, compartilhar, mandar na hora!
Redemoinho é de vento e é de água
Enxuga e molha, é espiral, nunca tem fim.
Em todo canto canta sua toada
Reverberando sua voz pelos Brasis.
O Teatro Ogan e Campo Novo do Parecis apóia esta causa!
http://movimentoredemoinho.blogspot.com.br/
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Teatro Ogan
Secultur realiza Roda de Capoeira
O Governo Municipal e a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secultur), através do Departamento de Cultura convidam a comunidade campo pareciense para prestigiar a "Roda de Capoeira" que acontece no próximo dia 31 de março (sábado), às 19h, na Praça da Cultura.
O evento contará com a participação de capoeiristas dos municípios de Tangará da Serra, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Juara e Cuiabá e tem como principal objetivo promover a socialização e o intercâmbio entre os praticantes desta arte.
Silvia Schneiders
Diretora de Cultura
Cia Revelação de Teatro é aprovada no Intercâmbio Cultural
A Cia Revelação de Teatro teve seu espetáculo “Parangolé” aprovado no processo seletivo de Intercâmbio e Difusão Cultural do estado de Mato Grosso podendo, agora, ser apresentado em qualquer cidade mato-grossense, desde que a mesma solicite junto à Secretaria de Estado de Cultura (SEC - MT).
Parangolé no X FEMUTE |
“Parangolé” é um espetáculo que convida a olhar de uma forma poética para a infância, que não é simplesmente uma fase da vida, mas um estado de espírito em que predominam a brincadeira e o jeito divertido de desvelar o mundo, de fazer arte sendo artista ou arteiro... e, dessa maneira, crianças, jovens e adultos podem se reconhecer nas inusitadas situações presentes num espetáculo cheio de cores, tons e imagens da infância.
"Menino entra na roda pra você brincar também..." |
O Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural tem como objetivo promover a difusão e intercâmbio da cultura brasileira nas áreas das artes visuais, do circo, da dança, do teatro, da música, do audiovisual, da memória, do movimento social negro, do patrimônio museológico, do patrimônio cultural, das novas mídias, do design, de serviços criativos, das humanidades, da diversidade cultural e de outras expressões culturais consideradas relevantes pelo Ministério da Cultura.
A magia que balança o mundo! |
segunda-feira, 26 de março de 2012
Democracia: Para refletir! - O Brasil na Visão dos Americanos
Reportagem da TV americana mostrando o potencial do Brasil. Muito interessante.O programa que fez esta reportagem chama-se 60 Minutes da Tv CBS. Não quer dizer que a reportagem sobre o Brasil tenha 60 minutos, a reportagem está completa e dura 13 minutos.
Reparem quando o reporter compara Brasília a cidade dos Jetsons (desenho animado futurista dos anos 60), fala da alta tolerância dos brasileiros a corrupção, a falta de ambição e o famoso jeitinho brasileiro. Na minha opinião faltou falar é claro, do maior responsável do bom momento que o Brasil atravessa - o Plano Real.
Por Buenopolis
domingo, 25 de março de 2012
Festival do Minuto 2012
Acesse o álbum de fotos do Festival do Minuto 2012, evento ocorrido na Praça Municipal Odenir Ortolan, em Campo Novo do Parecis.
A promoção é do Planeta Minuto, e em Campo Novo do Parecis contou com a parceria do Ponto de Cultura Ninho do Sol e da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secultur).
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Chimamanda Adichie: O perigo de uma única história
Uma contadora de histórias nos fala sobre o que gosta de chamar "o perigo de uma história única". Uma lição de vida.
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sábado, 24 de março de 2012
Grupo de Teatro Revelação lança blog
Criado no dia 15 de março de 2002 sob direção de Francislaine Almeida, o Grupo de Teatro Revelação nasceu das oficinas de teatro ministradas no Departamento de Cultura de Campo Novo do Parecis, com alunos entre 6 a 9 anos. Hoje possui um elenco com 20 integrantes, desde atores e equipe técnica.
Hoje, além da atuação, o grupo desenvolve o trabalho de iniciação a direção. São adolescentes experimentando a arte e a responsabilidade do ato de teatrar.
O Grupo de Teatro Revelação atua no município como espelho referencial para crianças da área do teatro, especialmente das dez turmas trabalhadas na Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secultur).
Ao longo desses dez anos de trabalhos o Grupo de Teatro Revelação vem desenvolvendo um repertório de encenações de grandes autores voltados para o público infantil e infanto-juvenil, com adaptações inteligentes que agradaram e agradam plateias diversificadas e exigentes.
Entre os muitos espetáculos trabalhados pelo grupo, o espetáculo "Parangolé" promoveu uma oficina diária de resgate e redescobrimento de brincadeiras e contos populares que deram sabor a nossa infância, a infância de nossos pais, nossos avós e bisavós. Para qualquer idade a única ordem é a Diversão.
Espetáculos Trabalhados
Na floresta só tem brigas
O fantástico mundo da imaginação
A Bailarina de Cristal
Eu chovo, tu choves, ele chove
O Macaco Malandro
Ploc a borboletinha mais linda que eu já vi
Chapeuzinho vermelho
Os Saltimbancos
O pequeno príncipe
Divas no divã
Parangolé
Para maiores informações acesse o blog: http://grupodeteatrorevelacao.blogspot.com.br/
Cleiton Almeida em "Os Saltimbancos"
Hoje, além da atuação, o grupo desenvolve o trabalho de iniciação a direção. São adolescentes experimentando a arte e a responsabilidade do ato de teatrar.
O Grupo de Teatro Revelação atua no município como espelho referencial para crianças da área do teatro, especialmente das dez turmas trabalhadas na Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secultur).
"A magia que balança o mundo..."
Ao longo desses dez anos de trabalhos o Grupo de Teatro Revelação vem desenvolvendo um repertório de encenações de grandes autores voltados para o público infantil e infanto-juvenil, com adaptações inteligentes que agradaram e agradam plateias diversificadas e exigentes.
Entre os muitos espetáculos trabalhados pelo grupo, o espetáculo "Parangolé" promoveu uma oficina diária de resgate e redescobrimento de brincadeiras e contos populares que deram sabor a nossa infância, a infância de nossos pais, nossos avós e bisavós. Para qualquer idade a única ordem é a Diversão.
Revelação de Teatro no 14º FETESG
Espetáculos Trabalhados
Na floresta só tem brigas
O fantástico mundo da imaginação
A Bailarina de Cristal
Eu chovo, tu choves, ele chove
O Macaco Malandro
Ploc a borboletinha mais linda que eu já vi
Chapeuzinho vermelho
Os Saltimbancos
O pequeno príncipe
Divas no divã
Parangolé
Para maiores informações acesse o blog: http://grupodeteatrorevelacao.blogspot.com.br/
Flor de Menina prepara o espetáculo "A Caminho da Eternidade"
Prólogo
Agora que está tudo em silêncio
E que a calma me beija o coração
Quero dizer adeus
Porque chegou a hora de seguir meu caminho.
A alma retorna às estrelas
Lá do meu céu me envolverei na noite
me embalarei nos meus sonhos
E espantarei todos os meus medos.
Lá do meu céu...
Pois estou à caminho da eternidade!
Prólogo, em seu real significado, é a primeira parte de uma tragédia, mas pode ser também a primeira personagem a entrar em cena para fazer a introdução de um espetáculo.
Prólogo é o primeiro ato do espetáculo "A Caminho da Eternidade" que será apresentado pela Cia de Arte Flor de Menina em forma de balé clássico, juntando todos os sete céu numa só apresentação.
Agora que está tudo em silêncio
E que a calma me beija o coração
Quero dizer adeus
Porque chegou a hora de seguir meu caminho.
A alma retorna às estrelas
Lá do meu céu me envolverei na noite
me embalarei nos meus sonhos
E espantarei todos os meus medos.
Lá do meu céu...
Pois estou à caminho da eternidade!
Prólogo, em seu real significado, é a primeira parte de uma tragédia, mas pode ser também a primeira personagem a entrar em cena para fazer a introdução de um espetáculo.
Prólogo é o primeiro ato do espetáculo "A Caminho da Eternidade" que será apresentado pela Cia de Arte Flor de Menina em forma de balé clássico, juntando todos os sete céu numa só apresentação.
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Espetáculo "Histórias, Birutas e Batutas" será apresentado no IX Seminário de Cultura
“Histórias Birutas e Batutas” de Alicce Oliveira será apresentado em Alta Floresta durante o IX Seminário de Cultura, no dia 31 de março, às 14h, no Museu de História Natural de Alta Floresta.
O espetáculo foi concebido sob medida para encantar o público de todas as idades. O mesmo revive a forma mais ancestral de apresentação das histórias, a do uso da palavra e das canções de acalanto. Num cenário aparentemente simples, composto por muita imaginação do público.
As histórias: Festança na beira do rio; João Jiló e Moncho e a Mancha, são contadas de forma dinâmica, criativa, alegre onde a narrativa oral cênica instiga e cativa a platéia que interage com a narradora em diversos momentos de brincadeiras durante o desenrolar das histórias. A partir daí, a narradora de histórias conduz o público ouvinte em uma irresistível, envolvente e deliciosa viagem imaginária.
O IX Seminário de Cultura de Alta Floresta discutirá Cultura e Identidade nos dias 30 e 31 de março e 1º de abril de 2012, no Museu de História Natural de Alta Floresta. As inscrições podem ser feitas no Centro Cultural (praça do Avião) por apenas R$ 10,00. Confira abaixo a programação completa:
Programação do Seminário
Dia 30/03
19h30 - Mesa redonda: Cultura e identidade: conceitos atuais
- Virgínia Neves Salles - MsC. em Ensino de Linguas
- Jeane Freitas Rocha – Pedagoga –Professora – MsC. em Educação
- Eliete Teresa Franchini Fouto - Pedagoga – Professora na UNEMAT/D.C.Bio - MsC. em Educação
Dia 31/03
8h30 – Mesa redonda Cultura, Território e Identidade
- Vander de Freitas Rocha – Engenheiro Agrônomo
- Alexandre Olival – Coordenador do Projeto Sementes do Portal – Instituto Ouro Verde
- Ronaldo Adriano – Cineasta – Ator e Diretor - Membro do Teatro Experimental de Alta Floresta
14h às 14h50 – Espetáculo de contação de histórias “Histórias, birutas e Batutas” de Alice Oliveira
15h às 15h30 – Conversa sobre o Espetáculo
16h às 18h – mesa redonda - A Contação de histórias como possibilidade de trabalho
- Cássia Dall’ Igna – Filóloga – Professora e integrante da equipe pedagógica da Secretaria Municipal de Educação
- Eliane Malacarne – Filóloga – Professora e integrante da equipe pedagógica da Secretaria Municipal de Educação
- Mirna Lange – Bióloga – Coordenadora do Programa Mais Educação na Escola Vicente Francisco da Silva
Dia 01/04
Das 08h às 12h - As relações entre Arte e ambiente
- Angélica Müller – Bióloga - atriz no Teatro Experimental de Alta Floresta
- Ingrid de Lara Ribeiro - Bióloga - Bolsista Técnica AT Projeto REFLORA - Herbário da Amazônia Meridional
- Fabiana Ferreira Cabral - Bióloga - Bolsista CNPq - Herbário da Amazônia Meridional
Assessoria TEAF
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Teatro Ogan
O valor "real"
Um famoso palestrante começou um seminário numa sala com 200 pessoas, segurando uma nota de R$100,00.
Ele perguntou. Quem de vocês quer esta nota de R$100,00?
Todos ergueram a mão.
Então ele disse. Darei esta nota a um de vocês esta noite mas, primeiro, deixem-me fazer isto. Então, ele amassou totalmente a nota e perguntou outra vez. Quem ainda quer esta nota? E continuou. E se eu fizer isso, deixou a nota cair ao chão, começou a pisá-la e esfregá-la. Depois, pegou a nota, agora já imunda e amassada e perguntou. E agora? Quem ainda vai querer esta nota de R$100,00? Todas as mãos voltaram a se erguer.
O palestrante voltou-se para a platéia e disse que lhes explicaria o seguinte. Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês continuarão a querer esta nota, porque ela não perde o valor. Esta situação também acontece conosco. Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos nos sentindo sem importância. Mas, não importa, jamais perderemos o nosso valor. Sujos ou limpos, amassados ou inteiros, magros ou gordos, altos ou baixos, nada disso importa! Nada disso altera a importância que temos!
O preço de nossas vidas, não é pelo que aparentamos ser, mas, pelo que de fato somos, fazemos e sabemos.
sexta-feira, 23 de março de 2012
Entrevista na CNTV - Dia dos Contadores de Histórias
Em comemoração ao Dia Internacional do Contador de Histórias, o Teatro Ogan divulgou no último dia 20 de março, na CNTV canal 12, o espetáculo "Sete Histórias" que está sendo montado pelo mesmo.
Clique e acesse o álbum de fotografias.
Sobre o Dia dos Contadores de Histórias
O Dia Internacional do Contador de Histórias é comemorado em 20 de março, principalmente na Europa. É uma data de celebração mundial e coincide com o início da primavera no hemisfério norte, e do outono no hemisfério sul.
As raízes do evento iniciaram em 1991, na Suécia, e chamava-se “Dia de Todos os Contadores de Histórias”. O evento prosseguiu em 1992, mas após foi perdendo força. Em 1997, contadores de histórias em Perth, Austrália Ocidental coordenaram uma celebração durante uma semana, comemorando o 20 de março como o Dia Internacional dos Narradores Orais. Ao mesmo tempo, no México e outros países da América do Sul, o 20 de março foi celebrado como o Dia Nacional dos Narradores.
A partir de 2001, a rede escandinava de contadores de histórias deu um novo impulso ao 20 de março, e a partir do ano seguinte, o evento espalhou-se da Suécia para a Noruega, Dinamarca, Finlândia e Estonia. Em 2003, a idéia chegou ao Canadá e outros países. Assim, o evento tornou-se conhecido internacionalmente como o Dia Mundial do Contador de Histórias.
A França iniciou em 2004 e no ano seguinte já eram 25 países em 5 continentes. Em 2007 aconteceu um festival em Newfoundland, Canadá. Em 2008 a Holanda participou com um grande evento chamado Vertellers no de Aanval' e três mil crianças ficaram surpresas com a aparição repentina de contadores de histórias em sala de aula. Em 2009, houve eventos na Europa, Ásia, África, América do Norte, América do Sul e Austrália.
Cada ano, muitos dos eventos de contadores de histórias individuais que acontecem ao redor da Terra, estão ligados por um tema comum. Cada ano, o tema é identificado e acordado por contadores de histórias de todo o mundo:
2004 – Pássaros
2005 – Pontes
2006 – A Lua
2007 – O Andarilho
2008 – Sonhos
2009 – Vizinhos
2010 – Luz e Sombra
2011 – Água
2012 – Árvores
Festival do Minuto será exibido hoje na Praça da Cultura
Domestic house spider in search of adventure.
Menção honrosa no concurso Preguiça.
Dezembro de 2011.
Um dos 41 filmes de até 1 minuto que serão exibidos na Mostra "Os Melhores Minutos de 2011", com início logo mais à noite (19h30), na Praça da Cultura.
A promoção é do Planeta Minuto e em Campo Novo do Parecis conta com a parceria do Ponto de Cultura Ninho do Sol e da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secultur).
quinta-feira, 22 de março de 2012
Festival do Minuto será exibido na Praça do Boa Esperança
O vírus contamina a máquina e se propaga pela rede, o menino tenta destruir mas também é devorado pela praga que continua infectando o mundo.
Graffiti - Thiago Vaz
Fotografia - Fabbinho
Produção - Graffiti com Pipoca
Um dos 41 filmes de até 1 minuto que serão exibidos na Mostra "Os Melhores Minutos de 2011", com início logo mais à noite (19h30), na Asociação de Moradores do Bairro Boa Esperança.
A promoção é do Planeta Minuto e em Campo Novo do Parecis conta com a parceria do Ponto de Cultura Ninho do Sol e da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secultur).
Para refletir!
"Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde..."
(Dalai Lama)
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Teatro Ogan
quarta-feira, 21 de março de 2012
Jardim das Palmeiras recebe o Festival do Minuto 2012
A Mostra "Os Melhores Minutos de 2011" será apresentada na Praça do Bairro Jardim das Palmeiras logo mais, às 19h30.
A promoção é do Planeta Minuto em parceria com o Ponto de Cultura Ninho do Sol e a ecetaria Municipal de Cultura e Turismo (Secultur). Participe!
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terça-feira, 20 de março de 2012
Madre Tarcila participa da exibição do Festival do Minuto
Iniciou na noite de hoje, 20 de março, a Rede de exibição dos Melhores Minutos de 2011, promovida pelo Festival do Minuto em mais de 200 cidades de 22 estados brasileiros, incluindo Campo Novo do Parecis.
Nesta edição, o festival conta com 41 filmes de até 1 minuto, premiados nas 13 categorias durante o ano de 2011. Em nosso município, a abertura aconteceu na Praça Municipal Odenir Ortolan e foi prestigiada por estudantes da Escola Estadual Madre Tarcila, em sua maioria.
O festival conta com a parceria do Ponto de Cultura Ninho do Sol e do Departamento de Cultura da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secultur), que estarão exibindo o mesmo nas praças públicas até o dia 23 de março, sexta-feira, iniciando sempre às 19h30.
Acompanhe e prestigie a programação:
21 de março - Praça do Bairro Jardim das Palmeiras;
22 de março - Praça do Bairro Boa Esperança;
23 de março - Praça da Cultura.
Nesta edição, o festival conta com 41 filmes de até 1 minuto, premiados nas 13 categorias durante o ano de 2011. Em nosso município, a abertura aconteceu na Praça Municipal Odenir Ortolan e foi prestigiada por estudantes da Escola Estadual Madre Tarcila, em sua maioria.
O festival conta com a parceria do Ponto de Cultura Ninho do Sol e do Departamento de Cultura da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secultur), que estarão exibindo o mesmo nas praças públicas até o dia 23 de março, sexta-feira, iniciando sempre às 19h30.
Acompanhe e prestigie a programação:
21 de março - Praça do Bairro Jardim das Palmeiras;
22 de março - Praça do Bairro Boa Esperança;
23 de março - Praça da Cultura.
ECAD, me processa!
Blogueiro defende o fim do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD).
Festival do Minuto inicia hoje na Odenir Ortolan
Martina - O primeiro banho após a água corrente.
Um dos 41 filmes de até 1 minuto que serão exibidos na Mostra "Os Melhores Minutos de 2011", com início logo mais à noite (19h30), na Praça Municipal Odenir Ortolan.
A promoção é do Planeta Minuto e em Campo Novo do Parecis conta com a parceria do Ponto de Cultura Ninho do Sol e da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secultur).
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Para refletir!
"Há duas espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e ... os amigos, que são os nossos chatos prediletos."
(Mário Quintana)
segunda-feira, 19 de março de 2012
Roubalheira no Ecad, diretores serão indiciados por formação de quadrilha, cartel e apropriação indébita
No fim de abril, a CPI do Senado que investiga a atuação do Escritório Central de Direitos Autorais (Ecad) concluirá seus trabalhos, com acusações pesadas contra o órgão privado responsável por arrecadar recursos que deveriam ser repassados aos artistas. Em quase 100 páginas, o esboço do relatório obtido por ISTOÉ aponta irregularidades graves na conduta do Ecad e pedirá o indiciamento de pelo menos quatro dos seus diretores por formação de quadrilha, cartel e apropriação indébita
Além disso, os senadores vão sugerir a criação de um ente público com autonomia para fiscalizar e punir o Ecad, que atualmente dispõe de ampla soberania para agir. Entre os fatos encontrados pela CPI estão excessos cometidos por fiscais – que chegaram a interromper casamentos para cobrar as taxas –, a não distribuição de cerca de R$ 90 milhões aos compositores em 2010 e o pagamento de pró-labores milionários para seus diretores.
Para o presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), a principal constatação dos parlamentares é o acúmulo de prejuízos aos artistas ao longo dos anos. Livre para decidir preços cobrados para cada execução e os percentuais repassados aos compositores, a diretoria do Ecad passou os últimos anos nadando num mar de impunidade e independência, diz a CPI. “Foi uma brecha aberta pelo País e que propiciou a formação dessa caixa-preta que é o Escritório Central. Ele não conta com nenhum órgão que o fiscalize”, avalia Rodrigues.
O preço da liberdade do Ecad foi pago pelos artistas, como ficou demonstrado no processo movido no Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade), no qual o órgão já foi condenado em primeira instância.
As associações que compõem o órgão de arrecadação estariam combinando os preços cobrados para a execução das obras musicais e de fonogramas, o que configura formação de cartel. Além disso, pesa contra o Ecad a acusação de descumprimento da lei segundo a qual o órgão não teria finalidade de obtenção de lucro. Contrariando a lei, em 2010, o Ecad arrecadou R$ 430 milhões e distribuiu apenas R$ 340 milhões. O restante foi parar em sua conta.
Além disso, os documentos da CPI mostram que a diretoria do Ecad utiliza créditos retidos arrecadados de autores desconhecidos. Em tese, o dinheiro deveria ficar numa conta separada à espera da manifestação dos respectivos artistas. As conclusões dos trabalhos da CPI certamente vão exigir mudanças profundas no atual modelo de arrecadação de direitos autorais. O fim da CPI do Senado marcará o início de uma ofensiva a um órgão privado que abusa de suas prerrogativas e faz o que bem entende com o dinheiro que deveria chegar às mãos dos artistas do País.
Além disso, os senadores vão sugerir a criação de um ente público com autonomia para fiscalizar e punir o Ecad, que atualmente dispõe de ampla soberania para agir. Entre os fatos encontrados pela CPI estão excessos cometidos por fiscais – que chegaram a interromper casamentos para cobrar as taxas –, a não distribuição de cerca de R$ 90 milhões aos compositores em 2010 e o pagamento de pró-labores milionários para seus diretores.
Para o presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), a principal constatação dos parlamentares é o acúmulo de prejuízos aos artistas ao longo dos anos. Livre para decidir preços cobrados para cada execução e os percentuais repassados aos compositores, a diretoria do Ecad passou os últimos anos nadando num mar de impunidade e independência, diz a CPI. “Foi uma brecha aberta pelo País e que propiciou a formação dessa caixa-preta que é o Escritório Central. Ele não conta com nenhum órgão que o fiscalize”, avalia Rodrigues.
O preço da liberdade do Ecad foi pago pelos artistas, como ficou demonstrado no processo movido no Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade), no qual o órgão já foi condenado em primeira instância.
As associações que compõem o órgão de arrecadação estariam combinando os preços cobrados para a execução das obras musicais e de fonogramas, o que configura formação de cartel. Além disso, pesa contra o Ecad a acusação de descumprimento da lei segundo a qual o órgão não teria finalidade de obtenção de lucro. Contrariando a lei, em 2010, o Ecad arrecadou R$ 430 milhões e distribuiu apenas R$ 340 milhões. O restante foi parar em sua conta.
Além disso, os documentos da CPI mostram que a diretoria do Ecad utiliza créditos retidos arrecadados de autores desconhecidos. Em tese, o dinheiro deveria ficar numa conta separada à espera da manifestação dos respectivos artistas. As conclusões dos trabalhos da CPI certamente vão exigir mudanças profundas no atual modelo de arrecadação de direitos autorais. O fim da CPI do Senado marcará o início de uma ofensiva a um órgão privado que abusa de suas prerrogativas e faz o que bem entende com o dinheiro que deveria chegar às mãos dos artistas do País.
Para refletir!
"A necessidade geral da arte é a necessidade racional que leva o homem a tomar consciência do mundo interior e exterior e a fazer um objeto no qual se reconheça a si próprio".
(Georg Hegel)
domingo, 18 de março de 2012
Marta Porto: “A Cultura ainda não é prioridade”
Em silêncio desde que saiu do Ministério da Cultura, Marta Porto fala de problemas de gestão na gestão do Projeto dos Pontos de Cultura.
RIO - Desde que saiu do Ministério da Cultura (MinC), Marta Porto vinha se mantendo em silêncio. Chegou-se a se especular que a ex-secretária de Cidadania e Diversidade Cultural, no cargo entre maio e setembro do ano passado, poderia substituir Ana de Hollanda na pasta e que teria sido essa a razão dos desentendimentos entre ela e a ministra. Mas, em entrevista exclusiva ao GLOBO, Marta diz que faltou compatibilidade e confiança na atual gestão do MinC. Atualmente preparando um livro sobre política cultural — inclusive tratando de sua experiência no governo —, a ser lançado este ano, Marta trata ainda da crise nos Pontos de Cultura e do que chama de "vazio político" na cultura brasileira.
O GLOBO: Por que você deixou o MinC após poucos meses de gestão?
MARTA PORTO: Por falta de compatibilidade política e de confiança mútua. Assumi ao longo da vida profissional posições e compromissos públicos sobre vários dos temas que tensionaram o debate cultural desde o início dessa gestão e estar numa posição de liderança no Ministério da Cultura exigia naturalmente um alinhamento impossível. Por outro lado, assumi o comando de duas secretarias complexas e com maior relação com os movimentos culturais, a de Cidadania e a da Diversidade com um quadro administrativo e de gestão caótico. Desde o princípio tinha a firme convicção que era possível atravessar esse primeiro momento atuando em duas frentes: mobilizando a capacidade técnica instalada no MinC para identificar e apresentar soluções rápidas, imprimindo mais transparência aos processos, e em paralelo ampliar o debate político, dentro e fora do governo, da necessidade de estabelecermos um novo marco para a política de cidadania e diversidade cultural, a partir de macro programas com maior inserção no debate feito do Estado e na sociedade brasileira, juventude, infância, direitos culturais. Foi uma tese derrotada e isso faz parte do jogo.
O GLOBO: Na época, falou-se que havia um movimento de articulação para que você substituísse Ana de Hollanda. E se falou que isso poderia ter sido a razão para o rompimento entre você e a ministra. Isso é verdade?
MARTA PORTO: Houve boatos e não articulação. Sem dúvida isso não ajudou para estabelecer uma relação de confiança entre pessoas que não se conheciam, mas não foi o motivo.
O GLOBO: Desde sua saída, há boatos de que seu nome é cotado para o ministério. Alguma vez você foi consultada?
MARTA PORTO: Nunca fui consultada.
O GLOBO: Quando você deixou o MinC, você publicou um comentário em sua página no Facebook, que indicava que os projetos da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural não foram priorizados. Isso aconteceu? Os Pontos de Cultura, por exemplo, deixaram de ser prioridade?
MARTA PORTO: Tenho que reconhecer que houve um grande esforço de agir para colocar todas as dívidas com os Pontos de Cultura um dia, para compreender as complexidades do programa e buscar soluções. Mas desde o princípio a prioridade política foi estruturar a Secretaria de Economia Criativa e apostar politicamente nesse caminho. Perdemos a chance de propor uma política de cultura sintonizada com os principais desafios da sociedade brasileira para além da economia: a democracia e todos os valores culturais que ela exige para ser mais do que um regime político. Criar as condições de participar da elaboração de uma nova agenda de direitos e cidadania onde o acesso a cultura - como oportunidade de criar e ser reconhecido, mas também de conhecer o desconhecido - se estabelece como um direito do cidadão, discutido não mais como discurso, mas como plataforma de Estado com os recursos necessários para engajar municípios, estados e redes culturais para superar as condições de desigualdade que se mantém há séculos nesse país. Estávamos desenvolvendo as condições técnicas e políticas para que isso fosse possível em pouco tempo, estimulando o debate intergovernamental e com as redes de produção cultural, mergulhando nas pesquisas, debatendo internamente. Como esse é caminho que vem sendo discutido amplamente nos últimos anos no país, não foi difícil encontrar as condições na sociedade para rapidamente colocar algumas propostas objetivas, mas aí faltou a prioridade política que cito no texto que publiquei. A equipe foi sentindo que estava no lugar certo, mas no momento errado.
O GLOBO: Há alguma má vontade política com o programa dos Pontos de Cultura? Ao que você atribui os cortes orçamentários e as dívidas do Cultura Viva?
MARTA PORTO: Não acho que há má vontade, mas se criou em torno do programa uma visão quase messiânica o que não ajuda o debate político. Para se estabelecer como política pública e não como política pessoal ou privada que faz uso de recursos públicos, é necessário que o programa seja visto com racionalidade e a luz das informações e resultados que vem produzindo. Há problemas evidentes de gestão, de transparência no processo decisório, de relação Estado-Sociedade. Há também uma falta de clareza institucional para lidar com a diversidade dos próprios pontos de cultura e as condições de desigualdade que se instalaram dentro do próprio programa. O Cultura Viva é uma grande ideia, que permitiu ao Estado reconhecer e impulsionar um sem número de instituições culturais que antes não tinham acesso ao Estado, e isso em si já é uma grande vitória. Mas por outro lado, em 7 anos não criou as condições objetivas para preparar o Ministério da Cultura, e portanto o governo como um todo, para compreender e gerenciar as pecularidades dessa produção e dessas organizações. As dívidas são reflexo desse descontrole, do desejo de expandir cada vez mais as redes e da incapacidade do Estado de dar resposta efetiva para isso. Muitos dos recursos não são repassados por inadimplência das organizações ou por atrasos nas prestações de conta pelo próprio MinC.
O GLOBO: Três dos editais do programa foram cancelados pelo MinC no ano passado. Um deles foi o Agente Escola Viva. Em abril de 2011, um parecer da Consultoria Jurídica da AGU no MinC dizia que o prazo do programa Agente Escola Viva deveria ser prorrogado. Mas, 15 dias depois, um novo parecer assinado pela mesma advogada da AGU substituiu o primeiro, com uma conclusão contrária à prorrogação. O que aconteceu?
MARTA PORTO: É preciso dizer que fui nomeada formalmente pelo Diário Oficial em 5 de maio 2011 e que antes dessa data não tinha acesso aos processos, acompanhava e orientava as decisões a partir das discussões feitas com a equipe técnica. Nesse caso o que ocorreu, é que em março 2011 foram feitas consultas formais à Conjur do Ministério da Cultura sobre a validade de dois editais - Agente Escola Viva, publicado em 14 de julho 2009 e Agente Cultura Viva, este publicado em 15 de setembro de 2009 -, solicitando um pronunciamento formal sobre a vigência dos editais para proceder aos trâmites de validação dos processos. Os pareceres que nos chegaram, emitidos com um dia de diferença, tinham posições contraditórias o que causou estranhamento na área técnica. Fizemos uma reunião com o coordenador da Conjur, Dr. Claudio Peret, solicitando uma posição consolidada que orientasse a decisão final e
ela nos foi entregue através de parecer assinado pela Conjur em 20 de abril. Isso consta nos autos do processo e com base nisso em junho já nomeada, tomei as medidas de cancelamento dos editais. A carta onde divulgo aos selecionados a posição do Ministério da Cultura, foi um cuidado ético, proposto em reunião com a Comissão Nacional de Pontos de Cultura realizada em Brasília em maio. Naquele momento, nos pareceu que diante das consequências para todos os envolvidos, era a única atitude esperada de um gestor, que se dirigisse a cada um explicando as razões do cancelamento, se solidarizando com as consequências e propondo soluções. Lamento que hoje, essa postura de cuidado seja usada com o propósito contrário.
O GLOBO: A atual gestão do MinC costuma dizer que as contas a pagar e dívidas deixadas pela gestão anterior para os Pontos de Cultura foram muito altas. Você concorda?
MARTA PORTO: Sim, eu concordo. Não se trata apenas de dívidas, mas de desorientação administrativa, de pilhas de processos sem resolução, de prestações de contas sem retorno desde 2008. Como lidar com tudo isso de forma respeitosa com as pessoas e cuidadosa com as exigências de ser governo e estado, sem provocar atrasos? É impossível.
O GLOBO: Como você avalia o trabalho de Ana de Hollanda? E como você avalia a forma com que a Cultura é tratada no governo Dilma?
MARTA PORTO: Vou lançar um livro ainda esse ano onde faço essa avaliação de forma mais cuidadosa e consistente. Acho que a cultura ainda não se tornou uma prioridade para o Estado e mesmo para a sociedade brasileira. Isso não acontece apenas no Brasil, recentemente o governo conservador espanhol tomou a medida de acabar com seu Ministério da Cultura, integrando suas atividades em outro Ministério. Tenho visto isto em todos os momentos da minha vida profissional, e creio que em boa parte a responsabilidade é nossa, dos pensadores, artistas, produtores e gestores de cultura que fomos incapazes de assumirmos um protagonismo nos grandes temas e desafios que o país e o mundo enfrentam. Silenciamos sobre as condições da democracia, os direitos humanos, a desigualdade social e mesmo, sobre a formação do cidadão, crianças e jovens e nos últimos anos deixamos de pensar também sobre temas que nenhuma outra esfera pública irá se dedicar: as artes, os direitos culturais, a crítica, o pensamento. Entendo que para qualquer governante seja difícil entender como se relacionar com esse vazio político. E a gestão da Ana de Hollanda, é um reflexo desse vazio e não a sua causa. Ainda assim, temos que lutar para que nossa contribuição possa se estabelecer de uma forma mais consistente, nossos programas articulem propostas com e para a sociedade, considerem as mudanças culturais em curso no mundo todo e a coloquem para que os governos possam refletir sobre as suas decisões. Creio nesse caminho construtivo e continuo ativamente trabalhando para isso.
O GLOBO: Você se arrepende de ter participado do MinC?
MARTA PORTO: Não, aprendi muito e acho que dei minha contribuição também. Nada pode ser lido com visão imediatista. Estar no MinC, no governo, levantou reflexões adormecidas que vieram a tona com muita intensidade.
O GLOBO: Você enxerga num futuro próximo a Cultura como uma política relevante para as instituições e governos brasileiros?
MARTA PORTO: Se não acreditasse, não estaria trabalhando, debatendo, propondo. Acredito e vou lutar sempre para que isso ocorra, simplesmente porque a democracia brasileira vai ser mais forte se contar com a diversidade cultural do seu povo e com a inovação que em das artes. Um país sem alma, não tem destino e a cultura pode contribuir muito para estabelecer outras e novas condições sociais.
Fonte: O GLOBO
RIO - Desde que saiu do Ministério da Cultura (MinC), Marta Porto vinha se mantendo em silêncio. Chegou-se a se especular que a ex-secretária de Cidadania e Diversidade Cultural, no cargo entre maio e setembro do ano passado, poderia substituir Ana de Hollanda na pasta e que teria sido essa a razão dos desentendimentos entre ela e a ministra. Mas, em entrevista exclusiva ao GLOBO, Marta diz que faltou compatibilidade e confiança na atual gestão do MinC. Atualmente preparando um livro sobre política cultural — inclusive tratando de sua experiência no governo —, a ser lançado este ano, Marta trata ainda da crise nos Pontos de Cultura e do que chama de "vazio político" na cultura brasileira.
O GLOBO: Por que você deixou o MinC após poucos meses de gestão?
MARTA PORTO: Por falta de compatibilidade política e de confiança mútua. Assumi ao longo da vida profissional posições e compromissos públicos sobre vários dos temas que tensionaram o debate cultural desde o início dessa gestão e estar numa posição de liderança no Ministério da Cultura exigia naturalmente um alinhamento impossível. Por outro lado, assumi o comando de duas secretarias complexas e com maior relação com os movimentos culturais, a de Cidadania e a da Diversidade com um quadro administrativo e de gestão caótico. Desde o princípio tinha a firme convicção que era possível atravessar esse primeiro momento atuando em duas frentes: mobilizando a capacidade técnica instalada no MinC para identificar e apresentar soluções rápidas, imprimindo mais transparência aos processos, e em paralelo ampliar o debate político, dentro e fora do governo, da necessidade de estabelecermos um novo marco para a política de cidadania e diversidade cultural, a partir de macro programas com maior inserção no debate feito do Estado e na sociedade brasileira, juventude, infância, direitos culturais. Foi uma tese derrotada e isso faz parte do jogo.
O GLOBO: Na época, falou-se que havia um movimento de articulação para que você substituísse Ana de Hollanda. E se falou que isso poderia ter sido a razão para o rompimento entre você e a ministra. Isso é verdade?
MARTA PORTO: Houve boatos e não articulação. Sem dúvida isso não ajudou para estabelecer uma relação de confiança entre pessoas que não se conheciam, mas não foi o motivo.
O GLOBO: Desde sua saída, há boatos de que seu nome é cotado para o ministério. Alguma vez você foi consultada?
MARTA PORTO: Nunca fui consultada.
O GLOBO: Quando você deixou o MinC, você publicou um comentário em sua página no Facebook, que indicava que os projetos da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural não foram priorizados. Isso aconteceu? Os Pontos de Cultura, por exemplo, deixaram de ser prioridade?
MARTA PORTO: Tenho que reconhecer que houve um grande esforço de agir para colocar todas as dívidas com os Pontos de Cultura um dia, para compreender as complexidades do programa e buscar soluções. Mas desde o princípio a prioridade política foi estruturar a Secretaria de Economia Criativa e apostar politicamente nesse caminho. Perdemos a chance de propor uma política de cultura sintonizada com os principais desafios da sociedade brasileira para além da economia: a democracia e todos os valores culturais que ela exige para ser mais do que um regime político. Criar as condições de participar da elaboração de uma nova agenda de direitos e cidadania onde o acesso a cultura - como oportunidade de criar e ser reconhecido, mas também de conhecer o desconhecido - se estabelece como um direito do cidadão, discutido não mais como discurso, mas como plataforma de Estado com os recursos necessários para engajar municípios, estados e redes culturais para superar as condições de desigualdade que se mantém há séculos nesse país. Estávamos desenvolvendo as condições técnicas e políticas para que isso fosse possível em pouco tempo, estimulando o debate intergovernamental e com as redes de produção cultural, mergulhando nas pesquisas, debatendo internamente. Como esse é caminho que vem sendo discutido amplamente nos últimos anos no país, não foi difícil encontrar as condições na sociedade para rapidamente colocar algumas propostas objetivas, mas aí faltou a prioridade política que cito no texto que publiquei. A equipe foi sentindo que estava no lugar certo, mas no momento errado.
O GLOBO: Há alguma má vontade política com o programa dos Pontos de Cultura? Ao que você atribui os cortes orçamentários e as dívidas do Cultura Viva?
MARTA PORTO: Não acho que há má vontade, mas se criou em torno do programa uma visão quase messiânica o que não ajuda o debate político. Para se estabelecer como política pública e não como política pessoal ou privada que faz uso de recursos públicos, é necessário que o programa seja visto com racionalidade e a luz das informações e resultados que vem produzindo. Há problemas evidentes de gestão, de transparência no processo decisório, de relação Estado-Sociedade. Há também uma falta de clareza institucional para lidar com a diversidade dos próprios pontos de cultura e as condições de desigualdade que se instalaram dentro do próprio programa. O Cultura Viva é uma grande ideia, que permitiu ao Estado reconhecer e impulsionar um sem número de instituições culturais que antes não tinham acesso ao Estado, e isso em si já é uma grande vitória. Mas por outro lado, em 7 anos não criou as condições objetivas para preparar o Ministério da Cultura, e portanto o governo como um todo, para compreender e gerenciar as pecularidades dessa produção e dessas organizações. As dívidas são reflexo desse descontrole, do desejo de expandir cada vez mais as redes e da incapacidade do Estado de dar resposta efetiva para isso. Muitos dos recursos não são repassados por inadimplência das organizações ou por atrasos nas prestações de conta pelo próprio MinC.
O GLOBO: Três dos editais do programa foram cancelados pelo MinC no ano passado. Um deles foi o Agente Escola Viva. Em abril de 2011, um parecer da Consultoria Jurídica da AGU no MinC dizia que o prazo do programa Agente Escola Viva deveria ser prorrogado. Mas, 15 dias depois, um novo parecer assinado pela mesma advogada da AGU substituiu o primeiro, com uma conclusão contrária à prorrogação. O que aconteceu?
MARTA PORTO: É preciso dizer que fui nomeada formalmente pelo Diário Oficial em 5 de maio 2011 e que antes dessa data não tinha acesso aos processos, acompanhava e orientava as decisões a partir das discussões feitas com a equipe técnica. Nesse caso o que ocorreu, é que em março 2011 foram feitas consultas formais à Conjur do Ministério da Cultura sobre a validade de dois editais - Agente Escola Viva, publicado em 14 de julho 2009 e Agente Cultura Viva, este publicado em 15 de setembro de 2009 -, solicitando um pronunciamento formal sobre a vigência dos editais para proceder aos trâmites de validação dos processos. Os pareceres que nos chegaram, emitidos com um dia de diferença, tinham posições contraditórias o que causou estranhamento na área técnica. Fizemos uma reunião com o coordenador da Conjur, Dr. Claudio Peret, solicitando uma posição consolidada que orientasse a decisão final e
ela nos foi entregue através de parecer assinado pela Conjur em 20 de abril. Isso consta nos autos do processo e com base nisso em junho já nomeada, tomei as medidas de cancelamento dos editais. A carta onde divulgo aos selecionados a posição do Ministério da Cultura, foi um cuidado ético, proposto em reunião com a Comissão Nacional de Pontos de Cultura realizada em Brasília em maio. Naquele momento, nos pareceu que diante das consequências para todos os envolvidos, era a única atitude esperada de um gestor, que se dirigisse a cada um explicando as razões do cancelamento, se solidarizando com as consequências e propondo soluções. Lamento que hoje, essa postura de cuidado seja usada com o propósito contrário.
O GLOBO: A atual gestão do MinC costuma dizer que as contas a pagar e dívidas deixadas pela gestão anterior para os Pontos de Cultura foram muito altas. Você concorda?
MARTA PORTO: Sim, eu concordo. Não se trata apenas de dívidas, mas de desorientação administrativa, de pilhas de processos sem resolução, de prestações de contas sem retorno desde 2008. Como lidar com tudo isso de forma respeitosa com as pessoas e cuidadosa com as exigências de ser governo e estado, sem provocar atrasos? É impossível.
O GLOBO: Como você avalia o trabalho de Ana de Hollanda? E como você avalia a forma com que a Cultura é tratada no governo Dilma?
MARTA PORTO: Vou lançar um livro ainda esse ano onde faço essa avaliação de forma mais cuidadosa e consistente. Acho que a cultura ainda não se tornou uma prioridade para o Estado e mesmo para a sociedade brasileira. Isso não acontece apenas no Brasil, recentemente o governo conservador espanhol tomou a medida de acabar com seu Ministério da Cultura, integrando suas atividades em outro Ministério. Tenho visto isto em todos os momentos da minha vida profissional, e creio que em boa parte a responsabilidade é nossa, dos pensadores, artistas, produtores e gestores de cultura que fomos incapazes de assumirmos um protagonismo nos grandes temas e desafios que o país e o mundo enfrentam. Silenciamos sobre as condições da democracia, os direitos humanos, a desigualdade social e mesmo, sobre a formação do cidadão, crianças e jovens e nos últimos anos deixamos de pensar também sobre temas que nenhuma outra esfera pública irá se dedicar: as artes, os direitos culturais, a crítica, o pensamento. Entendo que para qualquer governante seja difícil entender como se relacionar com esse vazio político. E a gestão da Ana de Hollanda, é um reflexo desse vazio e não a sua causa. Ainda assim, temos que lutar para que nossa contribuição possa se estabelecer de uma forma mais consistente, nossos programas articulem propostas com e para a sociedade, considerem as mudanças culturais em curso no mundo todo e a coloquem para que os governos possam refletir sobre as suas decisões. Creio nesse caminho construtivo e continuo ativamente trabalhando para isso.
O GLOBO: Você se arrepende de ter participado do MinC?
MARTA PORTO: Não, aprendi muito e acho que dei minha contribuição também. Nada pode ser lido com visão imediatista. Estar no MinC, no governo, levantou reflexões adormecidas que vieram a tona com muita intensidade.
O GLOBO: Você enxerga num futuro próximo a Cultura como uma política relevante para as instituições e governos brasileiros?
MARTA PORTO: Se não acreditasse, não estaria trabalhando, debatendo, propondo. Acredito e vou lutar sempre para que isso ocorra, simplesmente porque a democracia brasileira vai ser mais forte se contar com a diversidade cultural do seu povo e com a inovação que em das artes. Um país sem alma, não tem destino e a cultura pode contribuir muito para estabelecer outras e novas condições sociais.
Fonte: O GLOBO
Ninho do Sol exibe o Festival do Minuto 2012
O Festival do Minuto iniciará na próxima terça-feira, 20 de março, a edição anual da sua Rede de Exibição. São 41 dos melhores minutos (filmes em 60 segundos) produzidos de acordo com a avaliação da curadoria e do público durante o último ano. Escolas, faculdades e inúmeras instituição cultural (pontos de cultura, cineclubes, centros acadêmicos, bibliotecas comunitárias, etc) estão participando e exibirão os filmes selecionados.
As instituições parceiras recebem o material para promover a exibição dos vídeos mais bem cotados pela curadoria do Festival, boa parte deles premiados em diversas categorias nos concursos realizados ao longo de 2011.
Até agora a lista de instituições cadastradas já passa de 150 em 115 cidades de 22 estados. São as instituições que definem a data e o local da exibição, dentro da semana estipulada pelo festival. A perspectiva dos organizadores é ultrapassar os 200 locais de exibição.
O Festival do Minuto acontece desde 1991, e atualmente é permanente e online, ou seja, recebe vídeos diariamente e oferece prêmios aos melhores vídeos mensalmente.
Em 2011 o Festival abriu 13 concursos com temas variados e distribuiu R$ 55 mil em prêmios. Uma vez por ano, os melhores vídeos são selecionados dentre os milhares recebidos para exibição em todo o Brasil. Em 2012, a exibição ocorrerá de 20 a 25 de março gratuitamente.
Festival do Minuto em Campo Novo do Parecis
O Ponto de Cutura Ninho do Sol, instituição cadastrada no Festival do Minuto, se prepara para a exibição dos Melhores Minutos de 2011. A Mostra acontece de 20 a 23 de março, iniciando sempre às 19h30, em praças públicas de nossa cidade. Acompanhe a programação:
20 de março - Praça Municipal Odenir Ortolan;
21 de março - Praça do Bairro Jardim das Palmeiras;
22 de março - Praça do Bairro Boa Esperança;
23 de março - Praça da Cultura.
Participe!
As instituições parceiras recebem o material para promover a exibição dos vídeos mais bem cotados pela curadoria do Festival, boa parte deles premiados em diversas categorias nos concursos realizados ao longo de 2011.
Até agora a lista de instituições cadastradas já passa de 150 em 115 cidades de 22 estados. São as instituições que definem a data e o local da exibição, dentro da semana estipulada pelo festival. A perspectiva dos organizadores é ultrapassar os 200 locais de exibição.
O Festival do Minuto acontece desde 1991, e atualmente é permanente e online, ou seja, recebe vídeos diariamente e oferece prêmios aos melhores vídeos mensalmente.
Em 2011 o Festival abriu 13 concursos com temas variados e distribuiu R$ 55 mil em prêmios. Uma vez por ano, os melhores vídeos são selecionados dentre os milhares recebidos para exibição em todo o Brasil. Em 2012, a exibição ocorrerá de 20 a 25 de março gratuitamente.
Festival do Minuto em Campo Novo do Parecis
O Ponto de Cutura Ninho do Sol, instituição cadastrada no Festival do Minuto, se prepara para a exibição dos Melhores Minutos de 2011. A Mostra acontece de 20 a 23 de março, iniciando sempre às 19h30, em praças públicas de nossa cidade. Acompanhe a programação:
20 de março - Praça Municipal Odenir Ortolan;
21 de março - Praça do Bairro Jardim das Palmeiras;
22 de março - Praça do Bairro Boa Esperança;
23 de março - Praça da Cultura.
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