A estreia do filme aconteceu na Praça Odenir Ortolan em uma sessão de cinema itinerante aberto ao público.
Na sexta-feira (28) aconteceu o encerramento da Oficina de Cinema O Terceiro Olhar, com Amauri Tangará. Todos os participantes do curso foram contemplados com a entrega do certificado de participação e conclusão da oficina pela Secretaria de Cultura e Turismo. A cerimônia abriu as comemorações dos 25 anos de emancipação de Campo Novo do Parecis com a presença do prefeito Mauro Valter Berft, da vice-prefeita Edlamá Batista Marques e do secretário de Cultura e Turismo Vanderlei César Guollo.
A oficina teve início na segunda-feira (24), onde foram passadas as técnicas de criação e escrita de um roteiro de cinema. Na terça-feira (25) iniciaram as gravações do curta, pois para Amauri "a prática é a melhor maneira de se aprender a fazer cinema". Na quinta (27) e sexta-feira (28) foi feita a edição do curta-metragem “Diferente-Mente-Igual” de autoria dos próprios integrantes do curso.
Os cinco dias que durou a oficina foi importante tanto para os participantes, quanto para o ministrante, onde Tangará, durante a cerimônia de estreia do curta-metragem falou o quanto foram gratificantes os cinco dias de oficina. “Foi um prazer enorme fazer esse trabalho com essa rapaziada magnífica, a gente não faz arte a não ser para angariar afetos e eu saí daqui muito rico, rico de afeto, de companheiros, de amigos, de pessoas que eu conheci aqui”.
O cineasta também elogiou os trabalhos feitos pelo município através da valorização de suas diversas manifestações culturais. “Campo Novo do Parecis está no caminho certo, se a gente tivesse pelo menos 30 ou 40 municípios que fizessem o que é feito aqui, nossa história com certeza seria diferente”, elogia. Foi entregue nas mãos do prefeito Mauro Walter Berft o DVD do filme “Diferente-Mente-Igual”, filme este escrito, produzido, dirigido e editado pelos integrantes da Oficina de Cinema.
Fonte: Cristiano Pinto/Redação GazetaMT
domingo, 30 de junho de 2013
Arraiá do Chapadão divulga quadrilhas vencedoras
Aconteceu na noite de ontem (29) o Arraiá do Chapadão, reunindo na Praça de Eventos um grande público para prestigiar a festa junina coletiva e o Concurso "Quadrilhas de São João do Chapadão 2013".
A promoção é do Governo Municipal e a organização é da Secretaria de Educação e da Secretaria de Cultura e Turismo, juntamente com as escolas: EM Jardim das Palmeiras, EM Professor Antonio Pereira, EMEI Hestha Beatha, EMEI Jacinto Brólio, EMEI Jordana Araújo e EMEI Karine Maforte.
O Concurso "Quadrilhas de São João do Chapadão" é uma promoção do Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC) através do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura, e contou com a participação de seis quadrilhas concorrendo nas três categorias:
- Infantil - até 6 anos;
- Infanto-juvenil - de 7 a 14 nos;
- Adulto - 15 anos acima.
O Corpo de Jurados foi composto por Vanderlei César Guollo, secretário municipal de Cultura e Turismo e presidente do Conselho Municipal de Política Cultural; Tati Mendes, produtora da Cia D'Artes do Brasil; Amauri Tangará, ator e cineasta; Edilaine Rodrigues, secretária executiva do GGI; e Rozelha Barboza, atriz e oficineira de teatro do Ponto de Cultura Ninho do Sol - Teatro Ogan.
Abrindo o Concurso apresentou-se a Quadrilha Luar do Sertão, quadrilha convidada da EMEI Hestha Beatha Kettener Heidemann. Após as apresentações das quadrilhas concorrentes e a avaliação dos jurados, chegou-se ao seguinte resultado:
Categoria Infantil
1º Lugar - Quadrilha Girassóis do Parecis
EMEI Hestha Beatha Kettener Heidemann
diretora: Luiza Cristina Lopes
responsável: Marta Zawaski
2º Lugar - Quadrilha da Alegria
EMEI Karine Alves Maforte
Diretora: Delmira Maria Neta
Responsável: Nilza Gomes Roberto
Categoria Infanto-Juvenil
1º Lugar - Quadrilha do Mexe Mexe
EM Jardim Das Palmeiras
Diretora: Iolanda Souza Gama
Responsável: Cícero Júnior
Grupo: Mexe Mexe
2º Lugar - Quadrilha Os Caipirinhas do Esperança
EM Professor Antônio Pereira
Diretora: Marinês Zaminhan
Responsável: Israel Lopes
Grupo: Saudade da Roça
Categoria Adulto
1º Lugar - Quadrilha Os Pés Rachados
EE Padre Arlindo Ignácio de Oliveira
Diretor: Cezar Augusto Guedes
Responsável: Giancarla
Grupo: Os Caipira do Padre
2º Lugar - Quadrilha Pé Quente
EM Professor Antonio Pereira
Diretora: Marinês Zaminhan
Responsável: Reinaldo Sindiclécio da Silva
Grupo: Alegria Nordestina
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Amanhã tem o Arraiá do Chapadão na Praça de Eventos
O Arraiá do Chapadão é uma festa junina coletiva, com participação de seis escolas de Campo Novo do Parecis: EM Jardim das Palmeiras, EM Professor Antonio Pereira, EMEI Hestha Beatha, EMEI Jacinto Brólio, EMEI Jordana Araújo e EMEI Karine Maforte. A promoção é do Governo Municipal e a organização é da Secretaria de Educação e Secretaria de Cultura e Turismo, conjuntamente com as escolas.
No Arraiá do Chapadão acontece o Concurso "Quadrilhas de São João do Chapadão", com a participação de várias escolas de nosso município. Serão três categorias do concurso:
- Infantil - até 6 anos;
- Infanto-juvenil - de 7 a 14 nos;
- Adulto - 15 anos acima.
A premiação será de R$ 500,00 e troféu para o 1º lugar; R$ 200,00 e troféu para o 2º lugar; e R$ 100,00 e troféu para o 3º lugar em cada categoria.
O Concurso de Quadrilhas é uma promoção do Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC) através do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura.
"Diferente-mente igual" encerra a Oficina de Cinema
A Mostra de Cinema promovida pela Cia D'Artes do Brasil, de Amauri Tangará, acontece hoje (28) às 19h, na Praça Municipal Odenir Ortolan.
O evento é parte das comemorações alusivas ao Jubileu de Prata de Campo Novo do Parecis e congrega uma mostra de filmes curta-metragens de Amauri Tangará: "O Minhocão do Pari" e "Pobre é quem não tem jipe".
Ainda dentro da Mostra de Filmes, prestigiaremos "Diferente-mente igual", curta-metragem produzido na Oficina Prática de Cinema que ocorre desde segunda (24), atendendo uma turma de 18 alunos, futuros cineastas de nosso município.
O que - Mostra de Filmes de Amauri Tangará - Diferente-mente Igual
Quando - Hoje, às 19h
Onde - Praça Municipal Odenir Ortolan
O evento é parte das comemorações alusivas ao Jubileu de Prata de Campo Novo do Parecis e congrega uma mostra de filmes curta-metragens de Amauri Tangará: "O Minhocão do Pari" e "Pobre é quem não tem jipe".
Ainda dentro da Mostra de Filmes, prestigiaremos "Diferente-mente igual", curta-metragem produzido na Oficina Prática de Cinema que ocorre desde segunda (24), atendendo uma turma de 18 alunos, futuros cineastas de nosso município.
O que - Mostra de Filmes de Amauri Tangará - Diferente-mente Igual
Quando - Hoje, às 19h
Onde - Praça Municipal Odenir Ortolan
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quinta-feira, 27 de junho de 2013
Para refletir!
Soneto a quatro-mãos
Tudo de amor que existe em mim foi dado
Tudo que fala em mim de amor foi dito
Do nada em mim o amor fez o infinito
Que por muito tornou-me escravizado.
Tão pródigo de amor fiquei coitado
Tão fácil para amar fiquei proscrito
Cada voto que fiz ergueu-se em grito
Contra o meu próprio dar demasiado.
Tenho dado de amor mais que coubesse
Nesse meu pobre coração humano
Desse eterno amor meu antes não desse.
Pois se por tanto dar me fiz engano
Melhor fora que desse e recebesse
Para viver da vida o amor sem dano.
Vinícius de Moraes
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Oficina Prática de Cinema abre as comemorações do Jubileu de Prata de Campo Novo do Parecis
O Governo Municipal está com uma vasta programação em comemoração ao Jubileu de Prata de Campo Novo do Parecis.
Iniciando as comemorações acontece desde segunda (24) a Oficina Pratica de Cinema “O Terceiro Olhar” com Amauri Tangará. A oficina será realizada durante toda esta semana tendo como produto final a elaboração de um filme que será exibido a toda comunidade na sexta, 28 de junho, às 19h, na Praça Municipal Odenir Ortolan.
Ainda integrando as gravações do filme, foi realizada uma Manifestação Cultural às 15h30 de hoje (26), na Praça Municipal Odenir Ortolan, com o objetivo de reunir artistas e mostrar a diversidade cultural existente em Campo Novo do Parecis. Pois além do município ser o pioneiro na implantação do Sistema Municipal de Cultura, possui uma riqueza cultural bastante expressiva.
Já na quinta-feira (27) às 20h, no Centro Cultural, a comunidade poderá prestigiar a apresentação do Espetáculo Teatral “Cafundó – Onde o vento faz a curva” com o ator e cineasta Amauri Tangará. Toda essa programação está sendo disponibilizada de forma gratuita à toda comunidade camponovense.
Confira a Programação:
Espetáculo Teatral “Cafundó – Onde o vento faz a curva” com Amauri Tangará
Data: 27 de junho
Local: Centro Cultural
Horário: 20h
Mostra de Filmes de Amauri Tangará
Data: 28 de junho
Local: Praça Odenir Ortolan
Horário: 19h
Iniciando as comemorações acontece desde segunda (24) a Oficina Pratica de Cinema “O Terceiro Olhar” com Amauri Tangará. A oficina será realizada durante toda esta semana tendo como produto final a elaboração de um filme que será exibido a toda comunidade na sexta, 28 de junho, às 19h, na Praça Municipal Odenir Ortolan.
Ainda integrando as gravações do filme, foi realizada uma Manifestação Cultural às 15h30 de hoje (26), na Praça Municipal Odenir Ortolan, com o objetivo de reunir artistas e mostrar a diversidade cultural existente em Campo Novo do Parecis. Pois além do município ser o pioneiro na implantação do Sistema Municipal de Cultura, possui uma riqueza cultural bastante expressiva.
Já na quinta-feira (27) às 20h, no Centro Cultural, a comunidade poderá prestigiar a apresentação do Espetáculo Teatral “Cafundó – Onde o vento faz a curva” com o ator e cineasta Amauri Tangará. Toda essa programação está sendo disponibilizada de forma gratuita à toda comunidade camponovense.
Confira a Programação:
Espetáculo Teatral “Cafundó – Onde o vento faz a curva” com Amauri Tangará
Data: 27 de junho
Local: Centro Cultural
Horário: 20h
Mostra de Filmes de Amauri Tangará
Data: 28 de junho
Local: Praça Odenir Ortolan
Horário: 19h
Conselho Municipal de Política Cultural promove o Concurso "Quadrilhas de São João do Chapadão"
O Arraiá do Chapadão é uma festa junina coletiva, com participação de cinco escolas de Campo Novo do Parecis: EM Jardim das Palmeiras, EM Professor Antonio Pereira, EMEI Hestha Beatha, EMEI Jacinto Brólio e EMEI Karine Maforte. A promoção é do Governo Municipal e a organização é da Secretaria de Educação e Secretaria de Cultura e Turismo, conjuntamente com as escolas.
No Arraiá do Chapadão terá o Concurso "Quadrilhas de São João do Chapadão", direcionado para todas as escolas da rede municipal, estadual, federal e particular de nosso município. Serão três categorias do concurso:
- Infantil - até 6 anos;
- Infanto-juvenil - de 7 a 14 nos;
- Adulto - 15 anos acima.
A premiação será de R$ 500,00 e troféu para o 1º lugar; R$ 200,00 e troféu para o 2º lugar; e R$ 100,00 e troféu para o 3º lugar em cada categoria.
O Concurso de Quadrilhas é uma promoção do Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC) através do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura. Será realizada no dia 29 de junho, na Praça de Eventos, agregando todas as comunidades e bairros de nosso município.
Para refletir!
O esquecimento, freqüentemente, é uma graça. Muito mais difícil que lembrar é esquecer! Fala-se de “boa memória”. Não se fala de “bom esquecimento”, como se esquecimento fosse apenas memória fraca. Não é não.
Esquecimento é perdão, o alisamento do passado, igual ao que as ondas do mar fazem com a areia da praia durante a noite.
Rubem Alves
terça-feira, 25 de junho de 2013
Democracia: para refletir! - Câmara derruba PEC que tentava limitar o poder de investigação do MP
PEC 37 impedia promotores e procuradores de abrir investigações próprias.
Protestos pelo país pediram que Congresso rejeitasse a proposta polêmica.
A Câmara dos Deputados derrubou nesta terça-feira (25), por 430 votos a nove (e duas abstenções), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que impedia o Ministério Público de promover investigações criminais por conta própria. O texto da chamada PEC 37 previa competência exclusiva da polícia nessas apurações. Com a decisão da Câmara, a proposta será arquivada.
Pela proposta de alteração na carta constitucional, promotores e procuradores não poderiam mais executar diligências e investigações próprias – apenas solicitar ações no curso do inquérito policial e supervisionar a atuação da polícia. A rejeição da proposta era uma das reivindicações dos protestos de rua que se espalharam em todo o país.
Antes de iniciar a votação nominal, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), fez um apelo para que a proposta que limita o MP fosse derrotada por unanimidade. “Tenho o dever e a sensibilidade de dizer a esta casa que todo o Brasil está acompanhando a votação desta matéria, nesta noite, no plenário. E por isso tenho o dever e a sensibilidade de declarar, me perdoe a ousadia, que seria um gesto importante, por unanimidade, derrotar essa PEC”, disse.
A votação foi acompanhada por procuradores e policiais, que ocupavam cadeiras na galeria do plenário da Câmara. Conduzidos pelo líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), promotor de Justiça licenciado, parlamentares tucanos ergueram cartazes no plenário contra a PEC 37. As cartolinas estampavam “Eu sou contra a PEC 37. Porque não devo e não tenho medo da investigação. A quem interessa calar o MP?”, indagava o manifesto.
Ao abrir a sessão extraordinária, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou que era necessário votar a PEC 37, mesmo sem acordo. “Lamentavelmente chegamos a 95% de acordo. Faltaram 5% para concluirmos um texto. Esta Casa demonstrou sua vontade de estabelecer um perfeito entendimento entre o Ministério Público e os delegados. Mas na hora que não foi possível, isso não poderia ser pretexto para não votar a PEC. Ela não poderia ficar pairando”, disse.
Henrique Alves disse ainda “ter certeza” de que os parlamentares voltariam a proposta pensando no que seria melhor para o país.“ Tenho certeza de que cada parlamentar estará votando de acordo com a sua consciência, para o combate à corrupção, o combate à impunidade”, disse. Em discurso no plenário, o líder do PSOL na Câmara, Ivan Valente (RJ), destacou o papel das manifestações populares na derrubada da PEC 37. “Lá na CCJ da Câmara a maioria dos deputados era a favor da PEC 37. A maioria desse plenário era a favor da PEC 37. Essa PEC vai ser derrubada pelo povo nas ruas”, afirmou.
Todos os partidos orientaram as bancadas para rejeitar a proposta. “A bancada do Democratas vai votar em sua ampla maioria, senão na sua totalidade, para derrotar a PEC 37. Mas aos colegas que votarem favoravelmente a ela, o meu respeito, porque eu respeito qualquer parlamentar no momento da sua decisão e votação”, disse o líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO).
Ao defender a rejeição da PEC 37, o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), afirmou que o partido quer dar uma reposta às manifestações. “Ninguém quer acabar com o poder de investigar. Todos nós queremos que todos investiguem. Queremos dar uma resposta à sociedade, uma resposta às ruas. Não queremos que nenhuma criminalidade fique sem investigação”, afirmou.
Autor da PEC lamenta 'rótulo'
O autor da proposta, deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA), foi o único a defender o texto no plenário. Ele afirmou que a PEC 37 foi rotulada de forma “indevida” como sinônimo de “impunidade”. “Essa PEC tramitou nesta Casa com 207 assinaturas, foi aprovada na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça], foi aprovada na comissão especial. Lamentavelmente, num acidente de percurso, a PEC foi rotulada e alcançada por um movimento que nada tem a ver com sua propositura. Não é verdadeiro o rótulo de impunidade da PEC”, afirmou.
Protestos pelo país pediram que Congresso rejeitasse a proposta polêmica.
A Câmara dos Deputados derrubou nesta terça-feira (25), por 430 votos a nove (e duas abstenções), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que impedia o Ministério Público de promover investigações criminais por conta própria. O texto da chamada PEC 37 previa competência exclusiva da polícia nessas apurações. Com a decisão da Câmara, a proposta será arquivada.
Pela proposta de alteração na carta constitucional, promotores e procuradores não poderiam mais executar diligências e investigações próprias – apenas solicitar ações no curso do inquérito policial e supervisionar a atuação da polícia. A rejeição da proposta era uma das reivindicações dos protestos de rua que se espalharam em todo o país.
Antes de iniciar a votação nominal, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), fez um apelo para que a proposta que limita o MP fosse derrotada por unanimidade. “Tenho o dever e a sensibilidade de dizer a esta casa que todo o Brasil está acompanhando a votação desta matéria, nesta noite, no plenário. E por isso tenho o dever e a sensibilidade de declarar, me perdoe a ousadia, que seria um gesto importante, por unanimidade, derrotar essa PEC”, disse.
A votação foi acompanhada por procuradores e policiais, que ocupavam cadeiras na galeria do plenário da Câmara. Conduzidos pelo líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), promotor de Justiça licenciado, parlamentares tucanos ergueram cartazes no plenário contra a PEC 37. As cartolinas estampavam “Eu sou contra a PEC 37. Porque não devo e não tenho medo da investigação. A quem interessa calar o MP?”, indagava o manifesto.
Ao abrir a sessão extraordinária, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou que era necessário votar a PEC 37, mesmo sem acordo. “Lamentavelmente chegamos a 95% de acordo. Faltaram 5% para concluirmos um texto. Esta Casa demonstrou sua vontade de estabelecer um perfeito entendimento entre o Ministério Público e os delegados. Mas na hora que não foi possível, isso não poderia ser pretexto para não votar a PEC. Ela não poderia ficar pairando”, disse.
Henrique Alves disse ainda “ter certeza” de que os parlamentares voltariam a proposta pensando no que seria melhor para o país.“ Tenho certeza de que cada parlamentar estará votando de acordo com a sua consciência, para o combate à corrupção, o combate à impunidade”, disse. Em discurso no plenário, o líder do PSOL na Câmara, Ivan Valente (RJ), destacou o papel das manifestações populares na derrubada da PEC 37. “Lá na CCJ da Câmara a maioria dos deputados era a favor da PEC 37. A maioria desse plenário era a favor da PEC 37. Essa PEC vai ser derrubada pelo povo nas ruas”, afirmou.
Todos os partidos orientaram as bancadas para rejeitar a proposta. “A bancada do Democratas vai votar em sua ampla maioria, senão na sua totalidade, para derrotar a PEC 37. Mas aos colegas que votarem favoravelmente a ela, o meu respeito, porque eu respeito qualquer parlamentar no momento da sua decisão e votação”, disse o líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO).
Ao defender a rejeição da PEC 37, o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), afirmou que o partido quer dar uma reposta às manifestações. “Ninguém quer acabar com o poder de investigar. Todos nós queremos que todos investiguem. Queremos dar uma resposta à sociedade, uma resposta às ruas. Não queremos que nenhuma criminalidade fique sem investigação”, afirmou.
Autor da PEC lamenta 'rótulo'
O autor da proposta, deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA), foi o único a defender o texto no plenário. Ele afirmou que a PEC 37 foi rotulada de forma “indevida” como sinônimo de “impunidade”. “Essa PEC tramitou nesta Casa com 207 assinaturas, foi aprovada na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça], foi aprovada na comissão especial. Lamentavelmente, num acidente de percurso, a PEC foi rotulada e alcançada por um movimento que nada tem a ver com sua propositura. Não é verdadeiro o rótulo de impunidade da PEC”, afirmou.
Para refletir!
Fala se tão de sacanagem comigo ou não? Como é que eu vou sofrer numa situação dessas? Como? Me diz? Durmo que é uma maravilha. A pele está incrível. A fome voltou. A vida tá de uma chatice ímpar. Alguém pode, por favor, me ajudar? Existe terapia pra tentar ser infeliz? Outro dia até me belisquei pra sofrer um pouquinho. Mas o desgraçado correu pra assoprar e dar beijinho.
Tati Bernardi
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Religião: para refletir! - Anúncio das Casas Bahia é mais ético que os pastores da TV
Não há nenhum código regulamentando as igrejas hábeis em produzir milagres.
Casas Bahia e Magazine Luiza disputam o mesmo mercado. As duas lojas se engalfinham para abocanhar o filão dos eletrodomésticos, guarda-roupas de madeira aglomerada e camas de esponja fina. Buscam conquistar assalariados, serralheiros, aposentados e garis. Nos comerciais da televisão, o preço da geladeira aparece em caracteres pequenos, enquanto o valor da prestação explode gigante na tela. A patuleia calcula. Não importa o número de meses, se couber no orçamento, uma das duas, Bahia ou Luiza, fecha o negócio – com um juro embutido entre os maiores do mundo.
Toda noite, entre oito e dez horas, a mesma cantilena se repete nos programas evangélicos na televisão. Pelo menos quatro “ministérios” disputam outro mercado: o religioso. Caçam clientes que sustentem, em ordem de prioridade, empreendimentos expansionistas, ilusões messiânicas e o estilo de vida nababesco de seus líderes. Assim, cada programa oferece milagre. Cada um alicerça a promessa de que Deus vai prosperar, amenizar problemas matrimoniais, resolver causas na justiça com testemunho. Entrevistam gente que jura ter sido brindada pelo divino. Não faltam documentos, exames médicos, carros luxuosos. Deus teria usado aquele apóstolo, bispo, missionário, para abençoar inúmeras pessoas para uma vida sem sufoco.
Infelizmente, o preço do produto religioso — o milagre — também não é explicitado. Alardeia-se apenas a espetacular maravilha. As letrinhas, que não aparecem na parte de baixo do vídeo, caso fossem reguladas pelo conselho nacional de propaganda, teriam que deixar claro, por mais “ungido” que for o missionário, que em nenhuma dessas igrejas televisivas o milagre é gratuito ou instantâneo.
Um monte de exigência vem embutida na promessa de bênção: ser constante nos cultos por várias semanas, contribuir financeiramente para que a obra de Deus continue e, ainda, manter-se corretíssimo. Um deslize mínimo, um pecadilho qualquer, impede o Todo Poderoso de concretizar a maravilha. E ainda tem a falta de fé como critério inegociável. Qualquer dúvida é considerada um obstáculo, que mata a possibilidade do milagre.
Considerando que a rádio também divulga prodígios a granel, como um cliente religioso pode optar? Deus apontou o dedo para qual igreja, missionário, apóstolo, pastor ou evangelista? Quem foi “ungido” representante do divino para o privilégio de “operar” esse sem-número de milagres? Um pai que sofre com uma filha com leucemia aguda, não pode se dar ao luxo de errar. Se apela para uma igreja com pouco poder sobrenatural, perde a filha. O seguro seria ele frequentar todas. Mas como? Ele é pobre e não tem como fazer todas as campanhas que produzem o extraordinário.
O acesso ao milagre se complica ainda mais porque essa igrejas-empresas gastam milhões para veicular na mídia um valor simbólico: exceção. Sim, no milagre ofertado pelos televangelistas está a expectativa egocêntrica de que o Todo Poderoso distinguirá apenas um punhado entre todos os outros sete bilhões de habitantes do planeta. “Deus abrirá uma brecha na ordem da vida para privilegiar você”. “Outros podem padecer nos corredores sujos de ambulatórios médicos, mas você que veio aqui na igreja X, não precisará passar por tanta humilhação”.
Lojas de eletrodoméstico vendem eletrodoméstico, óbvio. Igrejas evangélicas comercializam a esperança. Elas fortalecem a ideia de que existem agenciadores do favor divino. Alguns com exclusividade. Pelo serviço cobram caro, muito caro. Afinal de contas, um produto celestial não pode ser negociado como bem de quarta categoria. Os televangelistas só oferecem “Brastemps” vindas do céu.
Mas a dúvida persiste: qual o melhor balcão de serviços religiosos? Que varejista está mais aparelhado para distribuir os favores divinos? Os vendilhões do templo de hoje não se comparam aos do tempo de Jesus. Eles se escolaram no marketing. Especializaram-se em conforto. Valem-se da linguagem piedosa que confunde fé com credulidade. Se as grandes redes comerciais devem se conformar ao Código do Consumidor, as igrejas hábeis em produzir milagre não passam por nenhuma regulamentação. Se algo der errado, o cliente nunca tem razão. Se a leucemia matar a filha, o pai, além de enlutado, acabará responsabilizado pela perda. Terá de escutar que a menina não foi curada porque o diabo entrou por alguma “brecha” e matou. Ou que alguém da família não “perseverou na fé” ou “não honrou a Deus com o dízimo”.
Assim como na música do Chico Buarque os frequentadores dessas igrejas-caça-níqueis encarnam o Pedro Pedreiro e ficam “esperando, esperando, esperando. Esperando o sol, esperando o trem. Esperando aumento para o mês que vem. Esperando um filho prá esperar também”.
Mercadologicamente, Casas Bahia e Magazine Luiza se comportam com critérios éticos bem à frente de algumas igrejas. Melhor assim, geladeira nova é bem mais útil do que a ilusão do milagre.
Soli Deo Gloria
Casas Bahia e Magazine Luiza disputam o mesmo mercado. As duas lojas se engalfinham para abocanhar o filão dos eletrodomésticos, guarda-roupas de madeira aglomerada e camas de esponja fina. Buscam conquistar assalariados, serralheiros, aposentados e garis. Nos comerciais da televisão, o preço da geladeira aparece em caracteres pequenos, enquanto o valor da prestação explode gigante na tela. A patuleia calcula. Não importa o número de meses, se couber no orçamento, uma das duas, Bahia ou Luiza, fecha o negócio – com um juro embutido entre os maiores do mundo.
Toda noite, entre oito e dez horas, a mesma cantilena se repete nos programas evangélicos na televisão. Pelo menos quatro “ministérios” disputam outro mercado: o religioso. Caçam clientes que sustentem, em ordem de prioridade, empreendimentos expansionistas, ilusões messiânicas e o estilo de vida nababesco de seus líderes. Assim, cada programa oferece milagre. Cada um alicerça a promessa de que Deus vai prosperar, amenizar problemas matrimoniais, resolver causas na justiça com testemunho. Entrevistam gente que jura ter sido brindada pelo divino. Não faltam documentos, exames médicos, carros luxuosos. Deus teria usado aquele apóstolo, bispo, missionário, para abençoar inúmeras pessoas para uma vida sem sufoco.
Infelizmente, o preço do produto religioso — o milagre — também não é explicitado. Alardeia-se apenas a espetacular maravilha. As letrinhas, que não aparecem na parte de baixo do vídeo, caso fossem reguladas pelo conselho nacional de propaganda, teriam que deixar claro, por mais “ungido” que for o missionário, que em nenhuma dessas igrejas televisivas o milagre é gratuito ou instantâneo.
Um monte de exigência vem embutida na promessa de bênção: ser constante nos cultos por várias semanas, contribuir financeiramente para que a obra de Deus continue e, ainda, manter-se corretíssimo. Um deslize mínimo, um pecadilho qualquer, impede o Todo Poderoso de concretizar a maravilha. E ainda tem a falta de fé como critério inegociável. Qualquer dúvida é considerada um obstáculo, que mata a possibilidade do milagre.
Considerando que a rádio também divulga prodígios a granel, como um cliente religioso pode optar? Deus apontou o dedo para qual igreja, missionário, apóstolo, pastor ou evangelista? Quem foi “ungido” representante do divino para o privilégio de “operar” esse sem-número de milagres? Um pai que sofre com uma filha com leucemia aguda, não pode se dar ao luxo de errar. Se apela para uma igreja com pouco poder sobrenatural, perde a filha. O seguro seria ele frequentar todas. Mas como? Ele é pobre e não tem como fazer todas as campanhas que produzem o extraordinário.
O acesso ao milagre se complica ainda mais porque essa igrejas-empresas gastam milhões para veicular na mídia um valor simbólico: exceção. Sim, no milagre ofertado pelos televangelistas está a expectativa egocêntrica de que o Todo Poderoso distinguirá apenas um punhado entre todos os outros sete bilhões de habitantes do planeta. “Deus abrirá uma brecha na ordem da vida para privilegiar você”. “Outros podem padecer nos corredores sujos de ambulatórios médicos, mas você que veio aqui na igreja X, não precisará passar por tanta humilhação”.
Lojas de eletrodoméstico vendem eletrodoméstico, óbvio. Igrejas evangélicas comercializam a esperança. Elas fortalecem a ideia de que existem agenciadores do favor divino. Alguns com exclusividade. Pelo serviço cobram caro, muito caro. Afinal de contas, um produto celestial não pode ser negociado como bem de quarta categoria. Os televangelistas só oferecem “Brastemps” vindas do céu.
Mas a dúvida persiste: qual o melhor balcão de serviços religiosos? Que varejista está mais aparelhado para distribuir os favores divinos? Os vendilhões do templo de hoje não se comparam aos do tempo de Jesus. Eles se escolaram no marketing. Especializaram-se em conforto. Valem-se da linguagem piedosa que confunde fé com credulidade. Se as grandes redes comerciais devem se conformar ao Código do Consumidor, as igrejas hábeis em produzir milagre não passam por nenhuma regulamentação. Se algo der errado, o cliente nunca tem razão. Se a leucemia matar a filha, o pai, além de enlutado, acabará responsabilizado pela perda. Terá de escutar que a menina não foi curada porque o diabo entrou por alguma “brecha” e matou. Ou que alguém da família não “perseverou na fé” ou “não honrou a Deus com o dízimo”.
Assim como na música do Chico Buarque os frequentadores dessas igrejas-caça-níqueis encarnam o Pedro Pedreiro e ficam “esperando, esperando, esperando. Esperando o sol, esperando o trem. Esperando aumento para o mês que vem. Esperando um filho prá esperar também”.
Mercadologicamente, Casas Bahia e Magazine Luiza se comportam com critérios éticos bem à frente de algumas igrejas. Melhor assim, geladeira nova é bem mais útil do que a ilusão do milagre.
Soli Deo Gloria
As Possibilidades da Arte - The Social Song (Enigma)
Ama jefarerida coro so fobi
Mariama le godo foro gosta gei
Hemei jalacarija coroco fouja
Sama fini recina solo gofo lebei
Há um ritmo na sua mente
Você vai sentir o profundo poder interior
Oh, vamos celebrar cada dia.
Não há montanha que eu não possa escalar
A melodia me eleva
Cante uma canção ao longo do caminho
(Cante a canção)
Ama jefarerida coro so fobi
Mariama le godo foro gosta gei
Hemei jalacarija coroco fouja
Sama fini recina solo gofo lebei
Arraiá do Chapadão terá concurso de quadrilhas juninas
O Arraiá do Chapadão é uma festa junina coletiva, com participação de cinco escolas de Campo Novo do Parecis: EM Jardim das Palmeiras, EM Professor Antonio Pereira, EMEI Hestha Beatha, EMEI Jacinto Brólio e EMEI Karine Maforte. A promoção é do Governo Municipal e a organização é da Secretaria de Educação e Secretaria de Cultura e Turismo, conjuntamente com as escolas.
No Arraiá do Chapadão terá o Concurso de Quadrilhas Juninas, direcionado para todas as escolas da rede municipal, estadual, federal e particular de nosso município. Serão três categorias do concurso:
Infantil - até 6 anos;
Infanto-juvenil - de 7 a 14 nos;
Adulto - 15 anos acima.
A premiação será de R$ 500,00 e troféu para o 1º lugar; R$ 200,00 e troféu para o 2º lugar; e R$ 100,00 e troféu para o 3º lugar em cada categoria.
O Concurso de Quadrilhas Juninas do Chapadão é uma promoção do Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC) através do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura. Será realizada no dia 29 de junho, na Praça de Eventos, agregando todas as comunidades e bairros de nosso município.
Inscreva-se!
Para refletir!
Soneto do Amor Maior
Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.
E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal aventurada.
Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer - e vive a esmo
Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.
Vinícius de Moraes
domingo, 23 de junho de 2013
Alunos de escola de Cuiabá soltam pipas com poemas
Estudantes da Escola Liceu Cuiabano participaram de atividades.
Projeto foi idealizado pela Universidade de Brasília.
Alunos da Escola Estadual Liceu Cuiabano, no Centro de Cuiabá, soltaram várias pipas com trechos de poemas de autores da literatura espanhola nesta quinta-feira (20). A atividade faz parte de um projeto da Universidade de Brasília, que convidou instituições de ensino de todo o Brasil, onde são ministradas aulas de espanhol, a realizar as atividades nos estados. A iniciativa é mostrar como o espanhol tem influência na cultura brasileira por meio das letras.
Os estudantes soltaram pipas no campo de futebol da unidade de ensino. O projeto Pipa Literária ‘La poesía está em el viento’ é desenvolvido em Mato Grosso pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc) junto com a Embaixada Espanhola. Por meio desse mesmo projeto, de acordo com a Seduc, deve haver uma 'mesa redonda' na escola, no dia 2 de julho, para debater as relações literárias entre Brasil e Espanha e Hispano-américa.
Projeto foi idealizado pela Universidade de Brasília.
Alunos da Escola Estadual Liceu Cuiabano, no Centro de Cuiabá, soltaram várias pipas com trechos de poemas de autores da literatura espanhola nesta quinta-feira (20). A atividade faz parte de um projeto da Universidade de Brasília, que convidou instituições de ensino de todo o Brasil, onde são ministradas aulas de espanhol, a realizar as atividades nos estados. A iniciativa é mostrar como o espanhol tem influência na cultura brasileira por meio das letras.
Os estudantes soltaram pipas no campo de futebol da unidade de ensino. O projeto Pipa Literária ‘La poesía está em el viento’ é desenvolvido em Mato Grosso pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc) junto com a Embaixada Espanhola. Por meio desse mesmo projeto, de acordo com a Seduc, deve haver uma 'mesa redonda' na escola, no dia 2 de julho, para debater as relações literárias entre Brasil e Espanha e Hispano-américa.
Democracia: para refletir! - Manifestação leva aproximadamente 1.600 pessoas às ruas de Campo Novo
Aproximadamente 1.600 pessoas foram às ruas de Campo Novo do Parecis ontem, (20), protestarem por melhorias em serviços públicos essenciais como segurança, saúde e infraestrutura. Eles se reuniram na Praça Odenir Ortolan, por volta das 19 horas.
O grupo, formado na maioria por estudantes, confeccionou diversos cartazes antes de sair em caminhada pelas principais ruas da cidade. Um carro de som reforçou o coro dos manifestantes. "Vem pra rua" e "O povo unido, jamais será vencido", estiveram entre os gritos de protesto. Uma das faixas dizia: "Cadê Campo Novo? Rodoviária, Escola Atrativa, Frigorífico, Asfalto. Acorda!".
A principal bandeira levantada pelos manifestantes camponovenses foi a questão da saúde pública no município, que passa por uma grave crise financeira, correndo o risco inclusive do hospital municipal fechar as portas por falta de verba. Um dos líderes questionou o porque de Campo Novo do Parecis, um dos maiores arrecadadores de impostos do estado de Mato Grosso, não possuir uma saúde pública de qualidade?
A manifestação seguiu pacífica pelas ruas da cidade. Ao longo do percurso, moradores e transeuntes manifestaram apoio ao movimento. Os manifestantes fizeram um ato simbólico, em frente à Câmara de Vereadores. Lá, eles expuseram suas reivindicações como: melhoria na saúde pública, melhores escolas públicas e mais segurança.
Ao final da manifestação, um dos líderes disse que o ato realizado hoje não será o único. "Se nada for mudado, principalmente na questão da saúde, faremos um novo protesto, onde cada um que participou do movimento hoje, irá trazer mais uma pessoa. Vamos mostrar aos nossos políticos a força que o povo unido tem".
Fonte: Parecis.net
O grupo, formado na maioria por estudantes, confeccionou diversos cartazes antes de sair em caminhada pelas principais ruas da cidade. Um carro de som reforçou o coro dos manifestantes. "Vem pra rua" e "O povo unido, jamais será vencido", estiveram entre os gritos de protesto. Uma das faixas dizia: "Cadê Campo Novo? Rodoviária, Escola Atrativa, Frigorífico, Asfalto. Acorda!".
A principal bandeira levantada pelos manifestantes camponovenses foi a questão da saúde pública no município, que passa por uma grave crise financeira, correndo o risco inclusive do hospital municipal fechar as portas por falta de verba. Um dos líderes questionou o porque de Campo Novo do Parecis, um dos maiores arrecadadores de impostos do estado de Mato Grosso, não possuir uma saúde pública de qualidade?
A manifestação seguiu pacífica pelas ruas da cidade. Ao longo do percurso, moradores e transeuntes manifestaram apoio ao movimento. Os manifestantes fizeram um ato simbólico, em frente à Câmara de Vereadores. Lá, eles expuseram suas reivindicações como: melhoria na saúde pública, melhores escolas públicas e mais segurança.
Ao final da manifestação, um dos líderes disse que o ato realizado hoje não será o único. "Se nada for mudado, principalmente na questão da saúde, faremos um novo protesto, onde cada um que participou do movimento hoje, irá trazer mais uma pessoa. Vamos mostrar aos nossos políticos a força que o povo unido tem".
Fonte: Parecis.net
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Democracia: para refletir! - Jovens brasileiros estão mais longe do voto e da política tradicional
João, 17 anos, provocou:
— Você sabe o que é que está por trás disso tudo aí, né, pai?
Carlos Sampaio, 50 anos, deputado federal há uma década, esboçou uma resposta que levaria o filho a um passeio pelo palácio das suas memórias do impeachment de Fernando Collor, em 1992, quando se filiou ao PSDB paulista, até chegar à CPI dos Correios, onde 13 anos depois investigou o mensalão:
— Está tudo meio difuso — começou Carlos Sampaio. — É um pouco diferente de quando…
João cortou:
— Não, pai, você se engana. Não tem partido nisso aí, não. Tá todo mundo revoltado. Isso é contra corrupção, mensalão, passagem de ônibus, e por mais investimento em Saúde, Educação e Transporte. E, olha, eu vou pra lá…
As ruas de Campinas (SP) ganharam mais um manifestante. O deputado voltou a Brasília. Perplexo, viu o Congresso sitiado por milhares de pessoas, gritando em coro, como se estivessem rezando: “Só vamos parar/ quando a gente colocar/ 1 milhão,/ 3 milhões,/ 20 milhões/ aqui!/ Pra falar pra eles/ que não tá certo/ o que eles fazem/ com nosso dinheiro,/ com a nossa Saúde,/ com a nossa Educação”.
Líder do maior partido de oposição, o PSDB, na tarde seguinte Sampaio se rendeu diante do microfone do plenário:
— Eles têm toda a razão. O movimento é de indignação, é contra toda a classe política, os partidos e os governos. Façamos uma autocrítica: como é que este Congresso pode ser respeitado? Tenhamos vergonha na cara. Precisamos mudar, para reatar com a sociedade.
Evidências desse divórcio — o avanço do sentimento antipolítica e antipartidos tradicionais — espalharam-se pelas ruas nas últimas duas semanas, e se refletem nas mais recentes pesquisas sobre tendências dos eleitores realizadas pela Justiça Eleitoral e por institutos especializados.
O sistema é de democracia representativa, mas a onda de manifestações demonstra que os partidos perderam a vanguarda e o monopólio da ação política. Passaram a ter cada vez menos importância para 70 de cada cem eleitores, mostram as pesquisas.
Tem aumentado a cada eleição o número de pessoas que prefere não ir às urnas, vota em branco ou anula o voto. Foram 37 milhões na eleição municipal de outubro do ano passado. É quase um terço do eleitorado de 141 milhões de brasileiros. Equivale à população do Estado de São Paulo e ao dobro do Estado do Rio.
A indiferença predomina e se destaca entre os mais jovens, da faixa de 16 a 18 anos de idade, para quem o voto é facultativo. Eles somam 12 milhões — contingente do tamanho do eleitorado carioca e com peso suficiente para decidir, por exemplo, uma eleição presidencial. Mas decidiram se distanciar do processo eleitoral.
Há duas décadas, quando as ruas foram tomadas por manifestações pelo impeachment de Collor, eleitores dessa faixa etária eram donos de 3,6% do total de títulos eleitorais disponíveis. Agora, representam apenas 1,5% dos cadastrados para votar.
De cada cem jovens que já poderiam ser eleitores habilitados, somente 35 haviam se alistado até março, informa o Tribunal Superior Eleitoral.
No Estado do Rio, a situação piora: de cada cem, apenas 19 se interessaram pelo registro. Somam 420 mil desinteressados. É mais que o eleitorado de Niterói e quase igual ao de Nova Iguaçu.
— É realmente grave — pensa Letícia Sardas, presidente da Justiça Eleitoral no Rio. — Eles protestam muito mais que antes, e no entanto já não ligam para o título de eleitor, que é o passaporte para promover mudanças. É preciso canalizar essa energia do protesto para a construção política. Mas como fazer, se os partidos envelheceram tanto que não conseguem nem se conectar com o universo deles, que é a rede social?
— Aqui está acontecendo uma coisa assustadora — acrescenta a presidente do Tribunal Regional Eleitoral. — Quanto mais elitizado é o jovem de 16 a 18 anos, menor é o interesse dele pelo processo eleitoral. Estamos pesquisando as causas, mas já constatamos que os alunos das escolas municipais do interior do estado dão muito mais importância à participação do que estudantes da Zona Sul carioca, especialmente os das escolas bilíngues.
Comportamento similar existe no outro extremo do eleitorado, segundo a juíza, entre as pessoas com mais de 70 anos e que legalmente também não têm obrigação de votar. São 10,3 milhões no país. Desses, 1,1 milhão vive no Estado do Rio, somando 9,3% dos eleitores fluminenses. Cada vez mais, eles também estão deixando de ir às urnas.
A distância entre os partidos e as ruas pauta o cotidiano do Legislativo. Nesta semana, enquanto o Congresso foi duas vezes sitiado por uma multidão indignada, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), comandava uma delegação de líderes partidários em passeio no verão de Moscou. Estava na companhia de Arlindo Chinaglia (PT-SP), líder do governo; Eduardo Cunha (PMDB-RJ); Ronaldo Caiado (DEM-GO); Rubens Bueno (PPS-PR); Felipe Maia (DEM-RN); Bruno Araújo (PSDB-PE) e Fábio Ramalho (PV-MG).
No intervalo entre os cercos, a Câmara dos Deputados inscreveu entre prioridades de votação um requerimento (número 7.956) para enviar comissão parlamentar a Santa Cruz do Arari, no arquipélago do Marajó. Com a seguinte missão: acompanhar acontecimentos decorrentes da decisão da prefeitura que determinou a caça de cães no município.
Enquanto isso, o Senado deixava o Plano Nacional de Educação completar seis meses dormente na pauta, sem votação.
A 1.300 quilômetros dali, no Rio, a Câmara municipal engavetava um pedido de CPI para investigar privilégios concedidos às empresas de transporte coletivo. Ao mesmo tempo, elegia a ilha de Taiwan como “irmã” da capital carioca e mantinha o ritmo de homenagens a amigos dos vereadores — a média foi de 110 moções semanais nos últimos 12 meses (oito vezes mais que a Assembleia).
— Agora, dá para entender o desinteresse das pessoas pelas eleições legislativas, não é? — comentou Paulo Pinheiro (PPS), 64 anos de idade, dos quais 17 alternados em mandatos de deputado estadual e de vereador. Na eleição de vereadores, ano passado, a média de votos em branco e nulos foi de 4,5%. As quatro maiores cidades registraram mais que o triplo disso: 19% em São Paulo, 17% no Rio e em Belo Horizonte, e 14% em Salvador. O número de pessoas que foi às urnas e não votou em ninguém, em 2012, equivale a duas vezes e meia o total de votos (3,3 milhões) obtidos por Fernando Haddad (PT), eleito prefeito de São Paulo. Esse contingente tem o dobro do tamanho do eleitorado da cidade do Rio — onde dez das maiores zonas eleitorais da Zona Sul-Centro registraram recordes de abstenção (média de 29%). Abstenção, claro, não deve ser integralmente associada a protesto político, mas nessa dimensão deu brilho à falta de interesse expressa pelos votos nulos e em branco.
Superada a perplexidade, governantes e chefes de partidos começaram a ensaiar um repertório de respostas. O tom inicial foi dado por Dilma Rousseff, noite de sexta-feira em Brasília, ao falar sobre a “construção de uma ampla e profunda reforma política”, para exorcizar logo a ideia de que os partidos são prescindíveis.
Há uma profusão de iniciativas sobre o tema nas gavetas do Congresso, o que levou dirigentes de PT, PSDB e PDT, entre outros, a avançar nas últimas três madrugadas em tertúlias sobre o nível de “radicalismo” aplicável a uma “reforma política”. Discutiram até a convocação de uma Constituinte exclusiva para mudanças no sistema de representação política, de tributação e de partilha de obrigações entre União, estados e municípios. Essa ideia havia sido patenteada em 1997 pelo deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), em projeto apoiado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Na época, como hoje, não se chegou a um consenso. Governantes e partidos continuam devendo respostas objetivas e imediatas sobre mudanças estruturais, que voltaram a ser reivindicadas na última quinzena.
E, assim, eles terminaram a semana com uma única certeza: foram todos atropelados pela História no meio das ruas do Brasil.
Para refletir!
Não Pense Duas Vezes...
A felicidade é um susto. Chega na calada da noite, na fala do dia, no improviso das horas. Chega sem chegar, insinua mais que propõe... Felicidade é animal arisco. Tem que ser admirada à distância porque não aceita a jaula que preparamos para ela. Vê-la solta e livre no campo, correndo com sua velocidade tão elegante é uma sublime forma de possuí-la.
Felicidade é chuva que cai na madrugada, quando dormimos. O que vemos é a terra agradecida, pronta para fecundar o que nela está sepultado, aguardando a hora da ressurreição.
Felicidade é coisa que não tem nome. É silêncio que perpassa os dias tornando-os mais belos e falantes. Felicidade é carinho de mãe em situação de desespero. É olhar de amigo em horas de abandono. É fala calmante em instantes de desconsolo.
Felicidade é palavra pouca que diz muito. É frase dita na hora certa e que vale por livros inteiros.
Eu busco a frase de cada dia, o poema que me espera na esquina, o recado de Deus escrito na minha geladeira... Eu vivo assim... Sem doma, sem dona, sem porteiras, porque a felicidade é meu destino de honra, meu brasão e minha bandeira. Eu quero a felicidade de toda hora. Não quero o rancor, não quero o alarde dos artifícios das palavras comuns, nem tampouco o amor que deseja aprisionar meu sonho em suas gaiolas tão mesquinhas.
O que quero é o olhar de Jesus refletido no olhar de quem amo. Isso sim é felicidade sem medidas. O café quente na tarde fria, a conversa tão cheia de humor, o choro vez em quando.
Felicidades pequenas... O olhar da criança que me acompanha do colo da mãe, e que depois, à distância ,sorri segura, porque sabe que eu não a levarei de seu lugar preferido.
A felicidade é coisa sem jeito, mas com ela eu me ajeito. Não forço para que seja como quero, apenas acolho sua chegada, quando menos espero.
E então sorrio, como quem sabe,que quando ela chega, o melhor é não dispersar as forças... E aí sou feliz por inteiro na pequena parte que me cabe.
O que hoje você tem diante dos olhos? Merece um sorriso? Não pense duas vezes...
Padre Fabio de Melo
sábado, 22 de junho de 2013
Democracia: para refletir! - "O dia em que a Presidenta Dilma cuspiu no rosto de 370.000 médicos brasileiros."
Há alguns meses eu fiz um plantão que chorei. Não contei à ninguém (é nada fácil compartilhar isso numa mídia social). Eu, cirurgiã-geral, "do trauma", médica "chatinha", preceptora "bruxa", que carrego no carro o manual da equipe militar cirúrgica americana que atendia no Afeganistão, chorei.
Na frente da sala da sutura tinha um paciente idoso internado. Numa cadeira. Com o soro pendurado na parede num prego similar aos que prendemos plantas (diga-se: samambaias). Ao seu lado, seu filho. Bem vestido. Com fala pausada, calmo e educado. Como eu. Como você. Como nós. Perguntava pela possibilidade de internação do seu pai numa maca, que estava há mais de um dia na cadeira. Ia desmaiar. Esperou, esperou, e toda vez que abria a portinha da sutura ele estava lá. Esperando. Como eu. Como você. Como nós. Teve um momento que ele desmoronou. Se ajoelhou no chão, começou a chorar, olhou para mim e disse "não é para mim, é para o meu pai, uma maca". Como eu faria. Como você. Como nós.
Pensei "meu deus do céu, com todos que passam aqui, justo eu... Nãoooo..... Porque se chorar eu choro, se falar do seu pai eu choro, se me der um desafio vou brigar com 5 até tirá-lo daqui".
E saí, chorei, voltei, briguei e o coloquei numa maca retirada da ala feminina.
Já levei meu pai para fazer exame no meu HU. O endoscopista quando soube que era meu pai, disse "por que não me falou, levava no privado, Juliana!" Não precisamos, acredito nas pessoas que trabalham comigo. Que me ensinaram e ainda ensinam. Confio. Meu irmão precisou e o levei lá. Todos os nossos médicos são de hospitais públicos que conhecemos, e, se não os usamos mais, é porque as instituições públicas carecem. Carecem e padecem de leitos, aparelhos, materiais e medicamentos.
Uma vez fiz um risco cirúrgico e colhi sangue no meu hospital universitário. No consultório de um professor ele me pergunta: "e você confia?". "Se confio para os meus pacientes tenho que confiar para mim."
Eu pratico a medicina. Ela pisa em mim alguns dias, me machuca, tira o sono, dá rugas, lágrimas, mas eu ainda acredito na medicina. Me faz melhor. Aprendo, cresço, me torna humana. Se tenho dívidas, pago-as assim. Faço porque acredito.
Nesses últimos dias de protestos nas ruas e nas mídias brigamos por um país melhor. Menos corrupto. Transparente. Menos populista. Com mais qualidade. Com mais macas. Com hospitais melhores, mais equipamentos e que não faltem medicamentos. Um SUS melhor.
Briguei pelo filho do paciente ajoelhado. Por todos os meus pacientes. Por mim. Por você. Por nós. O SUS é nosso. Não tenho palavras para descrever o que penso da "Presidenta" Dilma. (Uma figura que se proclama "a presidenta" já não merece minha atenção).
Mas hoje, por mim, por você, pelo meu paciente na cadeira, eu a ouvi.
A ouvi dizendo que escutou "o povo democrático brasileiro". Que escutou que queremos educação, saúde e segurança de qualidades. "Qualidade"... Ela disse. E disse que importará médicos para melhorar a saúde do Brasil... Para melhorar a qualidade...?
Sra "presidenta", eu sou uma médica de qualidade. Meus pais são médicos de qualidade. Meus professores são médicos de qualidade. Meus amigos de faculdade. Meus colegas de plantão. O médico brasileiro é de qualidade. Os seus hospitais é que não são. O seu SUS é que não tem qualidade. O seu governo é que não tem qualidade.
O dia em que a Sra "presidenta" abrir uma ficha numa UPA, for internada num Hospital Estadual, pegar um remédio na fila do SUS e falar que isso é de qualidade, aí conversaremos. Não cuspa na minha cara, não pise no meu diploma. Não me culpe da sua incompetência.
Somos quase 400 mil, não nos ofenda. Estou amanhã de plantão, abra uma ficha, eu te atendo. Não demora, não. Não faltam médicos, mas não garanto que tenha onde sentar. Afinal, a cadeira é prioridade dos internados.
Hoje, eu chorei de novo.
Por Juliana Mynssen
Para refletir!
Eu feliz
Ela triste
Eu sozinho
Ela acompanhada
Eu falante
Ela ouvinte
Ouvia tudo o que eu falava
Se entendia eu não sei
Mas mesmo assim eu falava
Porém eu nunca falei
O quanto eu a amava
E ela ouvia em silêncio
Silêncio que me agoniava
Ela nunca dava respostas
Às coisas que eu perguntava
E minhas perguntas sem respostas
Foram me enchendo de raiva
Nem percebi que a matava
Enquanto de dor, ela gritava
Dor, não pelas facadas
Mas, uma dor no coração
Pois, enquanto eu a esfaqueava
Ela me pedia perdão
E eu perguntava o porquê
Uma resposta ela gaguejava
Me respondeu um pouco antes de morrer
Perdoe-me meu amor, por nunca ter dito, que por você eu sou apaixonada
Fernando Eing Gonçalves
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Para refletir! - Provérbios do Inverno
Provérbios do Inverno
No tempo da semeadura, aprende; na colheita, ensina; no inverno, desfruta.
Conduz teu carro e teu arado por sobre os ossos dos mortos.
A estrada do excesso leva ao palácio da sabedoria.
A Prudência é uma solteirona rica e feia, cortejada pela Impotência.
Quem deseja, mas não age, gera a pestilência.
O verme partido perdoa ao arado.
Mergulha no rio quem gosta de água.
O tolo não vê a mesma árvore que o sábio.
Aquele, cujo rosto não se ilumina, jamais há de ser uma estrela.
A Eternidade anda apaixonada pelas produções do tempo.
A abelha atarefada não tem tempo para tristezas.
As horas de loucura são medidas pelo relógio; mas nenhum relógio mede as de sabedoria.
Os alimentos sadios não são apanhados com armadilhas ou redes.
Torna do número, do peso e da medida em ano de escassez.
Nenhum pássaro se eleva muito, se eleva com as próprias asas.
Um cadáver não vinga as injúrias.
O ato mais sublime é colocar outro diante de ti.
Se o louco persistisse em sua loucura, acabaria se tornando Sábio.
A loucura é o manto da velhacaria.
O manto do orgulho é a vergonha.
As Prisões se constroem com as pedras da Lei; os Bordéis, com os tijolos da Religião.
O orgulho do pavão é a glória de Deus.
A luxúria do bode é a glória de Deus. A fúria do leão é a sabedoria de Deus. A nudez da mulher é a obra de Deus.
O excesso de tristeza ri; o excesso de alegria chora.
A raposa condena a armadilha, não a si própria.
Os júbilos fecundam. As tristezas geram.
Que o homem use a pele do leão; a mulher a lã da ovelha.
O pássaro, um ninho; a aranha, uma teia; o homem, a amizade.
O sorridente tolo egoísta e melancólico tolo carrancudo serão ambos julgados sábios para que sejam flagelos.
O que hoje se prova, outrora era apenas imaginado.
A ratazana, o camundongo, a raposa, o coelho olham as raízes; o leão, o tigre, o cavalo, o elefante olham os frutos.
A cisterna contém; a fonte derrama.
Um só pensamento preenche a imensidão.
Dizei sempre o que pensa, e o homem torpe te evitará.
Tudo o que se pode acreditar já é uma imagem da verdade. A águia nunca perdeu tanto o seu tempo como quando resolveu aprender com a gralha.
A raposa provê para si, mas Deus provê para o leão.
De manhã, pensa; ao meio-dia, age; no entardecer, come; de noite, dorme.
Quem permitiu que dele te aproveitasses, esse te conhece.
Assim como o arado vai atrás de palavras, assim Deus recompensa orações.
Os tigres da ira são mais sábios que os cavalos da instrução.
Da água estagnada espera veneno.
Nunca se sabe o que é suficiente até que se saiba o que é mais que suficiente.
Ouve a reprovação do tolo! É um elogio soberano!
Os olhos, de fogo; as narinas, de ar; a boca, de água; a barba, de terra.
O fraco na coragem é forte na esperteza.
A macieira jamais pergunta à faia como crescer; nem o leão, ao cavalo, como apanhar sua presa. Ao receber, o solo grato produz abundante colheita.
Se os outros não fossem tolos, nós teríamos que ser.
A essência do doce prazer jamais pode ser maculada.
Ao veres uma Águia, vês uma parcela da Genialidade. Levanta a cabeça!
Assim como a lagarta escolhe as mais belas folhas para deitar seus ovos, assim o sacerdote lança sua maldição sobre as alegrias mais belas.
Criar uma florzinha é o labor de séculos.
A maldição aperta. A benção afrouxa.
O melhor vinho é o mais velho; a melhor água, a mais nova.
Orações não aram! Louvores não colhem! Júbilos não riem! Tristezas não choram!
A cabeça, o Sublime; o coração, o Sentimento; os genitais, a Beleza; as mãos e os pés, a Proporção.
Como o ar para o pássaro ou o mar para o peixe, assim é o desprezo para o desprezível.
A gralha gostaria que tudo fosse preto; a coruja, que tudo fosse branco.
A Exuberância é a Beleza.
Se o leão fosse aconselhado pela raposa, seria ardiloso.
O Progresso constrói estradas retas; mas as estradas tortuosas, sem o Progresso, são estradas da Genialidade.
Melhor matar uma criança no berço do que acalentar desejos insatisfeitos.
Onde o homem não está a natureza é estéril.
A verdade nunca pode ser dita de modo a ser compreendida sem ser acreditada.
É suficiente! Ou Basta.
William Blake
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Para refletir!
Soneto de Exatidão
Eu serei a que mais ouve do que fala,
No meu olho, não verás nem mais um cisco.
Do que guardo?... Tenho eu chave da mala.
O que falas?... Corre apenas por teu risco.
Quero ver-me e ver-te do tamanho exato,
Nem tu comandante, nem eu comandada.
Meu espaço hei de manter, e isto é fato,
Minhas asas não serão por ti cortadas !
Compreendo o porquê me controlaste,
E o poder que exerceste sem critério,
Me retendo qual se eu fora teu fantoche.
Eu relevo os teus enganos e contrastes,
O teu medo implodido e tão sério,
De tornar-se tão somente o meu deboche.
Fátima Irene Pinto
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Para refletir!
Existem fragmentos de você dentro de mim
Da sua fala mansa...
Do teu jeito doce de me olhar...
Daquele sorriso
Tudo guardado dentro de mim
Tuas frases...
Teu beijo
Teu cheiro...
Agora vivemos com fantasmas
Que carregam dentro de si, nosso amor.
Perseguição?! Talvez
Obsessão?! Talvez
Nada tem resposta...
Nada mais faz sentido...
Só o que eu carrego comigo...
Aos poucos percebo
Que tudo acontece por um único e verdadeiro
Motivo, agora eu não o reconheço
Tudo esta escuro demais...
Só eu teu olhar me faz enxergar nesse breu...
Agora tão distante...
Distante de tudo
Principalmente do nosso mundo...
Mais eu não posso mentir pra mim...
Eu te amo.
Paula Câmara Ferreira
terça-feira, 18 de junho de 2013
Sorriso implantará Sistema Municipal de Cultura
A Câmara Municipal de Sorriso aprovou durante a sessão de ontem (17.06) o projeto de lei do Executivo que institui o Sistema Municipal de Cultura (SMC) e estabelece diretrizes para as políticas municipais de cultura.
Conforme o projeto, o SMC visa proporcionar efetivas condições para o exercício da cidadania cultural a todos os sorrisenses, estabelece novos mecanismos de gestão pública das políticas culturais e cria instâncias de efetiva participação de todos os segmentos sociais atuantes no meio cultural.
O líder de governo, vereador Bruno Stellato (PDT), acredita que com a criação deste sistema Sorriso abrirá portas que facilitarão a vinda de recursos para o Município. “Existem recursos federais destinados à cultura, mas faltam projetos. Analisamos bem a fundo este projeto de lei, que é bastante amplo, pois sabemos que a cultura precisa hoje de muito mais investimentos. Adequando nosso município, poderemos facilitar a vinda desses benefícios”, disse.
A presidente do Legislativo, vereadora Marilda Savi (PSD) salientou a quantidade de projetos culturas que estão parados em Sorriso por falta de recursos. “Instituindo este sistema municipal poderemos implantar novos projetos e garantir a continuidade daqueles já consolidados que estão desativados”, frisou.
O parlamentar Profº Gerson (PMDB) aproveitou o ensejo para cobrar a reativação do Centro de Cultura de Sorriso. “Todo aquele belo trabalho que vinha sendo feito está parado. Acreditamos na competência desta equipe que está frente ao departamento de cultura e esperamos que este projeto seja posto novamente em prática”, completou.
Fonte: Fabiola Ost - da Assessoria
Conforme o projeto, o SMC visa proporcionar efetivas condições para o exercício da cidadania cultural a todos os sorrisenses, estabelece novos mecanismos de gestão pública das políticas culturais e cria instâncias de efetiva participação de todos os segmentos sociais atuantes no meio cultural.
O líder de governo, vereador Bruno Stellato (PDT), acredita que com a criação deste sistema Sorriso abrirá portas que facilitarão a vinda de recursos para o Município. “Existem recursos federais destinados à cultura, mas faltam projetos. Analisamos bem a fundo este projeto de lei, que é bastante amplo, pois sabemos que a cultura precisa hoje de muito mais investimentos. Adequando nosso município, poderemos facilitar a vinda desses benefícios”, disse.
A presidente do Legislativo, vereadora Marilda Savi (PSD) salientou a quantidade de projetos culturas que estão parados em Sorriso por falta de recursos. “Instituindo este sistema municipal poderemos implantar novos projetos e garantir a continuidade daqueles já consolidados que estão desativados”, frisou.
O parlamentar Profº Gerson (PMDB) aproveitou o ensejo para cobrar a reativação do Centro de Cultura de Sorriso. “Todo aquele belo trabalho que vinha sendo feito está parado. Acreditamos na competência desta equipe que está frente ao departamento de cultura e esperamos que este projeto seja posto novamente em prática”, completou.
Fonte: Fabiola Ost - da Assessoria
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Democracia: para refletir! - "Que País é esse!?"
Independente do seu time do coração, o Brasil precisa de você.
Não é só por 0,20 centavos.
Não é só pela PEC 37.
Não é só pelo Estatuto Nascituro.
Não é só pelas pessoas que, diariamente, deixam de existir e morrem em pleno corredor dos nossos hospitais públicos.
Não é só pela falsa democracia que, fantasiada de ditadura midiática e de balas de borracha, nos acua dentro de casa - com medo.
Não é só pelo precário salário que desafia centenas de milhares de brasileiros a continuarem sobrevivendo.
Não é só pelo salário dos nossos professores.
Não é só pela estrutura da nossa precária educação, que não consegue desenvolver a base e o futuro do nosso país.
Não é só pela violência que assola o Brasil e coloca em chamas pessoas honestas.
Não é só pela crueldade que enfrentamos ao testemunhar vidas serem tiradas logo após terem sido assaltadas sem nenhum tipo de reação.
Não é só pelos Brasileiros que ainda morrem - literalmente - de fome e sede.
Não é só pelos enormes estádios que vão recepcionar o mundo em um país que tem um governo que não cuida do seu próprio povo.
Não é por um partido, uma ou duas bandeiras não representam os milhares de brasileiros que estão tomando as ruas pelo mundo.
Não é só por mim, é por você, é pelo nosso direito de reivindicar que tudo melhore, que tudo mude.
É para mostrar que estamos vivos e que não só o nosso hino é alto, mas que nosso time também é grande, é unido.
Soma o seu medo com o meu e vem pra rua, deixa o preconceito escorrer e testemunhe o que as câmeras não filmam, clicam e propagam como noticia; vem ver o Brasil que você tanto evita. É ruim, mas é preciso, e o mundo inteiro está se mobilizando pelo nosso país, a nossa causa de 'não é só', é por tudo, é por NÓS!
Pratique a sua liberdade de expressão, vamos para a rua, munidos de cartazes e gritos, sem violência. Somando por um país melhor, uma terra que tanto visualizamos mas que nunca buscamos.
Traga a sua causa, em um país onde tudo está errado, ficar calado não é certo!
Não saímos do Facebook, mas estamos indo para as ruas, ainda conectados - o que é muito melhor; a internet é o nosso QG! Organizados, poderemos, finalmente, viver em um país que tanto idealizamos e suspiramos ao imaginar.
"Já temos os estádios para a copa, agora só falta um país em volta deles" - Leonardo Delonero.
Vamos mostrar para o mundo que o gigante verde e amarelo acordou!
Para refletir!
[…]
- O quê? Fala mais alto.
- Perguntei se você não sente falta !
- Falta do que?
- Do meu cheiro, você sempre disse que meu cabelo tinha cheiro de banho tomado, lembra?
- (silêncio dele)
- Quem cala consente?
- …Era cheiro de dove, né?
- Era e ainda é, vem cá cheirar. Aproveita e sente o cheiro do meu novo creme hidratante, é aquele do comercial.
- Impressão minha ou você quer que eu chegue mais perto?
- Eu quero que você sinta o gosto do meu novo batom, tem gosto de danone.
- Você quer que eu te beije?
- Eu quero que você fique. Por hoje já tá de bom tamanho.
- Mas se você quiser que eu te beije, eu beijo.
- (silêncio dela )
- Quem cala consente?
- …Vai beijar agora ou espero sentada?
(Se beijaram)
Camila Archuleta
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Democracia: para refletir! - Se jornalista não pode apanhar, manifestante também não
Vou cobrir nesta segunda (17), novamente, a manifestação contra o aumento nas passagens do transporte público em São Paulo.
Mas me nego a usar colete para jornalista, conforme foi sugerido pelo governo do Estado. Um governo decente é aquele que respeita a liberdade de imprensa, mas também a liberdade de expressão. Em outras palavras, se jornalista não pode apanhar, manifestante também não.
Entendo os colegas que lembram que não são pagos para isso. E que têm família. Mas quem não tem? Além do mais, já contamos com identificações funcionais para apresentá-las em caso de questionamento policial. Para quê um colete que vai nos diferenciar à distância?
Muitos dos casos de violência contra jornalistas, na última quinta (13), ocorreram com a polícia tendo plena consciência de quem eram os agredidos. Vide os relatos da repórter da TV Folha, por exemplo. Ou do grupo de jornalistas acuados na rua da Consolação, que levaram bala mesmo tendo se apresentado como tais.
Um comandante afirmou que os jornalistas sabem do risco que correm ao cobrir esses eventos. Bem, se estava se referindo à conhecida violência da Polícia Militar de São Paulo na repressão a essas manifestações, sim, concordo.
E que deveriam ficar atrás da linha dos policias para se protegerem. Onde é que vi essa política mesmo?…Ah, do Tio Sam ao “embutirem” seus jornalistas para que caminhassem com as tropas e publicassem o que as forças armadas desejavam.
Se não usei colete para cobrir a guerra pela independência em Timor Leste ou a guerra civil angolana, por que usaria aqui já que não estamos em guerra?
Ou o Estado pretende tratar sua população como se estivesse?
Leonardo Sakamoto
Jornalista e doutor em Ciência Política. Cobriu conflitos armados e o desrespeito aos direitos humanos em Timor Leste, Angola e no Paquistão. Professor de Jornalismo na PUC-SP, é coordenador da ONG Repórter Brasil e seu representante na Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo.
As Possibilidades da Arte - Estas Tonne
Chama-se Estas Tonne e é um Deus com a guitarra nas mãos. Este artista surge neste vídeo na cidade de Landshut, na Alemanha, onde parou autenticamente uma rua inteira. A quantidade de gente ali parada a ouvir é incrível. Ele bem merece!
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