sexta-feira, 31 de agosto de 2012

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

29 de Agosto - Dia de Combate ao Fumo

Mato Grosso discute criação do Plano Estadual de Cultura

As discussões com o setor público e diversos segmentos culturais do Estado elencaram as necessidades e diretrizes que vão integrar o Plano Estadual.


Após 16 reuniões técnicas com segmentos culturais de todo Mato Grosso, o Governo do Estado iniciou na sexta-feira (24.08) a elaboração do Plano Estadual de Cultura. Durante todo o dia, foi discutido com o setor público e diversos segmentos culturais do Estado as necessidades e diretrizes que vão integrar o Plano Estadual. A reunião foi realizada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, das 9h às 18h.

O representante do Ministério da Cultura, Bernardo Machado, destacou as potencialidades culturais de Mato Grosso e explicou que o plano vai reunir as demandas da sociedade e do setor artístico de modo a reivindicar orçamentos mais justos. “Mato Grosso tem muito a mostrar e possui uma diversidade de expressões culturais que o Brasil precisa conhecer. Neste fórum vamos discutir e estabelecer metas para propor os orçamentos. O Governo Federal está oferecendo todo apoio para a construção dos Planos Estaduais”, afirmou.

O Plano de Cultura é um instrumento no qual o Poder Público assume a responsabilidade de implantar políticas culturais. Após o Fórum será possível conhecer os elementos culturais do Estado e depois verificar as prioridades e estabelecer desafios, segundo o secretário de Estado de Cultura, João Laino. “Buscamos trazer um sistema eficiente e transparente para atender a classe artística de Mato Grosso, porque é preciso ter amor pela arte. O Patrimônio cultural é o modo de viver do povo, e está ligado à economia, a educação e ao social. O Fórum de hoje nos mostra qual o melhor caminho a trilhar”, afirmou o secretário.

De acordo com o Coordenador do Núcleo Executivo do Plano Estadual de Cultura, Rômulo Fraga, este fórum traçou diretrizes para a construção do plano com um olhar regional e também buscou avançar na legislação cultural. “Durante o dia foi apresentado o diagnóstico do setor cultural de Mato Grosso e a partir daí busca-se construir um plano Estadual que atenda as demandas existentes”.

O I Fórum Estadual de Planejamento da Cultura foi antecedido por 16 Fóruns Regionais de Planejamento da Cultura, realizados nas 12 Regiões de Planejamento do Estado. Foram municípios sedes das etapas regionais Água Boa, Alta Floresta, Araputanga, Cáceres, Confresa, Cuiabá, Juara, Juína, Lucas do Rio Verde, Matupá, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sinop, Tangara da Serra e Várzea Grande.

Por Sinara Alvares

Para refletir!


"O verdadeiro vencedor esquece que está numa corrida, apenas ama correr."

Norman Vicent Peale

11º Jantar Italiano será neste sábado, 1º de setembro


A Associação Italiana de Campo Novo do Parecis promove no sábado, 1º de setembro, o "Jantar Italiano", que será realizado no Salão Paroquial a partir das 20h30, onde serão servidos deliciosos pratos da culinária italiana.

O evento também contará com música ao vivo para animar o local após o jantar com a realização de um Fandango Bailão.

Os ingressos estão sendo vendidos ao preço de R$ 20,00 e podem ser adquiridas na Secretaria da Paróquia São Cristóvão, relojoaria Pagliari, Sonho Encantado Enxovais, Hotel Tomazelli, Hotel Tessaro ou pelo telefone: (65) 9935-2750, falar com Gringo.

*Não será necessário levar talheres.

Jantar Italiano
Data: 01 de Setembro
Local: Salão Paroquial - Av. Brasil, 963-NE
Informações: (165) 9935-2750

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

domingo, 26 de agosto de 2012

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Para refletir!


"É impossível avaliar a força que possuímos sem medir o tamanho do obstáculo que ela pode vencer, nem o valor de uma ação sem sabermos o sacrifício que ela comporta."

Anônimo

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

AL recebe I Fórum Estadual de Planejamento da Cultura

Evento será realizado nesta sexta-feira (24), a partir das 9h, no auditório Milton Figueiredo.


A Assembleia Legislativa sedia o I Fórum Estadual de Planejamento da Cultura, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC). O evento será realizado nesta sexta-feira (24), no auditório Milton Figueiredo, a partir das 9h.

O diretor de Programas Integrados do Ministério da Cultura, Bernardo Novais da Mata Machado, estará presente no I Fórum Estadual em que representantes do segmento cultural irão fazer um diagnóstico do setor em Mato Grosso e estabelecer diretrizes e prioridades para o Plano Estadual de Cultura.

O Plano Estadual de Cultura é um instrumento de gestão decenal, no qual o poder público assume a responsabilidade de implantar políticas culturais que ultrapassem os limites de uma única gestão de governo. O plano estabelece estratégias e metas, define prazos e recursos necessários para a implantação do projeto.

Para a realização do I Fórum Estadual, foram promovidos 16 eventos regionais para debater o tema. Receberam o encontro, as seguintes cidades: Água Boa, Alta Floresta, Araputanga, Cáceres, Confresa, Cuiabá, Juara, Juína, Lucas do Rio Verde, Matupá, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sinop, Tangara da Serra e Várzea Grande.

Em cada encontro foi elaborado um diagnóstico da realidade e necessidades do setor cultural, definição das diretrizes e composição de um grupo técnico de até 10 membros, composto por representantes do poder público e sociedade civil das cidades que estiveram participando.

Campo Novo do Parecis estará presente sendo representado pelo secretário de Cultura e Turismo, Vanderlei César Guollo, e pela diretora de Cultura, Sílvia Regina Schneiders, indicados no Fórum Regional ocorrido em Tangará da Serra, no dia 31 de julho de 2012, quando cidades do Pólo Oeste se reuniram para discutir as demandas da região e contribuir com a construção do Plano Estadual de Cultura.

Mais informações podem ser obtidas com o Núcleo Executivo do Plano Estadual de Cultura pelos telefones (65) 3613-0222 e 9983-6894 (Romulo Fraga), 8411-9199 (Marilene Marchese) ou com a assessora de cultura da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Marlene Kirchesch 8411-9199 ou pelo e-mail pecmt@cultura.mt.gov.br.

PROGRAMAÇÃO

8h às 8h45 – Recepção aos participantes;
9h Cerimônia de Abertura com o Secretário de Estado de Cultura, João Laino, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, José Riva e demais autoridades;
10h Palestra sobre o Sistema Nacional de Cultura com o Diretor de Programas Integrados do MinC, Bernardo Novais da Mata Machado;
10h45 Discussão sobre o diagnóstico do setor cultural do Estado, a partir dos resultados alcançados nos Fóruns Regionais de Planejamento da Cultura (Grupos de Trabalho);
12h às 13h30 – Almoço;
13h30 às 17h30 - Discussão sobre as Diretrizes e Prioridades para o Plano Estadual de Cultura (Grupos de Trabalho e Plenária);
17h30 às 18h - Eleição dos membros da Câmara Técnica de Planejamento da Cultura e Conclusão dos trabalhos.

(Com informações da Secretaria de Estado de Cultura).

Mais informações
Assessoria de Imprensa da Presidência
Fones: 3313-6568/9952-1211/9976-5887

Para refletir!


"Nunca devemos ser duros demais quando queremos que o coração do outro se abra."

Anônimo

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Campo Grande sedia evento sobre cultura e educação


Nos dias 18 e 19 de setembro, Campo Grande sediará o terceiro encontro do projeto Um Plano Articulado para Cultura e Educação, promovido pelo MinC, que terá ações nas cinco regiões brasileiras para a construção de uma nova política pública entre Cultura e Educação.

Quem pode participar dessa reunião? Professores, estudantes, educadores, lideranças sociais de comunidades, representantes de museus, centros culturais, pontos de cultura, bibliotecas e órgãos do governo da região
Centro-Oeste.

Conheça mais sobre a pesquisa acessando:
http://www.artedeeducar.org.br/promovendo-a-integracao-entre-cultura-e-educacao

A Experiência Artística na Educação

A produção artística é uma experiência de transformação do real (Brito, 2005). Aí reside sua potência revolucionária. Ao dançar, tocar ou produzir imagens estamos alterando a ordem estabelecida, ou seja, criando outra realidade. Por meio da experiência artística, o sujeito modifica sua condição no mundo, pois se transforma e transforma seu entorno simultaneamente. Quando entramos no mundo da arte, vivenciamos uma experiência com o outro que nos estimula, pois passamos a enxergar diferentes pontos de vista e ampliamos o vocabulário, enriquecendo nossas possibilidades. No campo da arte, podemos experimentar o outro não como adversário, mas como agente de instigação enriquecedora.

As experiências estéticas valorizam as possibilidades de influência mútua, de troca, são espaços onde nossos contornos culturais, formas e conceitos estão em constante ebulição, inacabados e inquietos. Para isso, não é preciso ser artista, mas é fundamental possuir uma formação em arte; é preciso usar os métodos artísticos, ou seja, investigar sob princípios distintos do científico, descobrir sempre, inquietar-se, não render-se ao estabelecido.

Um sistema educacional para além da escola buscará contaminar a educação de uma relação viva e dinâmica com o mundo. Buscará pensar em resultados para além dos acadêmicos ou alargar a própria noção de acadêmico. É tarefa das práticas artísticas a incorporação da dimensão subjetiva às práticas pedagógicas, bem como à suas metas e sistemas avaliativos.

A pesquisa-ação é um evento gratuito. Inscrições abertas até 03 de setembro.
Acesse o link para inscrição:
http://www.artedeeducar.org.br/blog/2012/06/08/campo-grandems/

Curta nossa página no Facebook e conheça nossas ações:
https://www.facebook.com/pages/Arte-de-Educar/398741706845426

Para refletir!


"A pétala da flor queixava-se desolada à aurora por ter perdido a sua gota de orvalho, mas esta radiante, mostrou-lhe que havia perdido todas as suas estrelas."

Anônimo

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

domingo, 19 de agosto de 2012

As possibilidades da Arte! - Falling



No matter who finds this reason
when someone who saves the fool
no matter who shakes this hard ground
i know i won't fall down

No matter who holds this moment
then quietly walks this way
no matter who's wounding my heart
i know i won't fall down

Vale pelas imagens! E pelo som!

"... não importa quem está ferindo o meu coração
eu sei que não vai cair!"

Encontro Nacional de Contadores de Histórias



De 03 a 06 de Setembro de 2012, acontecerá em Cuiabá, o "Encontro Nacional de Contadores de Histórias", evento que integra o projeto "Feira Literária de Contadores de Histórias", onde a Arte de Contar Histórias será o tema principal.

Projeto idealizado e Coordenado pela Cia Alicce Oliveira, com produção de Mazé Oliveira (Pequenos Negócios Criativos) e equipe. O evento é patrocinado pela Secretaria de Estado de Cultura, através do PROAC-MT (Programa de Apoio a Cultura).

A programação do encontro reunirá artistas, arte-educadores e escritores de várias regiões do País, cada grupo com suas histórias e experiências que serão compartilhadas com adultos, jovens e crianças, por meio de espetáculos de contação de histórias e oficinas.

Para refletir!


"Conserve os olhos fixos num ideal sublime e lute sempre pelo que desejares, pois só os fracos desistem e só quem luta é digno da vida."

Anônimo

"Cia Alma" faz apresentação na abertura do 12º MT Open de Karatê


A Cia Almas de Danças se apresentou na abertura do "12º Mato Grosso Open de Karatê" que está sendo disputado no ginásio João Laurindo em Campo Novo do Parecis.

As finais da competição serão disputadas amanhã, à partir das 08h.





sábado, 18 de agosto de 2012

Trupe de Contadores de Histórias se apresenta em Sapezal

A Trupe do Teatro Ogan apresenta hoje, em Sapezal, o espetáculo "Passarinho me contou..." de autoria e direção de Van César.


Trupe de Contadores: Eduh Gevizier, Silvinha, Dona Morte e Van César

"Passarinho me contou..." narra como Ananse compra o Baú de Histórias e assim provoca o surgimento dos contadores no mundo. Narra ainda como as histórias, saídas do baú, se transformam em pássaros encantados que percorrem cidades e regiões, fazendo seus ninhos na cabeça e no coração dos contadores de histórias.

A apresentação faz parte da "Operação Vida Ativa" promovida pela Fundação André Maggi para os colaboradores e familiares da Amaggi Sapezal, Amaggi Campos de Julio e Divisão Energia.

Segundo o Núcleo de Responsabilidade Social da Fundação Andre Maggi, "Vida Ativa" é sinônimo de energia! Podemos e devemos desfrutar do lazer em nosso tempo disponível, para que possamos ter uma vida mais saudável e equilibrada. Lazer é aquela atividade que praticamos em nosso tempo livre e nos traz prazer, alegria. Através do lazer temos contato com outras pessoas, nos tornarmos mais próximos de nossos familiares, adquirimos conhecimento e ainda melhoramos nossa saúde.

A apresentação está prevista para as 15h

Para refletir!


"Os instantes mais dolorosos de nossa vida são aqueles que nos revelam à nós mesmos."

Anônimo

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Justiça determina suspensão das obras da usina de Belo Monte

Decisão foi tomada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).
MP argumenta que índios tinham de ser ouvidos antes do início da obra.



O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) determinou a suspensão imediata das obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, sob pena de multa diária de R$ 500 mil. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (13) pela 5ª Turma do tribunal como resposta a um recurso do Ministério Público Federal (MPF).

O consórcio Norte Energia, responsável pela obra da usina de Belo Monte, informou que ainda não foi notificado da decisão do TRF e que só vai se manifestar sobre o assunto na Justiça. Cabe recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF). O consórcio responsável pela obra deve ser notificado da decisão de paralisação das obras até quinta (16), segundo o TRF.

Em novembro do ano passado, o tribunal havia negado pedido do Ministério Público Federal para anular o decreto legislativo 788, que autorizou a instalação da usina em 2005. O Ministério Público alegava que os índios que vivem no local deveriam ter sido ouvidos pelo Congresso antes da aprovação do decreto.

Diante da negativa da Justiça, o MPF recorreu, usando como base a convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A convenção trata do direito de consulta dos povos indígenas e tribais a medidas legislativas que possam afetar seus direitos.

"O poder público deve exigir na forma da lei, para instalação de obra, estudo prévio de impacto ambiental. Não é estudo póstumo. O Congresso determinou estudo póstumo e não prévio. Essa é a primeira premissa equivocada desse decreto legislativo", explicou o desembargador Souza Prudente, do TRF, em entrevista nesta terça (14).


O Congresso precisou autorizar a obra de Belo Monte por meio de decreto legislativo porque se tratava de obra em terra indígena - isso, segundo o desembargador, é uma exigência prevista na Constituição.

Para ele, o Congresso determinou uma "oitiva precária, imprestável através do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis], só pra comunicar, no estilo da obra de James Cameron, 'Avatar'. O Congresso utilizou um instrumento autoritário".

Além da convenção da OIT, a decisão judicial tomou por base artigo da Constituição que diz que a pesquisa e a lavra das terras indígenas só pode ser feita mediante consulta aos povos.

Segundo o desembargador, as obras de Belo Monte só poderão ser retomadas depois que o Congresso consultar as comunidades. Ele esclareceu que as opiniões dos indígenas - quaisquer que sejam - terão validade legal e deverão ser levadas em consideração para a continuidade das obras.

"O Congresso tem que levar em conta as decisões da comunidade indígena. O legislador não pode tomar decisão sem conhecer os efeitos dessa decisão. O Congresso só pode autorizar se as comunidades indígenas autorizarem", disse. Não há, no entanto, definição sobre a forma de se realizar a consulta - por exemplo, quantos indígenas deverão ser ouvidos, como e quando.

Entenda o caso

A Usina Hidrelétrica de Belo Monte está sendo construída no rio Xingu, em Altamira, no sudoeste do Pará, com um custo previsto de R$ 19 bilhões.

O projeto tem grande oposição de ambientalistas, que consideram que os impactos para o meio ambiente e para as comunidades tradicionais da região, como indígenas e ribeirinhos, serão irreversíveis.

A obra também enfrenta críticas do Ministério Público Federal do Pará, que alega que as compensações ofertadas para os afetados pela obra não estão sendo feitas de forma devida, o que poderia gerar um problema social na região do Xingu.

Democracia: para refletir! - Mensalão


Para refletir!


"Sempre tive pena de mim mesmo porque não tinha sapatos, até que encontrei um homem que não tinha pés."

Anônimo

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Mato Grosso é lindo!

2º Festival de Danças de Juína - Inscreva-se!


Artistas chamam Malheiros de caloteiro e acampam na Cultura


O ex-secretário de Cultura e candidato a vice de Mauro Mendes (PSB) João Malheiros (PR) está numa verdadeira “saia-justa” que pode respingar em sua campanha. Acontece que aproximadamente 15 artistas acamparam dentro da secretaria estadual de Cultura para cobrar pagamento de convênios assinados durante a gestão dele.

Segundo o professor e artista André de Luca, Malheiros não repassou o pagamento de aproximadamente 200 projetos. Ele assegura que a maior parte dos convênios foram assinados durante o período em que Malheiros tocava a pasta. “Só vamos sair daqui quando Malheiros ou o governador Silval Barbosa conversarem com a gente”, ponderou.

Somente com o professor, o Estado tem uma dívida de R$ 8 mil. “Dei aulas desde o começo do ano e, até agora, não recebi nenhum centavo. Tem muita gente que está com a luz cortada e o aluguel atrasado”.

De acordo com André, a tendência é que nas próximas horas um número maior de pessoas se juntem aos que estão em vigília até serem atendidas. A situação, no entanto, deve ser explorada pelos adversários do republicano.

Malheiros foi procurado pelo site RDNews, mas não atendeu ou retornou as ligações. O Estado, por sua vez, ainda não se pronunciou sobre o assunto. Isso deve ocorrer nesta quinta (15), após a volta do governador Silval Barbosa (PMDB), que está em reunião com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em Brasília.

Nayara Araújo

Para refletir!


"Faz-me compreender, enfim, que contigo só falhamos na medida em que pensamos ter êxito."

Anônimo

domingo, 12 de agosto de 2012

Mais um dia para brincar...!

26 de agosto de 2012, este vai ser o dia para brincar, se divertir e se emocionar à vontade!
26 de agosto de 2012...! A Cia Revelação de Teatro apresentará o espetáculo “Parangolé”.

A partir das 19h30min a Cia Revelação de Teatro apresenta a performance “A distância não existe” (juntamente com a Cia Lua Negra) e às 20h o espetáculo “Parangolé” - ambos sob direção de Francislaine Almeida - duas super produções que tem encantado e emocionado às plateias de Campo Novo e Mato Grosso afora.


O valor do ingresso será de R$ 10,00 que será revertido em figurinos e maquiagens, estudantes com carteirinha pagam meia e crianças abaixo de 08 anos não pagam entrada.


Tem dias que a gente acorda com muita saudade e uma vontade de brincar.
Essa historia começa assim.
Era uma vez um menino.
E seu livro de estimação
Cheio de brincantes e brincadeiras de montão...

Por Cia de Arte Flor de Menina

Democracia: para refletir! - S.O.S. Cruz Vermelha

No mundo inteiro há mais de um século, a Cruz Vermelha ajuda as vítimas de catástrofes e guerras civis, mas no Brasil, minada por suspeitas de corrupção e desvio de dinheiro na cúpula, é ela que pede socorro.


A tragédia retratada nos deslizamentos na região serrana do Rio: cumprindo seu papel de prestar apoio e serviços em situações de emergência, a Cruz Vermelha do Brasil pediu e recolheu doações, mas nem mesmo os conselheiros da organização conseguiram ter acesso às contas.

Toda vez que uma catástrofe abala o planeta – seja a Síria conflagrada, seja o Japão devastado por um tsunami, seja a região serrana do Rio de Janeiro arrasada por chuvas e deslizamentos -, a Cruz Vermelha se faz presente, prestando serviços sustentados por doações vindas de todo o mundo.

Com eficiência e credibilidade, a organização fundada em 1863 pelo suíço Jean Henri Dunant (ganhador da primeira edição do Prêmio Nobel da Paz, em 1901) e sediada em Genebra, na Suíça, estabeleceu na prática os direitos e deveres humanos depois consolidados na Convenção de Genebra, firmou sólida reputação de neutralidade e, assentada em firme alicerce de respeitabilidade, tornou-se uma máquina eficiente de arrecadação de doações e recrutamento de voluntários – inclusive no Brasil, onde completa 100 anos de atividade justamente em 2012.

Um aniversário, infelizmente, tisnado por um triste revés. O Ministério Público começa a revirar um lamaçal que aponta para o desvio de um montante de dinheiro de doações à Cruz Vermelha. O valor, ainda não totalmente conhecido, conta-se na casa dos milhões.

Nas últimas quatro semanas, VEJA entrevistou conselheiros, funcionários, colaboradores e doadores da Cruz Vermelha, analisou mais de 1.000 documentos, e a conclusão do trabalho é que os recursos doados à entidade no Brasil não foram aplicados como pensam os incautos beneméritos.


Vítimas da fome na Somália, entre muitas outras atendidas pela Cruz Vermelha, também foram vítimas de desvio de doações brasileiras.

No ano passado, a Cruz Vermelha Brasileira organizou três grandes campanhas nacionais de arrecadação – uma para as vítimas dos deslizamentos na região serrana fluminense, que deixaram 35.000 desabrigados; outra para a Somália, país africano faminto e devastado por guerras civis; e mais uma para a tragédia do terremoto seguido de tsunami no norte do Japão.

Os recursos arrecadados nessas campanhas, com toda a certeza, não foram aplicados em nenhum daqueles locais. Nem um único centavo chegou a quem precisava. Nos três casos, as doações foram encaminhadas para contas bancárias da entidade no Banco do Brasil em São Luís, no Maranhão.

Por que no Maranhão? Não se sabe, mas se suspeita: 1) porque o presidente nacional da Cruz Vermelha, Walmir Moreira Serra Júnior, mora lá; e 2) porque justamente sua irmã, Carmen Serra, é quem comanda a filial da Cruz Vermelha maranhense. Sob os argumentos mais diversos, os irmãos Serra passaram a manter as contas sob sigilo, e nem o alto escalão da entidade tem informações sobre o montante depositado ou sobre as movimentações.


Nem a região Serrana do Rio, nem a Somália, nem o Japão pós-tsunami: quem viu o dinheiro das doações está no Maranhão.

Apesar de insistentes solicitações, a mais recente em uma reunião em Brasília em 11 de junho, a comissão fiscal da organização no Brasil, secundada por instâncias superiores, como a Federação Internacional da Cruz Vermelha, tentou em vão ver o extrato das contas. “As coisas não estão sendo feitas de forma transparente. Estamos exigindo uma informação, mas ela nunca vem”, diz o representante da Federação da Cruz Vermelha para a América do Sul, Gustavo Ramirez, que reuniu e enviou para o Japão o dinheiro arrecadado nos outros países – menos o do Brasil.


Sobre a campanha para ajudar os famintos da Somália também paira um ponto de interrogação. Fizemos parceria com a Cruz Vermelha do Brasil, mas não sei onde foi parar a parte que eles arrecadaram”, fala com perplexidade o suíço Felipe Donoso, delegado para Argentina, Brasil, Chile, Uruguai e Paraguai do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

A investigação das contas misteriosas, que vinha ocorrendo em sindicâncias internas, extrapolou o âmbito da organização em fevereiro, quando Letícia Del Ciampo assumiu o comando do escritório da Cruz Vermelha em Petrópolis, uma das cidades do Rio de Janeiro devastadas pelas chuvas do ano passado.

Letícia constatou as irregularidades, reuniu documentos e entrou com duas ações no Ministério Público estadual – uma contra a Cruz Vermelha da cidade serrana, outra contra a nacional. Além de constatar que Petrópolis não recebeu um tostão do dinheiro que foi parar nas contas secretas do Maranhão, ela descobriu desvios em outras áreas.

Ambulâncias novas que deveriam estar servindo a região nunca apareceram, e as antigas estão sem manutenção há muito tempo, o que praticamente inutilizou a frota. Há sinais de problemas também em um convênio feito com o governo do Distrito Federal com o objetivo de passar à Cruz Vermelha a gestão de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Brasília.


O presidente da entidade, Moreira Serra, e sua irmã, Carmem, não dão nenhuma explicação.

Em 2010, a Cruz Vermelha-Petrópolis recebeu 3,7 milhões de reais adiantados, mas ela nunca prestou serviço algum e está sendo cobrada na Justiça pela devolução do dinheiro. “A Cruz Vermelha brasileira está cometendo crimes contra a humanidade. Desde que assumi o cargo, o que mais ouvi foram pessoas dizendo que catástrofes são ótima oportunidade para ganhar dinheiro”, dispara Letícia.

Outro foco de irregularidade envolve o escritório do Rio Grande do Sul, contratado para gerenciar um hospital municipal em Balneário Camboriú, Santa Catarina. Uma CPI apurou desvios de dinheiro ali e indiciou dezesseis pessoas no mês passado, entre elas o presidente Moreira Serra e seu vice, Anderson Choucino.

Cerca de 1,5 milhão de reais pagos à Cruz Vermelha pela prefeitura foram parar nas gulosas contas secretas do Maranhão. Está cercado de suspeitas também o aluguel de parte do terreno onde fica o edifício-sede da organização, no Rio de Janeiro. A intermediação da locação foi entregue à Finance Consultoria, empresa que ocupa uma sala minúscula em um prédio de Olinda, Pernambuco. A Finance cobrou 83 milhões de reais pelos serviços prestados. As cifras, suspeitíssimas, são contestadas por conselheiros da Cruz Vermelha.

O processo de arrecadação das três campanhas de 2011 já seria em si motivo para envergonhar os responsáveis pela imagem de uma instituição patrimônio da humanidade como é a Cruz Vermelha. A Embaixada da África do Sul destinou 230 000 reais aos desabrigados da serra fluminense e nunca recebeu um relatório sequer sobre a utilização do dinheiro.

VEJA teve acesso a uma lista de empresas e bancos que juntos doaram cerca de 1,5 milhão de reais para os desabrigados fluminenses. “Não vimos a cor do dinheiro”, diz Rosely Sampaio, diretora executiva da Cruz Vermelha carioca. A Cruz Vermelha do Japão registra o recebimento de 164.000 reais para as vítimas do tsunami, mas os recursos eram provenientes apenas da Cruz Vermelha de São Paulo.

O dinheiro arrecadado pelo escritório nacional foi parar nas contas secretas do Maranhão. A suspeita é que o dinheiro que deveria ajudar a Somália tenha tido o mesmo destino – as contas controladas pelos irmãos Serra. Quando a comissão fiscal da entidade deu um prazo final para que o sumiço do dinheiro fosse explicado, Moreira Serra, presidente nacional da entidade, simplesmente extinguiu o órgão fiscalizador.

Serra recusou-se a falar com VEJA. Enquanto no mundo todo a Cruz Vermelha ajuda os desvalidos, no Brasil é ela que pede socorro.

Uma imagem a preservar

Em seus 149 anos de existência, a Cruz Vermelha recebeu 3 prêmios Nobel da Paz.

Reportagem de Leslie Leitão, publicada na edição impressa de VEJA

Para refletir!


"Se não nos habituarmos a esperar o inesperado, quando ele vier não o reconheceremos."

Anônimo