sábado, 31 de maio de 2014
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Conheça a Carta de Natal, produzida pelo IV Fórum Nacional dos Pontos de Cultura na TEIA da Diversidade
Desde a sua primeira edição em 2007, o Fórum Nacional dos Pontos de Cultura (FNPdC) vem se articulando em uma grande rede da sociedade civil. Rede essa, que tem garantido um diálogo franco e estruturado dos Pontos de Cultura, entre si, com a sociedade e com os poderes públicos.
Em sua 4° edição, na TEIA Nacional da Diversidade 2014, esse processo de debates e deliberações foi precedido e amplificado por fóruns regionais, realizados nos 27 estados da nação, que emprestaram para a pauta deste FNPdC uma legitimidade ainda maior. Além, da eleição dos 715 delegados para o encontro nacional.
Durante a TEIA de Natal, os Pontos de Cultura trabalharam bastante para estruturar suas demandas, por meio da realização de 29 Grupos de Trabalhos (GTs) Temáticos, cujo resultados foram encaminhados para a Plenárias Gerais. Os GTs que fizeram parte deste IV Fórum Nacional dos Pontos de Cultura foram:
Ação Griô
Audiovisual
Capoeira
Circo
Criança e Adolescentes
Cultura Digital
Cultura e Paz
Dança
Economia Solidária
Escola Viva
Estudantes
Gênero
Grupo Amazônico
Hip-hop
Juventude
LGBT
Livro, Leitura e Literatura
Matriz Africana
Música
Patrimônio Imaterial e Culturas Tradicionais
Patrimônio Material
Pontões e Articulação da Rede
Povos Indígenas
Rádios Comunitárias
Rede da Terra
Ribeirinhos
Sustentabilidade
Teatro
Aprovado por aclamação, o documento resultante do FNPdC foi lido na abertura oficial da TEIA da Diversidade, pela Ponteira Potiguar Cíntia Mathos, na presença da Ministra da Cultura Marta Suplicy e da Secretária da SCDC/MinC Márcia Rollemberg, além de diversas autoridades locais e nacionais presentes.
Rompendo paradigmas com a gestão compartilhada da sociedade civil e poder público, o Programa Cultura Viva se fortalece com o crescimento organizacional de seus protagonistas. A Carta de Natal vem corroborar esse momento.
Natal, 22 de Maio de 2014.
O IV Fórum Nacional dos Pontos de Cultura (IV FNPC) realizado de 19 a 20 de Maio de 2014, como parte da programação da TEIA da Diversidade 2014, foi um marco no processo de mobilização, articulação e, sobretudo, de afirmação cultural e política dos Pontos de Cultura de todo o País.
O I Fórum Nacional dos Pontos de Cultura foi realizado durante a segunda edição da TEIA, em 2007,na cidade de Belo Horizonte. No ano seguinte realizamos o II Fórum em Brasília e em 31 de março de 2010 o III Fórum, em Fortaleza. Portanto, somente depois de mais de quatro anos é que finalmente conseguimos realizar este tão aguardado e necessário reencontro.
Nesse período o Movimento Nacional dos Pontos de Cultura e a Comissão Nacional dos Pontos de Cultura (CNPdC) não ficaram parados. Apesar da abrupta interrupção do Programa Cultura Viva e da alarmante incompreensão por parte do governo Dilma acerca da importância social, cultural, política e econômica dos Pontos de Cultura, em sentido oposto a ideia original do Programa que preconiza que não somos nós que precisamos do Estado, mas sim o Estado que precisa de todos e todas nós, não ficamos parados.
Realizamos a Marcha Nacional dos Pontos de Cultura em 2011, ocupando a Esplanada dos Ministérios, o Ministério da Cultura e o Congresso Nacional com ponteiras e ponteiros de 16 estados brasileiros e do Distrito Federal; participamos ativamente da Cúpulas dos Povos em 2012; integramos o 1º Congresso Latino americamo Cultura Viva Comunitária em 2013; culminando em novembro de 2013 com a participação maciça de ponteiros e ponteiras de todo Brasil e com a aprovação por aclamação de 04 entre as 20 prioridades da III Conferência Nacional de Cultura, dentre elas a Lei Cultura Viva. Hoje integramos conselhos municipais, estaduais e regionais de cultura e formamos o maior colegiado de cultura que já existiu.
E para chegarmos até aqui, ao longo de 2013 e dos primeiros meses de 2014, foram realizados 27 fóruns estaduais, mobilizando cerca de 2000 participantes nestas etapas preparatórias, elegendo 715 delegados nos Fóruns Estaduais de Pontos de Cultura para o presente Fórum Nacional evidenciando a vivacidade dessa Rede que experimenta a confluência entre memória e invenção por meio da renovação trazida pelos novos Pontos e dos diálogos com aqueles que vivenciam essa jornada desde seu início.
Foram, enfim, inúmeras mobilizações, reuniões, encontros, audiências, diálogos e celebrações que somadas à nossa atuação cotidiana em nossos Pontos e comunidades são provas permanentes de que o processo de encantamento e engajamento fundamentado na autonomia, no protagonismo e no empoderamento – desencadeado há 10 anos atrás depois de séculos de opressão, violência e descaso – não tem retorno: avançar é o nosso inevitável e inadiável destino.
Os Pontos de Cultura representam a pluralidade, a riqueza e a diversidade do nosso povo e de nossa nação. Formamos um corpo robusto e íntegro, composto pelas diversas caras, cores, sotaques, saberes e fazeres que expressam a beleza de nossa gente. Por isso mesmo, possivelmente somos os agentes sociais que melhor conhecem as dificuldades e as potencialidades de nosso povo e do nosso País. Somente esse simples fato, em um contexto democrático, deveria ser suficiente para que o Estado tomasse medidas imediatas e efetivas não somente para derrubar os obstáculos que nos limitam, como também para ampliar os espaços e canais de diálogos e de participação dos Pontos de Cultura no planejamento, na implementação e na avaliação de políticas públicas das mais diversas áreas.
A crise sistêmica com a qual a humanidade se depara revela a urgência de uma completa revisão civilizatória e para ultrapassarmos essa crise as velhas fórmulas e padrões patriarcais, coloniais e capitalistas que nos trouxeram até aqui, não nos servem mais. Nesse contexto o Programa Cultura Viva pode ser considerado um campo profícuo para estas revisões e ultrapassagens. Poderia ainda ser compreendido como um complexo de ações que põe em cheque nossa cultura patriarcal, capitalista e colonial, configurandose ainda como uma experiência, que nas palavras de Boaventura de Sousa Santos, rompe com as epistemologias do norte e cria a possibilidade de construção de epistemologias do sul com o devido reconhecimento e afirmação da alteridade e a
É nesse sentido que reafirmamos a necessidade tanto de continuidade, ampliação e avanço do Programa Cultura Viva, ressaltando e fortalecendo seus valores e princípios fundamentais, quanto da instituição definitiva de novas formas de relação entre Estado e sociedade libertos do paradigma paternalista e da visão impositiva que caracteriza boa parte das políticas públicas. Para tanto, é primordial uma concepção de Estado que, ao invés de impor, dispõe as condições e os meios para o pleno exercício da cidadania cultural, promovendo autonomia, protagonismo e empoderamento social.
Indo além, é necessário que o poder público, em todas suas instâncias, não só busque a garantia dos direitos culturais, como se empenhe em ampliar a interlocução com os agentes que constroem e mantém viva a cultura dessa nação.
Neste IV Fórum Nacional dos Pontos de Cultura, instância legítima de organização e formulação dos Pontos de Cultura, foram eleitas e eleitos as/os representantes responsáveis pela nova gestão da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, composta por 34 Grupos de Trabalho e por 27 representações de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal.
Por fim, o IV FNPC, expressão máxima da integração dos saberes e fazeres dos Pontos de Cultura, reafirma suas convicções e faz públicas suas proposta prioritárias ao Ministério da Cultura e de modo mais amplo, ao Estado brasileiro.
• Reconhecer por meio de portaria governamental da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura como instância formal e legítima de representação dos Pontos de Cultura brasileiros, bem como, a garantia de realização, com aporte do Ministério da Cultura, de no mínimo, 03 encontros presenciais nacionais, de funcionamento de uma plataforma virtual permanente de discussão e de recursos para mobilização e articulação dos planos de trabalho dos GTs temáticos;
• Assegurar a permanência dos Pontos de Cultura como política de Estado, com dotação orçamentária prevista em dispositivo legal, mecanismos públicos de controle e gestão compartilhada com a sociedade civil, tendo como ponto fundamental para a consecução desse item a aprovação da Lei Cultura Viva e a destinação de percentuais das Leis Rouanet e do Audiovisual para o Fundo Nacional de Cultura vinculando esse recurso ao Programa Cultura Viva;
• Garantir a existência de Pontos de Cultura em todos os municípios do Brasil, bem como a consecução da meta de constituição de no mínimo 15000 pontos de cultura até 2020;
• Revisar a legislação que rege a relação entre pontos de cultura e Ministério da Cultura, desenvolvendo mecanismos administrativos e jurídicos de repasse financeiro, de acompanhamento e de prestação de contas mais simples, sem, no entanto, deixar de ser rigorosos, transparentes, funcionais e ágeis, conforme orientações da portaria 118 de 30 de dezembro de 2013;
• Reconhecer e fomentar política e financeiramente experiências que se desenvolvem tendo como foco os saberes e fazeres dos mestres e griôs de tradição oral e da cultura popular, com a criação de mecanismos permanentes de apoio e incentivo às redes de transmissão oral e seus vínculos com sistema educacional, bem como suas práticas nos diversos grupos étnicos culturais, que formam o povo brasileiro;
• Reconhecer e fomentar política e financeiramente ações permanentes e estruturantes de promoção da equidade de gênero; de afirmação das diversas identidades de gênero e orientação sexual; de valorização e afirmação de todos os recortes geracionais, étnico raciais e de crença religiosa; de afirmação e de criação de mecanismos que garantam acessibilidade a todas e todos à fruição e à produção de bens culturais; sempre se orientado por uma perspectiva política e econômica de ultrapassagem ou minimização das desigualdades classe;
• Viabilizar junto ao BNDES um programa de fomento para desapropriação de imóveis que não cumpram a função social da propriedade conforme previsto no Estatuto da Cidade, que também permita a construção, manutenção, adequação e reforma, para garantir o acesso às pessoas com deficiência, incapacidade temporária e/ou mobilidade reduzida, e necessidades visuais, sonoras e verbais em conformidade com a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência (ONU, 2008) , além gerar portaria que indique a concessão de uso de imóveis ociosos públicos para pontos de cultura, pontos de memória, pontos de leitura, reconhecidos pelo Programa Cultura Viva e que não possuem sede própria pública de projeto de arquitetura e urbanismo.
Cordialmente,
Fórum Nacional dos Pontos de Cultura
Em sua 4° edição, na TEIA Nacional da Diversidade 2014, esse processo de debates e deliberações foi precedido e amplificado por fóruns regionais, realizados nos 27 estados da nação, que emprestaram para a pauta deste FNPdC uma legitimidade ainda maior. Além, da eleição dos 715 delegados para o encontro nacional.
Durante a TEIA de Natal, os Pontos de Cultura trabalharam bastante para estruturar suas demandas, por meio da realização de 29 Grupos de Trabalhos (GTs) Temáticos, cujo resultados foram encaminhados para a Plenárias Gerais. Os GTs que fizeram parte deste IV Fórum Nacional dos Pontos de Cultura foram:
Ação Griô
Audiovisual
Capoeira
Circo
Criança e Adolescentes
Cultura Digital
Cultura e Paz
Dança
Economia Solidária
Escola Viva
Estudantes
Gênero
Grupo Amazônico
Hip-hop
Juventude
LGBT
Livro, Leitura e Literatura
Matriz Africana
Música
Patrimônio Imaterial e Culturas Tradicionais
Patrimônio Material
Pontões e Articulação da Rede
Povos Indígenas
Rádios Comunitárias
Rede da Terra
Ribeirinhos
Sustentabilidade
Teatro
Aprovado por aclamação, o documento resultante do FNPdC foi lido na abertura oficial da TEIA da Diversidade, pela Ponteira Potiguar Cíntia Mathos, na presença da Ministra da Cultura Marta Suplicy e da Secretária da SCDC/MinC Márcia Rollemberg, além de diversas autoridades locais e nacionais presentes.
Rompendo paradigmas com a gestão compartilhada da sociedade civil e poder público, o Programa Cultura Viva se fortalece com o crescimento organizacional de seus protagonistas. A Carta de Natal vem corroborar esse momento.
Carta de Natal
Natal, 22 de Maio de 2014.
O IV Fórum Nacional dos Pontos de Cultura (IV FNPC) realizado de 19 a 20 de Maio de 2014, como parte da programação da TEIA da Diversidade 2014, foi um marco no processo de mobilização, articulação e, sobretudo, de afirmação cultural e política dos Pontos de Cultura de todo o País.
O I Fórum Nacional dos Pontos de Cultura foi realizado durante a segunda edição da TEIA, em 2007,na cidade de Belo Horizonte. No ano seguinte realizamos o II Fórum em Brasília e em 31 de março de 2010 o III Fórum, em Fortaleza. Portanto, somente depois de mais de quatro anos é que finalmente conseguimos realizar este tão aguardado e necessário reencontro.
Nesse período o Movimento Nacional dos Pontos de Cultura e a Comissão Nacional dos Pontos de Cultura (CNPdC) não ficaram parados. Apesar da abrupta interrupção do Programa Cultura Viva e da alarmante incompreensão por parte do governo Dilma acerca da importância social, cultural, política e econômica dos Pontos de Cultura, em sentido oposto a ideia original do Programa que preconiza que não somos nós que precisamos do Estado, mas sim o Estado que precisa de todos e todas nós, não ficamos parados.
Realizamos a Marcha Nacional dos Pontos de Cultura em 2011, ocupando a Esplanada dos Ministérios, o Ministério da Cultura e o Congresso Nacional com ponteiras e ponteiros de 16 estados brasileiros e do Distrito Federal; participamos ativamente da Cúpulas dos Povos em 2012; integramos o 1º Congresso Latino americamo Cultura Viva Comunitária em 2013; culminando em novembro de 2013 com a participação maciça de ponteiros e ponteiras de todo Brasil e com a aprovação por aclamação de 04 entre as 20 prioridades da III Conferência Nacional de Cultura, dentre elas a Lei Cultura Viva. Hoje integramos conselhos municipais, estaduais e regionais de cultura e formamos o maior colegiado de cultura que já existiu.
E para chegarmos até aqui, ao longo de 2013 e dos primeiros meses de 2014, foram realizados 27 fóruns estaduais, mobilizando cerca de 2000 participantes nestas etapas preparatórias, elegendo 715 delegados nos Fóruns Estaduais de Pontos de Cultura para o presente Fórum Nacional evidenciando a vivacidade dessa Rede que experimenta a confluência entre memória e invenção por meio da renovação trazida pelos novos Pontos e dos diálogos com aqueles que vivenciam essa jornada desde seu início.
Foram, enfim, inúmeras mobilizações, reuniões, encontros, audiências, diálogos e celebrações que somadas à nossa atuação cotidiana em nossos Pontos e comunidades são provas permanentes de que o processo de encantamento e engajamento fundamentado na autonomia, no protagonismo e no empoderamento – desencadeado há 10 anos atrás depois de séculos de opressão, violência e descaso – não tem retorno: avançar é o nosso inevitável e inadiável destino.
Os Pontos de Cultura representam a pluralidade, a riqueza e a diversidade do nosso povo e de nossa nação. Formamos um corpo robusto e íntegro, composto pelas diversas caras, cores, sotaques, saberes e fazeres que expressam a beleza de nossa gente. Por isso mesmo, possivelmente somos os agentes sociais que melhor conhecem as dificuldades e as potencialidades de nosso povo e do nosso País. Somente esse simples fato, em um contexto democrático, deveria ser suficiente para que o Estado tomasse medidas imediatas e efetivas não somente para derrubar os obstáculos que nos limitam, como também para ampliar os espaços e canais de diálogos e de participação dos Pontos de Cultura no planejamento, na implementação e na avaliação de políticas públicas das mais diversas áreas.
A crise sistêmica com a qual a humanidade se depara revela a urgência de uma completa revisão civilizatória e para ultrapassarmos essa crise as velhas fórmulas e padrões patriarcais, coloniais e capitalistas que nos trouxeram até aqui, não nos servem mais. Nesse contexto o Programa Cultura Viva pode ser considerado um campo profícuo para estas revisões e ultrapassagens. Poderia ainda ser compreendido como um complexo de ações que põe em cheque nossa cultura patriarcal, capitalista e colonial, configurandose ainda como uma experiência, que nas palavras de Boaventura de Sousa Santos, rompe com as epistemologias do norte e cria a possibilidade de construção de epistemologias do sul com o devido reconhecimento e afirmação da alteridade e a
É nesse sentido que reafirmamos a necessidade tanto de continuidade, ampliação e avanço do Programa Cultura Viva, ressaltando e fortalecendo seus valores e princípios fundamentais, quanto da instituição definitiva de novas formas de relação entre Estado e sociedade libertos do paradigma paternalista e da visão impositiva que caracteriza boa parte das políticas públicas. Para tanto, é primordial uma concepção de Estado que, ao invés de impor, dispõe as condições e os meios para o pleno exercício da cidadania cultural, promovendo autonomia, protagonismo e empoderamento social.
Indo além, é necessário que o poder público, em todas suas instâncias, não só busque a garantia dos direitos culturais, como se empenhe em ampliar a interlocução com os agentes que constroem e mantém viva a cultura dessa nação.
Neste IV Fórum Nacional dos Pontos de Cultura, instância legítima de organização e formulação dos Pontos de Cultura, foram eleitas e eleitos as/os representantes responsáveis pela nova gestão da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, composta por 34 Grupos de Trabalho e por 27 representações de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal.
Por fim, o IV FNPC, expressão máxima da integração dos saberes e fazeres dos Pontos de Cultura, reafirma suas convicções e faz públicas suas proposta prioritárias ao Ministério da Cultura e de modo mais amplo, ao Estado brasileiro.
• Reconhecer por meio de portaria governamental da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura como instância formal e legítima de representação dos Pontos de Cultura brasileiros, bem como, a garantia de realização, com aporte do Ministério da Cultura, de no mínimo, 03 encontros presenciais nacionais, de funcionamento de uma plataforma virtual permanente de discussão e de recursos para mobilização e articulação dos planos de trabalho dos GTs temáticos;
• Assegurar a permanência dos Pontos de Cultura como política de Estado, com dotação orçamentária prevista em dispositivo legal, mecanismos públicos de controle e gestão compartilhada com a sociedade civil, tendo como ponto fundamental para a consecução desse item a aprovação da Lei Cultura Viva e a destinação de percentuais das Leis Rouanet e do Audiovisual para o Fundo Nacional de Cultura vinculando esse recurso ao Programa Cultura Viva;
• Garantir a existência de Pontos de Cultura em todos os municípios do Brasil, bem como a consecução da meta de constituição de no mínimo 15000 pontos de cultura até 2020;
• Revisar a legislação que rege a relação entre pontos de cultura e Ministério da Cultura, desenvolvendo mecanismos administrativos e jurídicos de repasse financeiro, de acompanhamento e de prestação de contas mais simples, sem, no entanto, deixar de ser rigorosos, transparentes, funcionais e ágeis, conforme orientações da portaria 118 de 30 de dezembro de 2013;
• Reconhecer e fomentar política e financeiramente experiências que se desenvolvem tendo como foco os saberes e fazeres dos mestres e griôs de tradição oral e da cultura popular, com a criação de mecanismos permanentes de apoio e incentivo às redes de transmissão oral e seus vínculos com sistema educacional, bem como suas práticas nos diversos grupos étnicos culturais, que formam o povo brasileiro;
• Reconhecer e fomentar política e financeiramente ações permanentes e estruturantes de promoção da equidade de gênero; de afirmação das diversas identidades de gênero e orientação sexual; de valorização e afirmação de todos os recortes geracionais, étnico raciais e de crença religiosa; de afirmação e de criação de mecanismos que garantam acessibilidade a todas e todos à fruição e à produção de bens culturais; sempre se orientado por uma perspectiva política e econômica de ultrapassagem ou minimização das desigualdades classe;
• Viabilizar junto ao BNDES um programa de fomento para desapropriação de imóveis que não cumpram a função social da propriedade conforme previsto no Estatuto da Cidade, que também permita a construção, manutenção, adequação e reforma, para garantir o acesso às pessoas com deficiência, incapacidade temporária e/ou mobilidade reduzida, e necessidades visuais, sonoras e verbais em conformidade com a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência (ONU, 2008) , além gerar portaria que indique a concessão de uso de imóveis ociosos públicos para pontos de cultura, pontos de memória, pontos de leitura, reconhecidos pelo Programa Cultura Viva e que não possuem sede própria pública de projeto de arquitetura e urbanismo.
Cordialmente,
Fórum Nacional dos Pontos de Cultura
terça-feira, 27 de maio de 2014
Teatro Ogan Parabeniza! - Betho
Roberto Nonenmacher integrou-se ao Teatro Ogan em dezembro de 2010, auxiliando na técnica e elaborando logos e materiais gráficos do grupo.
Atualmente é auxiliar administrativo no IFMT - Reitoria de Cuiabá, e o mesmo é conhecido por ser um leitor assíduo.
Parabéns Roberto Nonenmacher!
O Teatro Ogan festeja esse dia com você!
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Campo Novo do Parecis recebe os "Forasteiros", um espetáculo teatral de improviso, que percorre o Brasil
Campo Novo do Parecis e mais 28 cidades do país, em oito estados receberão os “Forasteiros” para um encontro inesperado e inesquecível com o público
Serão ao todo 15 mil quilômetros rodados, nos Estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, no período entre abril e novembro de 2014. ‘Forasteiros’, espetáculo com direção de Rhena de Faria, é um western-brasileiro inédito para toda a família, que será apresentado ao ar livre em 29 cidades do país, no projeto “Viagem ao Improviso”.
O elenco é formado por atores do grupo paulistano “Impronozes” que tem como característica principal de formação o improviso teatral. A participação da plateia, através da sugestão de temas, é fundamental para a criação imediata das cenas, sempre com muito bom humor. O espetáculo será também acompanhado de um jogo de improvisação com o tema sustentabilidade.
O que acontece a uma cidade quando chega um forasteiro? O que terá esta cidade a oferecer a ele? Que benefícios esta cidade recebe? Que troca se faz de um encontro inesperado?
Todo forasteiro chega a uma cidade em busca de algo. E todo forasteiro parte deixando algo para trás. É deste tipo de encontro que trata este espetáculo. O espetáculo conta a história de um pequeno bando que chega, em um ônibus, a uma cidade desconhecida. Não se sabe de onde este bando vem, tampouco para onde vai. Cada integrante traz consigo poucas lembranças, todas relacionadas à sua cidade natal.
Gerald, o motorista do ônibus, veio de uma cidade onde todos caminham de costas. Seu maior prazer ao dirigir numa estrada é olhar pelo espelho retrovisor e ver o mundo ficando para trás. E isto é tudo o que Gerald sabe sobre si mesmo.
Lenny, o mais jovem, veio de um lugar onde se vendem coisas usadas. Toda a economia de sua cidade gira em torno das coisas que os habitantes jogam fora. Ele, porém, se apega a uma máquina fotográfica digital encontrada em um lixo e não consegue vendê-la. Ali, naquela máquina, estão contidas as memórias felizes de alguém e ele se sente responsável por guardá-las.
Martelina, assim como os seus amigos, não é capaz de se lembrar de grandes detalhes de sua vida, sua infância ou mesmo sua cidade. Tudo o que se sabe é que ela vem de uma cidade onde as pessoas fabricam o seu próprio sabão, e onde se usa a água da chuva para tudo.
E finalmente, Campbell: o mais introspectivo, que guarda consigo um grande mistério. Campbell é um homem totalmente sem memórias. Cabe aos forasteiros a missão de dar memórias a Campbell. Memórias que seus companheiros arrecadarão com a ajuda do público.
Construindo Cenas Improvisadas
As memórias de Campbell são criadas na forma de pequenas cenas improvisadas e, portanto, construídas na hora, aos olhos do espectador. Os forasteiros servem-se de elementos dados pelo público para compor estas recordações e, consequentemente, as recordações de todo o bando, uma vez que estes elementos os ajudarão a definir qual será o elo existente entre eles.
A cada cena improvisada, os atores propõem um desafio diferente. Uma das cenas, por exemplo, é criada a partir de escolhas que a plateia faz na hora. Outra cena é criada a partir de frases escritas pelo público. Em “Forasteiros”, tudo pode servir como inspiração: um nome, uma profissão, um costume ou mania, um momento feliz de algum espectador. Isto faz com que cada apresentação seja um encontro único, que jamais se repetirá.
O espetáculo conta com uma belíssima trilha sonora instrumental ao vivo executada em banjo e violão, com referências da música folk americana e da viola caipira brasileira.
Rhena de Faria, a diretora
Participou de oficinas ministradas pelo Odin Teatret e seu diretor Eugênio Barba em sua sede em Holstebro - Dinamarca e pelos palhaços Leo Bassi, Ricardo Puccetti, Chacovachi e Léris Colombaioni, no Brasil.
Estudou Técnicas Circenses no Circo Escola Picadeiro, no Galpão do Circo, com o Grupo Acrobático Fratelli e com a Família Medeiros em diversos locais.
Possui diversos solos e alguns duos com Silvia Leblon (a palhaça Spirulina) entre eles o espetáculo de palhaças "Para Todas as Quedas", de sua autoria.
Como palhaça e improvisadora, participou de festivais no Chile, Colômbia, Peru e Argentina, sendo campeã no Mundial de Match de Improvisação realizado em Bogotá em 2008.
Atualmente dá aulas de Improvisação Teatral no Quintal de Criação e atua nos espetáculos da Cia. do Quintal "Jogando no Quintal - Jogo de Improvisação de Palhaços", "Caleidoscópio- um espetáculo de improvisação teatral”, “O Eterno Retorno” e “A Rainha Procura” que foi uma das peças com maior número de indicações - texto, figurino, direção e atuação - ao prêmio FEMSA para peças infantis. Também dirige peças em outros grupos como a excelente cia de palhaços “La Mínima”, e a palhaça Rubra com o espetáculo “Escalafotética” em turnê no SESC.
Espetáculo "Forasteiros"
Dia: 24 de Maio
Local: Praça de Eventos - Campo Novo do Parecis
Duração: 50 minutos
O que pode acontecer quando você mesmo sugere o conteúdo para uma peça e acompanha o desenrolar da história?
Certamente um espetáculo nunca será igual ao outro.
Serão ao todo 15 mil quilômetros rodados, nos Estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, no período entre abril e novembro de 2014. ‘Forasteiros’, espetáculo com direção de Rhena de Faria, é um western-brasileiro inédito para toda a família, que será apresentado ao ar livre em 29 cidades do país, no projeto “Viagem ao Improviso”.
O elenco é formado por atores do grupo paulistano “Impronozes” que tem como característica principal de formação o improviso teatral. A participação da plateia, através da sugestão de temas, é fundamental para a criação imediata das cenas, sempre com muito bom humor. O espetáculo será também acompanhado de um jogo de improvisação com o tema sustentabilidade.
O que acontece a uma cidade quando chega um forasteiro? O que terá esta cidade a oferecer a ele? Que benefícios esta cidade recebe? Que troca se faz de um encontro inesperado?
Todo forasteiro chega a uma cidade em busca de algo. E todo forasteiro parte deixando algo para trás. É deste tipo de encontro que trata este espetáculo. O espetáculo conta a história de um pequeno bando que chega, em um ônibus, a uma cidade desconhecida. Não se sabe de onde este bando vem, tampouco para onde vai. Cada integrante traz consigo poucas lembranças, todas relacionadas à sua cidade natal.
Gerald, o motorista do ônibus, veio de uma cidade onde todos caminham de costas. Seu maior prazer ao dirigir numa estrada é olhar pelo espelho retrovisor e ver o mundo ficando para trás. E isto é tudo o que Gerald sabe sobre si mesmo.
Lenny, o mais jovem, veio de um lugar onde se vendem coisas usadas. Toda a economia de sua cidade gira em torno das coisas que os habitantes jogam fora. Ele, porém, se apega a uma máquina fotográfica digital encontrada em um lixo e não consegue vendê-la. Ali, naquela máquina, estão contidas as memórias felizes de alguém e ele se sente responsável por guardá-las.
Martelina, assim como os seus amigos, não é capaz de se lembrar de grandes detalhes de sua vida, sua infância ou mesmo sua cidade. Tudo o que se sabe é que ela vem de uma cidade onde as pessoas fabricam o seu próprio sabão, e onde se usa a água da chuva para tudo.
E finalmente, Campbell: o mais introspectivo, que guarda consigo um grande mistério. Campbell é um homem totalmente sem memórias. Cabe aos forasteiros a missão de dar memórias a Campbell. Memórias que seus companheiros arrecadarão com a ajuda do público.
Construindo Cenas Improvisadas
As memórias de Campbell são criadas na forma de pequenas cenas improvisadas e, portanto, construídas na hora, aos olhos do espectador. Os forasteiros servem-se de elementos dados pelo público para compor estas recordações e, consequentemente, as recordações de todo o bando, uma vez que estes elementos os ajudarão a definir qual será o elo existente entre eles.
A cada cena improvisada, os atores propõem um desafio diferente. Uma das cenas, por exemplo, é criada a partir de escolhas que a plateia faz na hora. Outra cena é criada a partir de frases escritas pelo público. Em “Forasteiros”, tudo pode servir como inspiração: um nome, uma profissão, um costume ou mania, um momento feliz de algum espectador. Isto faz com que cada apresentação seja um encontro único, que jamais se repetirá.
O espetáculo conta com uma belíssima trilha sonora instrumental ao vivo executada em banjo e violão, com referências da música folk americana e da viola caipira brasileira.
Rhena de Faria, a diretora
Participou de oficinas ministradas pelo Odin Teatret e seu diretor Eugênio Barba em sua sede em Holstebro - Dinamarca e pelos palhaços Leo Bassi, Ricardo Puccetti, Chacovachi e Léris Colombaioni, no Brasil.
Estudou Técnicas Circenses no Circo Escola Picadeiro, no Galpão do Circo, com o Grupo Acrobático Fratelli e com a Família Medeiros em diversos locais.
Possui diversos solos e alguns duos com Silvia Leblon (a palhaça Spirulina) entre eles o espetáculo de palhaças "Para Todas as Quedas", de sua autoria.
Como palhaça e improvisadora, participou de festivais no Chile, Colômbia, Peru e Argentina, sendo campeã no Mundial de Match de Improvisação realizado em Bogotá em 2008.
Atualmente dá aulas de Improvisação Teatral no Quintal de Criação e atua nos espetáculos da Cia. do Quintal "Jogando no Quintal - Jogo de Improvisação de Palhaços", "Caleidoscópio- um espetáculo de improvisação teatral”, “O Eterno Retorno” e “A Rainha Procura” que foi uma das peças com maior número de indicações - texto, figurino, direção e atuação - ao prêmio FEMSA para peças infantis. Também dirige peças em outros grupos como a excelente cia de palhaços “La Mínima”, e a palhaça Rubra com o espetáculo “Escalafotética” em turnê no SESC.
Espetáculo "Forasteiros"
Dia: 24 de Maio
Local: Praça de Eventos - Campo Novo do Parecis
Duração: 50 minutos
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Teatro Ogan parabeniza! - Eduh Gevizier
Eduardo da Silva Gevizier é ator e técnico do Teatro Ogan desde 2007. Possui diversas oficinas e cursos em seu currículo, assim como a participação em diversos eventos: espetáculos, mostras e festivais.
Dos personagens que interpretou, o que mais se destacou foi o Príncipe de "Feiurinha para Crianças" e o contador de histórias em "Passarinho me contou..."
Atualmente é professor concursado na área de Matemática, na Prefeitura Municipal de Campo Novo do Parecis.
Parabéns!
terça-feira, 13 de maio de 2014
segunda-feira, 12 de maio de 2014
domingo, 11 de maio de 2014
Para refletir! - Definições, de Adriana Falcão
Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não... Amor é um exagero... também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?
Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,
Esse negócio de amor, não sei explicar.
sábado, 10 de maio de 2014
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Dia 09 de Maio - Mato Grosso celebra 266 anos!
Neste dia 09 de maio Mato Grosso celebra 266 anos e para as comemorações, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC-MT), organizou algumas programações culturais, em Cuiabá e também em cidades do interior!
Na capital nesta sexta-feira (09), a partir das 17h na histórica Praça da Mandioca localizada no centro de Cuiabá, teremos atrações regionais, como a apresentação do trio Pescuma, Henrique e Claudinho, o rei do rasqueado cuiabano Roberto Lucialdo, Guapo, Gilmar Fonseca, o cantor Ney Aroeira, a Bateria Ouro, a dupla sertaneja Neto e Diego, os grafiteiros do Babu 78, o artista plástico Adir Sodré e outros.
No interior do estado, algumas atividades acontecem em Alto Taquari no 2º Festival Nacional de Violeiros, dos dias 09 e 10 de maio. E em São José do Rio Claro, durante toda a semana acontecem shows e apresentações teatrais.
Camila Paulino
Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso
Biblioteca Pública promove o VII Concurso Municipal de Poesias
O Governo Municipal e a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secultur), através da Biblioteca Pública Municipal de Campo Novo do Parecis está realizando o VII Concurso Municipal de Poesias e Recital de Poesias 2014.
Serão classificadas até sete poesias em cada categoria que participarão do Recital de Poesias 2014, onde serão divulgados e premiados os vencedores.
As poesias classificadas deverão obrigatoriamente ser apresentadas no Recital de Poesias, sendo que o autor poderá convidar outra pessoa para recitá-la.
O VII Concurso Municipal de Poesias premiará com troféu “Utyiahaliti” as três melhores poesias em cada categoria.
Na noite do Recital, 11 de junho, serão avaliados os Recitadores, sendo que serão premiados os trêz melhores do Recital.
Para participar, é necessário que o interessado tenha acesso ao "Regulamento do Concurso e Ficha de Inscrição" que pode ser retirado na Biblioteca Pública Municipal e Departamento de Cultura, podendo também ser solicitado pelo e-mail: cultura.cnp@hotmail.com
As inscrições podem ser feitas na Biblioteca Pública Municipal até o dia 16 de maio.
quinta-feira, 8 de maio de 2014
Noite Cultural das Mães acontece hoje no Centro Cultural
A Prefeitura de Campo Novo do Parecis por meio da Secretaria de Cultura e Turismo – SECULTUR, através do Departamento de Cultura realizará na noite de hoje (quinta-feira - 08/05), homenagem às mães, com apresentações culturais.
Toda a população está convidada a comparecer, participando das apresentações e sorteio de prêmios.
O evento contará com danças apresentadas por crianças, sendo danças populares, folclóricas, balé moderno, grupos de dança moderna e várias apresentações musicais.
A Noite Cultural é uma grande mostra de talentos idealizada pela SECULTUR, com crianças de todas as idades, e para todas as idades. Os eventos da Secultur auxiliam a difundir as culturas presentes no município.
Fonte: Alessandra Costa Marques/Comunicação/Prefeitura
quarta-feira, 7 de maio de 2014
terça-feira, 6 de maio de 2014
segunda-feira, 5 de maio de 2014
domingo, 4 de maio de 2014
sábado, 3 de maio de 2014
sexta-feira, 2 de maio de 2014
quinta-feira, 1 de maio de 2014
Cia de Várzea Grande se apresenta no Sesc Arsenal
A Companhia de Teatro VostraZ, do município de Várzea Grande, se apresentou no Teatro do Sesc Arsenal em Cuiabá nos dias 16 e 23 do mês de abril de 2014.
Por VoztraZ
No dia 16 de abril, pelo Projeto Poesias, Versos e Cordas, a Cia apresentou uma montagem baseada na obra do Moçambicano Mia Couto, “Das prisões de palavras que desprendem e deságuam em outros rios”, um espetáculo que traduz o arquétipo literário extenso e diversificado fiscalizando a cena na construção de uma poética original.
Contando com o apoio da Trupe Tropé e da Fundação Júlio Campos, ambas também do município de Várzea Grande, a montagem agrega variações das artes cênicas como a dança, a expressão corporal, a poesia e a musicalidade, produzida através do uso da água. Segundo o Diretor da Cia Maicon D’Paula, os ensaios tem sido bastante desgastantes, visto que, são dois espetáculos com linhas de trabalhos diferentes, um poesia, o outro contação de história, porém, o resultado do trabalho é gratificante,.
Já no dia 23 de abril, a Companhia apresentou, também no Teatro do Sesc Arsenal, o espetáculo “Conversa de Botas e Batidas”, pelo Projeto Semana Sesc de Leitura e Literatura. O espetáculo é encenação de manifestações de cultura popular, apresentando a simplicidade e grandiosidade das manifestações de histórias criadas, inventadas e contadas.
No enredo Cuiabá, Várzea Grande e principalmente Mato Grosso, são partes de uma releitura das conversas de boteco, de frente da casa velha, do pé de manga. A infância e cultura viva nas lembranças dos homens de cabeça “enchapelada”. Na trama os personagens folclóricos Boi a Serra, Minhocão do Pari, e Tuiuiú, são apresentados sob a ótica de muito suspense e mistério, com proposta de interação com o publico que assiste a manipulação direta dessas personagens pelos atores criadores.
Toda a história é conduzida por contos criados e inventados em uma homenagem aos mestres de cultura popular mato-grossenses e brasileiros, com muita musica e muita canção realizada ao vivo pelos atores.
Sobre Mia Couto
Antônio Emílio Leite Couto nasceu na Beira, em Moçambique, em 1955, e é um dos principais escritores africanos, comparado a Gabriel Garcia Márquez, Guimarães Rosa e Jorge Amado. Seu romance "Terra sonâmbula" foi considerado um dos dez melhores livros africanos do século XX.
Em 1999, o autor recebeu o prêmio Vergílio Ferreira pelo conjunto de sua obra e, em 2007 o prêmio União Latina de Literaturas Românticas. “Quando já não havia outra tinta no mundo o poeta usou do seu próprio sangue. Não dispondo de papel, ele escreveu no próprio corpo. Assim, nasceu a voz, o rio em si mesmo ancorado. Como o sangue: sem voz nem nascente.” (Mia Couto)
Por VoztraZ
No dia 16 de abril, pelo Projeto Poesias, Versos e Cordas, a Cia apresentou uma montagem baseada na obra do Moçambicano Mia Couto, “Das prisões de palavras que desprendem e deságuam em outros rios”, um espetáculo que traduz o arquétipo literário extenso e diversificado fiscalizando a cena na construção de uma poética original.
Contando com o apoio da Trupe Tropé e da Fundação Júlio Campos, ambas também do município de Várzea Grande, a montagem agrega variações das artes cênicas como a dança, a expressão corporal, a poesia e a musicalidade, produzida através do uso da água. Segundo o Diretor da Cia Maicon D’Paula, os ensaios tem sido bastante desgastantes, visto que, são dois espetáculos com linhas de trabalhos diferentes, um poesia, o outro contação de história, porém, o resultado do trabalho é gratificante,.
Já no dia 23 de abril, a Companhia apresentou, também no Teatro do Sesc Arsenal, o espetáculo “Conversa de Botas e Batidas”, pelo Projeto Semana Sesc de Leitura e Literatura. O espetáculo é encenação de manifestações de cultura popular, apresentando a simplicidade e grandiosidade das manifestações de histórias criadas, inventadas e contadas.
No enredo Cuiabá, Várzea Grande e principalmente Mato Grosso, são partes de uma releitura das conversas de boteco, de frente da casa velha, do pé de manga. A infância e cultura viva nas lembranças dos homens de cabeça “enchapelada”. Na trama os personagens folclóricos Boi a Serra, Minhocão do Pari, e Tuiuiú, são apresentados sob a ótica de muito suspense e mistério, com proposta de interação com o publico que assiste a manipulação direta dessas personagens pelos atores criadores.
Toda a história é conduzida por contos criados e inventados em uma homenagem aos mestres de cultura popular mato-grossenses e brasileiros, com muita musica e muita canção realizada ao vivo pelos atores.
Sobre Mia Couto
Antônio Emílio Leite Couto nasceu na Beira, em Moçambique, em 1955, e é um dos principais escritores africanos, comparado a Gabriel Garcia Márquez, Guimarães Rosa e Jorge Amado. Seu romance "Terra sonâmbula" foi considerado um dos dez melhores livros africanos do século XX.
Em 1999, o autor recebeu o prêmio Vergílio Ferreira pelo conjunto de sua obra e, em 2007 o prêmio União Latina de Literaturas Românticas. “Quando já não havia outra tinta no mundo o poeta usou do seu próprio sangue. Não dispondo de papel, ele escreveu no próprio corpo. Assim, nasceu a voz, o rio em si mesmo ancorado. Como o sangue: sem voz nem nascente.” (Mia Couto)
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