domingo, 29 de abril de 2012

29 de abril - Dia Internacional da Dança

Criado pelo Comitê Internacional de Dança da Unesco, a data homenageia o nascimento do bailarino, professor e ensaísta francês Jean-Georges Noverre (1727 – 1810).


Para além da homenagem, a data propõe aos artistas contemporâneos uma profunda reflexão sobre o fazer artístico, valorizando a sua diversidade, realçando as suas especifidades, e reafirmando o entrelaçamento de suas linguagens.

O Ponto de Cultura Ninho do Sol e a Cia de Arte Flor de Menina deseja a todos (bailarinos, coreógrafos, diretores, ensaiadores, maquiadores, figurinistas) que a data seja a celebração das nossas conquistas e a reafirmação dos nossos ideais.



Nossa homenagem ao Dia Internacional da Dança

O homenageado

O francês Jean-Georges Noverre (1727-1810) se destaca, na história da dança, por ter escrito “Letters sur la Danse”, um conjunto de cartas sobre o balé de sua época, editado em 1760. Mais tarde, acrescentou à obra textos sobre música e um ensaio sobre a dança na antiguidade, além de texto sobre a arquitetura de uma sala de opéra e libretos. Em sua obra, decisiva para a dança teatral, o autor discute a dança em ação.

Noverre começou a dançar ainda adolescente, como aluno de Louis Dupré, na Académie Royale de Musique et Danse (futura Opéra de Paris). Sua estreia como bailarino foi na Opéra-Comique. Em Berlim, a serviço de Federico de Prússia, conviveu com famosos bailarinos como Jean Barthélémy Lany e com Barbarina Campanini. Em Paris, foi Mestre da Opéra-Comique, onde organizou, em variados gêneros, as danças da companhia, garantindo a bilheteria. Começou a ter sucesso com a criação do Balé Chinês.

O artista ultrapassou os princípios gerais que norteavam a dança do seu tempo, direcionado a resolver problemas na execução das obras. Através da pantomima, atribuiu expressividade aos trabalhos, utilizando mãos, braços e feições, para sensibilizar e emocionar. O coreógrafo sentia-se orgulhoso por simplificar as alegorias no figurino e exigir ação, mais movimento e expressão em cena.

Por Fábio Lima, coreógrafo da Cia de Arte Flor de Menina

Para refletir!


"Sorrir não significa que você está feliz. As vezes mostra que você é forte!".

(Cazuza)

sábado, 28 de abril de 2012

1º Festival de Massas será hoje no Salão Paroquial


      A Associação Italiana de Campo Novo do Parecis irá promover o 1º Festival de Massas que será realizado no Salão Paroquial sábado, 28, às 20h30min.

      Serão oferecidos aos participantes até 9 deliciosos tipos de massas, tais como: macarronada, rondelli, ravióli, nhoque, lasanha, dentre outras.

        Após o jantar, haverá apresentação de danças e teatro dos costumes italiano.

      O valor do ingresso individual será de R$20,00 e poderá ser adquirido na Secretaria da Paróquia, Hotel Tessaro, Hotel Tomazelli e Relojoaria Pagliari.

Maiores informações pelo número (65) 9935-2750.

Para refletir!


"Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.

(Desconhecido)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Para refletir!


"O mundo é um pai alegre e feliz, sorrindo para seus filhos amados! Ele mostra seus caminhos e cores como brinquedos! Se não olharmos para ele... Ele não passará de um anônimo em meio a multidão!"

(Gustavo Knüppe)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Campo Novo do Parecis é modelo no Estado para o SNC


Tangará e outros municípios devem aderir ao Sistema Nacional de Cultura

O estado de Mato Grosso e o país como um todo vivem um momento importante na construção de suas bases políticas para a cultura. Garantir que os mais variados segmentos e manifestações artísticas sejam respeitados e valorizados é dever do Estado e prioridade daqueles que vivem do fazer artístico-cultural. Dentro deste contexto, entes federados e municípios se organizam em torno do Sistema Nacional de Cultura (SNC) – algo como o SUS da Cultura.

Para debater o tema, capacitar gestores e apresentar o plano de estruturação da política nacional da Cultura, acontece entre os dias 09 e 11 de maio em Cuiabá uma série de eventos envolvendo, entre outros, o secretário de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (MinC), João Roberto Peixe.

O evento, que ocorrerá na sede da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), é organizado pelo Núcleo Executivo do Plano Estadual de Cultura da Secretaria de Estado de Cultura (Sec). No ato, o prefeito de Tangará da Serra, Saturnino Masson (PSDB) deverá assinar um acordo de Cooperação Federativa para adesão ao SNC.

O responsável pela mobilização, Rômulo Fraga, explicou que a assinatura do termo de adesão visa a integração e a estruturação do estado e municípios a política nacional de Cultura, com possibilidade de acesso a recursos financeiros para a realização de projetos e ações locais. “Os gestores devem entender que isto não significa nenhum ônus aos municípios, pelo contrário, isso facilitará o acesso aos recursos federais”, disse.

Dentro do evento, no dia 11 de maio, a partir das 9 horas, haverá no Centro de Capacitação da AMM, palestras sobre a estruturação dos Municípios para a integração ao SNC e a participação na construção do Plano Estadual de Cultura de Mato Grosso. Os municípios da região que ainda não deram início ao procedimento de adesão têm até o dia 30 de abril para garantir a participação na solenidade de assinatura do dia 09 de maio.


I Conferência de Cultura discute Plano Municipal de Cultura 2011/2021

Município da região é modelo para o restante do estado

Único município de Mato Grosso que possui o Sistema Municipal de Cultura criado pelos artistas, aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado pelo prefeito, Campo Novo do Parecis serve de modelo para o restante do estado, inclusive para Tangará da Serra. Desde 2009, quando iniciou-se em todo o país as discussões acerca do SNC, a classe artística da cidade se mobilizou politicamente e fez todo o processo.

Um dos idealizadores do processo, Vanderlei César Guollo, explica que as coisas demoraram um pouco para acontecer, mas o sucesso foi tamanho que a cidade acabou por ganhar uma Secretaria Municipal de Cultura. "O processo para a elaboração do Sistema foi longo, demandou a aprovação de leis municipais, articulação com artistas e políticos e, por fim, a realização de fóruns setoriais, da Conferência Municipal de Cultura, que culminaram no Plano Municipal de Cultura", disse.

Toda esta experiência de Campo Novo do Parecis será apresentada aos demais municípios matogrossenses durante o encontro na AMM, em Cuiabá, entre os dias 09 e 11 de maio. Vanderlei foi convidado pelos organizadores para mostrar o caminho percorrido por ele e por seus companheiros da cultura camponovense, tornando o município referência em organização político-cultural.

Por Alexandre Rolim - Redação Diário da Serra

Para refletir!


"Abra suas asas. Solte suas feras. Caia na gandaia. Entre nessa festa. E leve com você. Seu sonho mais louco. Eu quero ver seu corpo lindo, leve e solto".

(Dancing Days - Lulu Santos)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Perfeito - As Possibilidades da Arte!

Escritora de “Cabelo Ruim?” também estará no Salão do Livro de Tangará da Serra


Capa do livro de Neusa Baptista Pinto

O projeto cuiabano “Pixaim: nem bom, nem ruim – apenas diferente”, boa parte das pessoas conhecem. Ele é referência em todo o país quando o tema é superação através da arte, da autoaceitação e da valorização da beleza própria. O que talvez poucos saibam é que uma das idealizadoras do projeto é a jornalista Neusa Baptista Pinto, autora do livro “Cabelo Ruim?”.

Ela é uma das convidadas do 1º Salão do Livro de Tangará da Serra, que ocorre entre os dias 01 e 05 de maio de 2012 na quadra de esportes da Escola 29 de Novembro e no teatro do Centro Cultural “Pedro Alberto Tayano Filho”. No dia 1º, terá um bate-papo com a escritora, às 10h30, e no dia 02 ela ministrará a palestra “Cabelo Ruim? O racismo que apagou a beleza”.

Mulher, negra, simples e guerreira, a mãe do Joaquim tem como ídolos o ex-presidente Lula e o militante africano Nelson Mandela. Empunha uma bandeira, a luta contra o racismo, trançando os cabelos e as cabeças da meninada cuiabana e do interior de Mato Grosso, a jornalista conseguiu respeito e se tornou referência no confronto a esta quimera chamada preconceito.

Para falar de Neusa Baptista Pinto obrigatoriamente deve-se falar do projeto Pixaim, que nasceu em 2009 com oficinas de trança afro, leitura e teatro, que foram desenvolvidas no bairro Alvorada, em Cuiabá (MT). Projeto forte, vivo e sustentável, que pauta suas ações no campo da geração de emprego e renda, tendo um recorte bem definido, a mulher.

Em 2010 o projeto passou a receber incentivo dos órgãos de cultura estadual e federal, se tornando um Ponto de Cultura, reforçando ainda mais suas oficinas de trança, leitura e desta vez, a oficina de confecção de boneca de pano negra. As ações foram e são desenvolvidas no Centro Esportivo e Cultural Cufa (CECC), no bairro São João Del Rei, em Cuiabá.

O projeto Caravana Pixaim, com apoio da Lei Rouanet e da Fundação André Maggi, circulou em mais de 30 cidades no estado de Mato Grosso, desenvolvendo ações de trança afro, leitura e apresentação da peça teatral “Cabelo Ruim?”, baseada no livro homônimo da Neusa Baptista. No período foram doados mais de cinco mil exemplares da obra às escolas visitadas.

No ano passado o Pixaim participou do Probeleza Cuiabá 2010/2011, um dos maiores eventos do segmento do Brasil, e da III Semana da Beleza do Sesc 2011 de Cuiabá, tendo como objetivo apresentar outras possibilidade para arrumação do cabelo crespo, mais direcionado para o público feminino, por meio de oficinas elaboradas pela coordenação do Projeto.

“Cabelo Ruim?”

A obra, lançada pela primeira vez em 2007 pela Editora Tanta Tinta, aborda a descoberta da beleza própria e a autoaceitação. É item obrigatório à crianças e professores quando se fala em bullying e racismo. É a história da amizade entre três meninas negras e pobres, que enfrentam as manifestações preconceituosas com relação ao seu cabelo crespo e vão, aos poucos, aprendendo a aceitá-lo, a brincar com ele e a amá-lo do jeito que é. Surgem novos penteados e com eles também novas formas de ver a si e ao outro, coragem e ousadia para fazer e ser diferente.

Neusa Baptista Pinto


Natural de Lençóis Paulista, São Paulo, Neusa Baptista Pinto tem 36 anos, é jornalista e vive em Cuiabá, desde 1986, quando tinha 11 anos. Está iniciando sua incursão pelo mundo da literatura, tendo lançado em 2006 a obra “Cabelo Ruim? A história de três meninas aprendendo a se aceitar”, que trata da autoaceitação da criança negra. É uma das diretoras da Dois Comunicação & Ideias, empresa de assessoria de imprensa, e escreve (sempre que há tempo e inspiração) contos e minicontos.

A obra é ilustrada por Nara Silver, 21 anos, que é formada em Moda pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp), em Mato Grosso do Sul. Natural de Goiânia (GO), trabalha como estilista, designer gráfico e ilustradora. Também vive em Cuiabá, Mato Grosso.

Alexandre Rolim/Redação Diário da Serra

Flor de Menina divulga as solistas principais de 2012

A Cia de Arte Flor de Menina completou dois anos no dia 16 de abril e em comemoração foi anunciado o nome da tão aguardada Solista Principal.


Mas antes, cabe ressaltar que o solo de balé clássico dado a escolhida, como em 2011, é um “presente” por ela ter se destacado no meio de tantas bailarinas talentosas e dedicadas.

Neste ano foram seis indicadas ao solo:

Eduarda Quinteiro Portela (Duda)
Geovana Machado (Docinho)
Loiane Gimenes (Solista de 2011)
Larissa Gimenes (Dinha)
Maria Eduarda Donin (Frajola)
Mônica Caroline (Lindinha)

E das seis indicadas a surpresa foi que este ano a Cia será representada por duas Solistas: Lindinha que ficará com a responsabilidade de dançar o solo “Milagres” e Duda que dançará um dos balés mais famosos de todo o mundo “A morte do Cisne”.

Duda (à esquerda), Loiane (solista de 2011) e Lindinha
Às duas bailarinas cabem somente aguardar o início dos ensaios e se prepararem para as apresentações que as aguardam. Nós da Cia de Arte Flor de Menina temos a certeza de que seremos, assim como em 2011, bem representados por vocês.

Duda e Lindinha - as solistas deste ano
Parabéns Solistas!
Por Cia de Arte Flor de Menina

domingo, 22 de abril de 2012

Prece à Mãe Terra


No dia 22 de abril de 2009 na 63ª Sessão da Assembléia Geral da ONU foi aprovado por unanimidade o projeto segundo o qual todo o dia 22 de abril não será mais simplesmente o dia da Terra mas o dia da Mãe Terra. Em razão desta data vale, em agradecimento, fazer a seguinte prece:

Terra minha querida, Grande Mãe e Casa Comum! Vieste nascendo, lentamente, há bilhões e milhões de anos, grávida de energias criadoras.

Teu corpo, feito de pó cósmico, era uma semente no ventre das grandes Estrelas Vermelhas. Elas depois explodiram e te lançaram pelo espaço ilimitado. Vieste te aninhar como embrião, no seio de uma estrela ancestral, o Sol primevo, no interior da Via-Láctea, transformada depois em Super Nova. Esta também sucumbiu de tanto esplendor e explodiu. E vieste então parar no seio acolhedor de uma Nebulosa, onde já, menina crescida, perambulavas em busca de um lar. E a Nebulosa se adensou virando um Sol esplêndido de luz e de calor: o nosso Sol.

Ele se enamorou de ti, te atraiu e te quis em sua casa, como um planeta seu, junto com Marte, Mercúrio, Venus e outros companheiros. E celebrou um esponsal contigo. De teu matrimônio com o Sol, nasceram filhos e filhas, frutos de tua ilimitada fecundidade, desde os mais pequenos como as bactérias, os virus e os fungos até os maiores e mais complexos como os peixes, os dinossauros, os animais, as aves, as plantas e todas as formas de vida. E como expressão nobre da história da vida, nos geraste a nós, homens e mulheres, com consciência, sentimento, inteligência e amor.

Como seres humanos somos aquela porção tua, que num estágio avançado de tua complexidade, começou a sentir, a pensar, a amar, a cuidar e a venerar. Por isso somos a Terra que venera, cuida, ama, pensa e sente.

Embora já adulta, continuas coevoluindo para dentro do universo rumo ao Grande Atrator que é o seio do Deus-Pai-e-Mãe de infinita ternura. Dele viemos e para Ele retornamos para assistirmos a suprema realização de todas potencialidades escondidas em cada ser e em cada um de nós e que somente Tu nos podes conceder.

Queremos, ó Deus-Pai-e-Mãe de bondade, mergulhar em Ti junto com a nossa querida Mãe Terra, para comungar de Tua vida feita de amor, de comunicação e de beleza.

E agora, nesse teu dia, nós seres humanos, nos sentimos um sacerdote universal. Ousamos realizar o gesto sagrado de Jesus na força de seu Espírito. Como Ele, cheio de unção, te tomamos, oh Mãe Terra, em nossas mãos impuras, para pronunciar sobre ti a Palavra Sagrada que o universo sempre guardou dentro de si e que tu , agora, queres ouvir:

“Hoc est corpus meum: Isto é o meu corpo. Hoc est sanguis meus: Isto é o meu sangue”

Oh maravilha: o que era Terra se transformou em Paraíso e o que era vida humana se transfigurou em Vida Divina. O que era pão se fez Corpo de Deus e o que era vinho se fez Sangue Sagrado.

Finalmente, Mãe Tierra, com teus filhos e filhas reunidos ao teu redor, chegaste ao seio infinito do Deus-comunhão conosco e com todos os seres do Universo. Contigo, Mãe generosa, nos sentimos como o Corpo Sacrossanto de Deus no pleno esplendor de sua glória.

Enfim, depois de tanto peregrinar, chegamos em casa. Nela permaneceremos, felizes, para sempre. Pelos séculos dos séculos sem fim. Amém.

Leonardo Boff, membro da Comissão Central da Carta da Terra
Fonte: centrodeestudosambientais.wordpress.com

Para refletir!


“Trate bem a Terra. Ela não foi doada a você por seus pais. Ela foi emprestada a você por seus filhos.”

Provérbio africano

22 de abril - Bem vindo à Terra!



Um time-lapse sensacional feito por Luc Bergeron sobre os lugares mais bonitos do mundo. Chamado de “Welcome to Earth”, composto de 179 time-lapses, esse vídeo deixaria qualquer ET louco para conhecer o planeta Terra.

Nossa humilde homenagem ao Dia da Terra, comemorado em 22 de abril, desde 1970.

sábado, 21 de abril de 2012

"Contação de Histórias" encerra a Semana Nacional do Livro Infantil


O boneco de alcatrão de "O macaco e a velha".

O Teatro Ogan apresentou, na noite de ontem (20.04), uma sessão de "Contação de Histórias", na Praça da Cultura, encerrando as atividades promovidas pela Biblioteca Pública Municipal em comemoração à Semana Nacional do Livro Infantil de Campo Novo do Parecis.

A "Contação de Histórias" realizada por Van César - contador de histórias, apresentou "O Baú das Histórias", de autoria de Gail E. Halley, narrando como surgiu o primeiro contador de histórias do mundo. Esse conto africano possui mais de 400 anos e veio para as Américas nos porões dos navios cruéis que trouxeram os escravos para cá.

"O macaco e a velha", do folclore popular e adaptado por Ricardo Azevedo, é uma transformação do primeiro conto, mostrando como as histórias são contadas e recontadas, e sendo as mesmas histórias, tornam-se outras histórias.

A terceira história contada foi "A Menina e o Pássaro Encantado", de autoria de Rubem Alves, que narra a emocionante amizade entre uma menina e seu pássaro contador de histórias.


A Morte e o estalajadeiro.

Encerrando, "O Estalajadeiro e a Morte", de autoria de Ernani Ssó, mostra no conto como os homens sempre tentam enganar a Morte, e como ela nunca se deixa enganar.

Sobre a Semana do Livro Infantil

A Semana Nacional do Livro Infantil, ocorrida entre os dias 16 e 20 de abril, é uma promoção do Governo Municipal e da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, através do Departamento de Cultura e Biblioteca Pública Municipal. Contou com a parceria do Teatro Ogan através do Ponto de Cultura Ninho do Sol e Biblioteca Comunitária Mãe Branca.

Em sua programação contou com o espetáculo de teatro de rua "Minuet" com a Cia de Teatro Revelação; a "Hora do Conto" com Ducelina - contadora de histórias da Biblioteca Mãe Branca; e a "Contação de Histórias" com Van César, do Teatro Ogan.

Participaram desta Semana do Livro Infantil a EM Jardim das Palmeiras, a EM 04 de Julho, a EE Madre Tarcila e o Instituto Luterano de Educação do Parecis (Ilep).

Governo de Mato Grosso e Funai trabalharão em conjunto para garantir direitos dos povos indígenas do Estado


O Governo de Mato Grosso e a Fundação Nacional do Índio (Funai) assinaram Protocolo de Intenções para implantar objetivos conjuntos no âmbito do Programa de Promoção e Proteção dos direitos dos povos indígenas. O documento foi assinado na tarde desta sexta-feira (20.04), pelo vice-governador Chico Daltro, e pelo presidente da Funai, Márcio Meira, durante a cerimônia de inauguração do Centro Cultural Indígena Ikuiapá, localizado na Rua Barão de Melgaço, no centro da capital.

Conforme Chico Daltro, a assinatura do convênio é importante para que o governo do Estado, o governo Federal e a Funai trabalhem em sintonia. “A intenção é que juntemos forças para fazer mais pelos povos indígenas de Mato Grosso. Queremos somar nossos recursos, tanto humanos como financeiros”, declarou o vice-governador, salientando que teve uma proximidade muito forte com os povos indígenas durante a sua vida pessoal e profissional.

“A cultura indígena é a mais pura e natural cultura brasileira. Todos que chegaram depois aqui têm de respeitar”, destacou. Para Chico Daltro, a inauguração do Centro Cultural Indígena Ikuiapá e a posse do Comitê Regional, que também ocorreu durante a cerimônia, são marcos para o Estado. “Nossa intenção é contribuir com o desenvolvimento dos povos indígenas não só de Mato Grosso, mas do Brasil. Vamos trabalhar em conjunto na construção de políticas adequadas à população indígena.”

O presidente da Funai, Márcio Meira, esclareceu que a assinatura do Protocolo de Intenções permitirá que as políticas públicas para os índios sigam no mesmo curso. “Isso é necessário para que esta parte significativa da população brasileira tenha seus direitos garantidos na prática. O Centro Cultural Ikaiapó é a primeira instituição vinculada ao Museu do Índio fora do Rio de Janeiro e, para a Funai, isto é muito importante, pois parte significativa da história indígena do Brasil passa por Mato Grosso”, disse.

Com a posse do Comitê Regional Indígena, explicou Márcio, os índios poderão participar diretamente na construção das políticas públicas para seus povos. “Espero que eles cobrem e colaborem cada vez mais com os governos Estadual e Federal. As políticas não podem ser desenvolvidas de cima para baixo”, salientou o presidente da Funai. O Comitê Regional é paritário, sendo constituído por integrantes da Funai e por representantes escolhidos nos povos indígenas. “O objetivo agora é compartilhar responsabilidades e construir um plano regional”, finalizou.

O Centro Cultural Ikuiapá

O Centro Cultural Ikuiapá é destinado à preservação e divulgação do patrimônio cultural indígena de Mato Grosso, em cumprimento às diretrizes da Política de Proteção dos Direitos dos Povos Indígenas. Durante a cerimônia de inauguração, o índio Márcio Bororo esclareceu que Ikuiapá é o nome do Rio Cuiabá, que não foi bem compreendido pelo homem branco. “Significa um local de águas transparentes, bom para pescar de arpão. Outrora, era aqui que a nação Bororo vivia. Eles mergulhavam no rio e cravavam seus arpões nos peixes. É o princípio do meu povo”, disse Márcio, destacando que a inauguração do centro é um momento muito importante.

“Estamos espiritualmente recuperando o Ikuiapa”, declarou o indígena, que fez questão de se expressar em Macro Jê, a língua dos Bororos, dizendo que “Cuiabá também é uma terra de Deus, que pertence a Deus”.

Já o índio Ronaldo Pareci salientou que inaugurar o Centro é uma conquista para os povos indígenas do Estado. “Parece que foi ontem que começamos a traçar a ideia deste espaço. A população indígena está mais presente e participando dos planejamentos como tem de ser. Este espaço é muito bem vindo”, disse. Para o índio Ivânio Pareci, o Cento aproximará a cultura dos povos indígenas de Mato Grosso. “É um grande avanço, um símbolo para a nossa história, que vai fortalecer a cultura indígena. Cada etnia tem suas diferenças, que agora estão unidas em um só lugar.”

O diretor do Museu do Índio, José Carlos Levinho, disse que a criação do Centro irá beneficiar a todos, mas principalmente os povos indígenas. “Aproximadamente 40% do acervo do Museu do Índio, no Rio de Janeiro, é sobre os povos de Mato Grosso. Esse material deve retornar para cá”, informou Levinho. Já o coordenador regional da Funai Cuiabá, Benedito César de Araújo, destacou que maior desafio do Centro é estudar, pesquisar e divulgar as 42 etnias indígenas de Mato Grosso. “Este é um espaço cultural voltado para promover e divulgar a cultura indígena do Estado.

O Centro terá uma Biblioteca com cerca de 700 obras, um acervo documental do ano de 1968 até os dias atuais, com dados sobre os índios, além de outros espaços. Espero que a população possa aproveitar o Centro Cultural Indígena, que está aberto a todos”, finalizou Benedito César.

Prestigiaram a cerimônia representantes de diversas etnias indígenas do Estado, servidores da Funai, dentre outras autoridades municipais e estaduais.

Fonte: SECOM/MT

Seminário Artes Visuais + Negócios

O Fim - As Possibilidades da Arte!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Teatro Ogan apresenta "Contação de Histórias" na Semana Nacional do Livro Infantil


Durante a Semana Nacional do Livro Infantil de Campo Novo do Parecis, iniciada em 16 de abril, foram realizadas diversas atividades voltadas para o incentivo à leitura e a busca da formação de leitores em nosso município.

O espetáculo de teatro de rua "Minuet", com a Cia de Teatro Revelação, abriu a programação da semana, seguida pela "Hora do Conto", promovida por Ducelina - contadora de histórias e agente cultural da Biblioteca Comunitária Mãe Branca do Ponto de Cultura Ninho do Sol, parceiro do evento.


Encerrando as comemorações desta Semana Nacional do Livro Infantil, o Teatro Ogan estará apresentando a "Contação de Histórias" com Van César - contador de histórias, na noite de hoje (20.04), às 19h30, na Praça da Cultura. O Teatro Ogan apresentará as histórias contadas "O Baú das Histórias", de Gail E. Halley; "O Macaco e a Velha", do folclore popular adaptado por Ricardo Azevedo; "A Menina e o Pássaro Encantado", de Rubem Alves; "Cinco ciprestes vezes dois" de Marina Colasanti; e "O Estalajadeiro e a Morte", de Ernani Ssó.

Prestigiem!

Para refletir!

 
"Educai as crianças e não será preciso punir os homens"

(Pitágoras)

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Biblioteca Pública promove a Hora do Conto


A Semana Nacional do Livro Infantil tem atraído um número significativo de estudantes para as atividades oferecidas na Biblioteca Pública. Escolas municipais, estaduais e particulares agendaram a visita de várias turmas para a "Hora do Conto", evento que iniciou ontem (17 de abril) e segue até o próximo dia 20, com sessões às 9h e às 14h.

A "Hora do Conto" está sendo realizada por "Ducelina" (Karla Santana), contadora de histórias e agente cultural da Biblioteca Comunitária Mãe Branca, como uma das ações do Ponto de Cultura Ninho do Sol, parceiro deste evento.


No dia de hoje, as histórias selecionadas foram de Monteiro Lobato, criador do Sítio do Pica-pau Amarelo e considerado o "Pai da Literatura Infanto-juvenil no Brasil".

A Semana Nacional do Livro Infantil em Campo Novo do Parecis se encerra na sexta-feira (20.04) com a "Contação de Histórias" da trupe de contadores do Teatro Ogan.

A promoção é do Governo Municipal e da Secretaria Municipal Cultura e Turismo, através do Departamento de Cultura e Biblioteca Pública Municipal. Conta com a parceria do Teatro Ogan através do Ponto de Cultura Ninho do Sol e Biblioteca Comunitária Mãe Branca.

Prestigie!

Para refletir!


"Por traz de cada livro há uma represa de conhecimento, escolha um e deixe-a fluir!"
(desconhecido)

terça-feira, 17 de abril de 2012

Hoje será lançado 1º Festival do Milho e Cine Pipoca do Parecis

Concomitante com a Parecis SuperAgro, o 1º Festival do Milho e Cine Pipoca do Parecis será uma forma de lazer aos participantes da feira, que poderão saborear alimentos à base de milho e se entreter assistindo à quatro sessões de cinema, que serão exibidas nos dias 17 e 18 de abril.

A exibição dos filmes serão divididas em duas sessões diárias, sendo que a primeira terá início às 19h e a segunda às 21h, enquanto os participantes assistem aos filmes, receberão, gratuitamente, saquinhos de pipoca.

Hoje, 17, será passado o filme “Transformers – O lado Oculto da Lua”, seguido por “2012 – O fim dos Dias”. Já no dia 18, a sessão será aberta pelo “Rio”, uma animação divertidíssima e, para encerrar o cinema, os expectadores assistirão “Austrália”.

O Festival do Milho e Cine Pipoca do Parecis foi idealizado para exaltar, ainda mais, as riquezas de nossa região. Será composto pela exibição de quatro filmes, escolhidos para encantar, emocionar e entreter os participantes da 5ª Parecis SuperAgro e do festival.

As sinopses dos filmes já estão disponíveis no site da Parecis SuperAgro:
www.parecissuperagro.com.br

Com informações: Parecis SuperAgro
Carla Londero – Assessoria de Imprensa

Lei que concede subvenção social ao Teatro Ogan é sancionada

O prefeito municipal Mauro Valter Berft sancionou, no último dia 10 de abril de 2012, a Lei nº 1.489 que autoriza o Poder Executivo Municipal a conceder subvenção social às seguintes entidades sem fins lucrativos de Campo Novo do Parecis:

  • Fundação Resgate, mantenedora do Orfanato Lar Esperança;
  • Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - Apae;
  • Asociação de Deficientes de Campo Novo do Parecis - Adcanp;
  • Grupo de Teatro Ogan.

A alteração da Lei que concede subvenção social, acrescentando o Grupo de Teatro Ogan, é justificada pelo trabalho social desenvolvido pelo Ponto de Cultura Ninho do Sol, projeto que atende cerca de 500 aprendizes em oficinas de arte e outros 400 (média mensal) na Biblioteca Comunitária Mãe Branca.

Desta forma, o Teatro Ogan está apto a receber subvenção social a partir de 2013, destinados a auxiliar nas despesas de remuneração de pessoal e manutenção da entidade.

Este é mais um passo fundamental na estruturação deste projeto social que, juntamente com outros 39 pontos de cultura da Rede de Pontos de Mato Grosso, estão mudando a forma de promover cultura neste Estado e país.


Ponto de Cultura Ninho do Sol

Esta mudança na Lei resolve parte dos problemas que entidades sociais, como o Teatro Ogan, possuem. Mas neste ano de 2012, o Ponto de Cultura Ninho do Sol continua sem sua sede própria e com grande parte de suas atividades paralisadas.

Em números, no ano de 2011 o Ponto de Cultura atendeu 647 pessoas nas oficinas de arte. Outras 400 crianças e adolescentes (em sua maioria) foram atendidos mensalmente na Biblioteca Comunitária Mãe Branca. Nos eventos culturais, foram cerca de 12.700 pessoas que tiveram acesso às atividades promovidas pelo Ninho do Sol e seus parceiros.

Assim, o Teatro Ogan ainda busca parceiros que, comprometidos com a responsabilidade social neste nosso município, possam auxiliar na manutenção destas atividades voltadas à formação integral de crianças e jovens e à geração de renda de mulheres e suas famílias com as oficinas de artesanato.

Para refletir!



"Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das conseqüências..."

(Pablo Neruda)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

"Minuet" abre a Semana Nacional do Livro Infantil

"Era uma vez um rei mal humorado, e naquele reino ninguém podia se divertir, nem contar uma piada, nem cantar, dançar ou rir."


Assim começaram as comemorações da Semana Nacional do Livro Infantil em Campo Novo do Parecis, na noite de hoje (16 de abril), na Praça da Cultura.

O espetáculo "Minuet" é dirigido por Fran Almeida e apresentado pela Cia de Teatro Revelação, que hoje é o melhor grupo teatral do Centro Cultural, premiado em diversos eventos no município e no estado de Mato Grosso.



Programação da Semana

Dos dias 17 à 20 de abril, sempre às 9h e às 14h, segue a programação com a "Hora do Conto", com Ducelina - contadora de histórias da Biblioteca Comunitária Mãe Branca, uma das ações do Ponto de Cultura Ninho do Sol e do Teatro Ogan, parceiro deste evento.

Na noite de sexta-feira (20 de abril), o Teatro Ogan estará apresentando uma sessão de "Contação de Histórias", encerrando a programação deste evento que tem como principal objetivo despertar o gosto pela leitura e formar grandes leitores no Brasil.

Prestigiem!

Dois anos de Flor de Menina - Parabéns!


Tudo começou no dia 16 de abril de 2010 com apenas dez bailarinas e um sonho.... Assim nasceu o Grupo Flor de Menina (sim, grupo, pois somente no ano seguinte viramos Cia de Arte). Naquele ano foi dançada a coreografia "Para ser feliz", "Contos", "Noite de Natal" e "Entre en mi vida" e aos poucos fomos conquistando nosso espaço e nosso lugar.

Nesses dois anos de existência saímos do anonimato e nos tornamos um dos melhores grupo de dança de Campo Novo do Parecis e da região do Médio Norte, mas há muito o que melhorar e estamos nos esforçando ao máximo para isso.


À propósito:

Desde sua criação até hoje passaram pela Cia mais de 50 bailarinas. Foram dançadas 18 coreografias e um espetáculo nesses dois anos. O corpo de baile é composto por 20 integrantes.

É a Cia mais nova (em idade e tempo) de Campo Novo do Parecis e a única voltada única e exclusivamente ao balé clássico. No início eram dois coreógrafos: Franciele Almeida e Fábio Lima.

A Cia ficou em segundo lugar no Festival Regional de Danças em Juína levando também a premiação de melhor bailarina.

O Ponto de Cultura e o Teatro Ogan parabeniza a Cia de Arte Flor de Menina - nosso Orgulho e Admiração!

Biblioteca Pública apresenta "Minuet"


Era uma vez um rei mal humorado, e naquele reino ninguém podia se divertir, nem contar uma piada, nem cantar, dançar ou rir.

Este rei tinha uma filha alegre e delicada, que achava muito chato não poder brincar com nada. E foi então que apareceu o bobo da corte com sua opinião...

Quer saber o final dessa história?

Prestigie a Semana Nacional do Livro Infantil.
Abertura - logo mais às 19h30, na Praça da Cultura.

Para refletir!



"O livro é uma extensão da memória e da imaginação".

(Jorge Luis Borges)

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O que (não) fazer no Dia do Índio

Na data em homenagem aos primeiros habitantes do Brasil, uma série de estereótipos e preconceitos costuma invadir a sala de aula. Saiba como evitá-los e confira algumas propostas de especialistas de quais conteúdos trabalhar.


Da Revista Nova Escola

O Dia do Índio é comemorado em 19 de abril no Brasil para lembrar a data histórica de 1940, quando se deu o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. O evento quase fracassou nos dias de abertura, mas teve sucesso no dia 19, assim que as lideranças indígenas deixaram a desconfiança e o medo de lado e apareceram para discutir seus direitos, em um encontro marcante.

Por ocasião da data, é comum encontrar nas escolas comemorações com fantasias, crianças pintadas, música e atividades culturais. No entanto, especialistas questionam a maneira como algumas dessas práticas são conduzidas e afirmam que, além de reproduzir antigos preconceitos e estereótipos, não geram aprendizagem alguma. “O índigena trabalhado em sala de aula hoje é, muitas vezes, aquele indígena de 1500 e parece que ele só se mantém índio se permanecer daquele modo. É preciso mostrar que o índio é contemporâneo e tem os mesmos direitos que muitos de nós, ‘brancos’”, diz a coordenadora de Educação Indígena no Acre, Maria do Socorro de Oliveira.

Saiba o que fazer e o que não fazer no Dia do Índio:

1. Não use o Dia do Índio para mitificar a figura do indígena, com atividades que incluam vestir as crianças com cocares ou pintá-las.

Faça uma discussão sobre a cultura indígena usando fotos, vídeos, música e a vasta literatura de contos indígenas. “Ser índio não é estar nu ou pintado, não é algo que se veste. A cultura indígena faz parte da essência da pessoa. Não se deixa de ser índio por viver na sociedade contemporânea”, explica a antropóloga Majoí Gongora, do Instituto Socioambiental.

2. Não reproduza preconceitos em sala de aula, mostrando o indígena como um ser à parte da sociedade ocidental, que anda nu pela mata e vive da caça de animais selvagens.

Mostre aos alunos que os povos indígenas não vivem mais como em 1500. Hoje, muitos têm acesso à tecnologia, à universidade e a tudo o que a cidade proporciona. Nem por isso deixam de ser indígenas e de preservar a cultura e os costumes.

3. Não represente o índio com uma gravura de livro, ou um tupinambá do século 14.

Sempre recorra a exemplos reais e explique qual é a etnia, a língua falada, o local e os costumes. Explique que o Brasil tem cerca de 230 povos indígenas, que falam cerca de 180 línguas. Cada etnia tem sua identidade, rituais, modo de vestir e de se organizar. Não se prenda a uma etnia. Fale, por exemplo, dos Ashinkas, que têm ligação com o império Inca; dos povos não-contatados e dos Pankararu, que vivem na Zona Sul de São Paulo.

4. Não faça do 19 de abril o único dia do índio na escola.

A Lei 11.645/08 inclui a cultura indígena no currículo escolar brasileiro. Por que não incluir no planejamento de História, de Língua Portuguesa e de Geografia discussões e atividades sobre a cultura indígena, ao longo do ano todo? Procure material de referência e elabore aulas que proponham uma discussão sobre cultura indígena ou sobre elementos que a emprestou à nossa vida, seja na língua, na alimentação, na arte ou na medicina.

5. Não tente reproduzir as casas e aldeias de maneira simplificada, com maquetes de ocas.

“Oca” é uma palavra tupi, que não se aplica a outros povos. O formato de cada habitação varia de acordo com a etnia e diz respeito ao seu modo de organização social. Prefira mostrar fotos ou vídeos.

6. Não utilize a figura do índio só para discussões sobre como o homem branco influencia suas vidas.

Debata sobre o que podemos aprender com esses povos. Em relação à sustentabilidade, por exemplo, como poderíamos aprender a nos sentir parte da terra e a cuidar melhor dela, tal como fazem e valorizam as sociedades indígenas?

Consultoria:
Maria do Socorro de Oliveira, coordenadora de Educação Escolar Indígena d a Sec. De Educação do estado do Acre. E Majoí Gongora, Antropóloga do programa de Povos Indígenas do Brasil do Instituto Socioambiental.

Para refletir!


"Acredito que errado é aquele que fala correto e não vive o que diz."

"Desconhecido"

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Democracia: Para refletir!


"Projetar Brasília para os Políticos que vocês colocaram lá, foi como criar um lindo vaso de flores prá vocês usarem como pinico. Hoje eu vejo, tristemente, que Brasília nunca deveria ter sido projetada em forma de avião, mas sim de Camburão"

(Oscar Niemayer)

Para refletir!


"Cultura é tudo que você imagina, realiza, sonha, projeta e ajuda a transformar realidades".

(Joeldo Santana)

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Biblioteca Pública promove Semana do Livro Infantil


Abril pode ser considerado o mês das letras. O dia 2 é consagrado Internacional do Livro Infantil e Juvenil, festa literária em homenagem ao escritor de contos de fadas Hans Christian Andersen. A data 18 é Nacional do Livro Infantil e Juvenil, em reverência ao aniversário do pai da literatura infantil brasileira, Monteiro Lobato. Para fechar, o Dia Mundial do Livro e do Direito Autoral é comemorado no dia 23, marcando o aniversário de morte do escritor espanhol Miguel de Cervantes.

Como grandes incentivadoras da prática da leitura em Campo Novo do Parecis, a Biblioteca Pública Municipal e a Biblioteca Comunitária Mãe Branca participam dessa festa literária. No período de 16 a 20 de abril, será realizada a Semana Nacional do Livro Infantil, evento que a vários anos não vinha sendo promovido, homenageando e divulgando a literatura e seus autores.

Dentre as várias atividades que serão realizadas, estão a “Hora do Conto” com Ducelina, contadora de histórias do Ponto de Cultura Ninho do Sol, o espetáculo de teatro de rua Minuet, com a Cia Revelação de Teatro e "Contação de Histórias" com o Teatro Ogan.

Mais informações podem ser obtidas no telefone (65) 3904 2128 - Biblioteca Pública Municipal.

Governo de Mato Grosso quer estimular adesão ao Sistema Nacional de Cultura

Escritor paulista Álvaro Cardoso Gomes estará no Salão do Livro

O imaginativo escritor paulista Álvaro Cardoso Gomes é um dos ilustres convidados do 1º Salão do Livro de Tangará da Serra. Sua singular obra é digna de J.R.R. Tolkien (O Senhor dos Anéis), carregada de cenários épicos, figuras lendárias e aspectos socioculturais brasileiros mimetizados através da óptica de um grande caleidoscópio onde realidade e ficção se confundem e se completam.


Autor de mais de 70 livros, o futurista Cardoso Gomes compõe a nova safra de escritores brasileiros, que se ´aliaram´ às novas tecnologias para garantir o sucesso de seus lançamentos. Há, por exemplo, vários livros do autor disponíveis para a leitura na internet, o que comprova este elo entre o tradicional e o moderno. E é justamente este desafio, esta convivência ora impossível que ele abordará: literatura versus tecnologia.

Sua obra é considerada multidisciplinar, talvez devido a sua facilidade de escrever o que vê e o que pensa. Um dos escritores favoritos de muitos brasileiros que mantêm o hábito da leitura, Cardoso Gomes é autor de “O sonho da terra”, “No alto da serra”, “por mares nunca antes navegados”, “Memórias de um jovem padre”, “A hora do amor”, “A vida por um fio”, “A Cidade Proibida”, “A Divina Paródia” e “ Os Rios Inumeráveis”.

Em “Os Rios Inumeráveis” Cardoso Gomes mostra uma rapsódia da história quinhentista do Brasil. O epopeico livro lembra ainda Odisseia e Ilíada de Homero, mas assim como Macunaíma de Mário de Andrade, o herói Fernão é bem tupiniquim e esmiúça comicamente a história do país se metamorfoseando desde o ano ´zero´ da nossa descoberta até a contemporaneidade.

A trajetória de Fernão, o personagem principal da trama, começa em uma caravela de Pedro Álvares Cabral. Posteriormente, ele se transforma num boto, num escravo, num inconfidente, num poeta romântico, numa mulher, e em outros seres, cada um dos quais revive um importante episódio histórico da terra brasilis.

O livro e o autor são essenciais aos amantes da literatura, especialmente aos que vivem em torno dela, nas escolas, nas universidades, enfim, no multíplice mundo de histórias contos, ficções e romances. Sobre a obra, Milton Azevedo, da Universidade da Califórnia diz que: “a cada seção, a linguagem do livro mimetiza diversos estilos de época, como o quinhentista, o barroco, o arcádico, o romântico, entre outros, através dos quais se recriam relevantes aspectos da realidade social e cultural brasileira”.

Cardoso Gomes se apossa e transforma uma ampla variedade de registros históricos escritos desde a época do Brasil Colônia e de conhecimentos orais e nos conta a história da formação do povo brasileiro. E é esta particularidade, esta facilidade em organizar histórias ora antiquadas e torná-las degustáveis que ele trará para Tangará da Serra.

'O escritor ministrará a palestra’ “A importância da Literatura frente as novas tecnologias”, no dia 04 de maio de 2012, no teatro do Centro Cultural, em dois horários, às 9h e às 19h. Também será possível bater papo com o autor, tirar fotos e conseguir autógrafo deste paulista que cria mundos fictícios utilizando como pano de fundo o mundo real.

Futurismo

A capacidade de agregar valor as suas histórias, faz de Cardoso Gomes um ´expert´ em criar histórias fantásticas. Em “A cidade proibida”, por exemplo, ele mescla aventura, ficção científica, romance policial e narrativa futurística. O livro retrata um futuro aterrorizador, no qual os seres humanos, vítimas de guerras atômicas, se encontram obrigados a buscar refúgio em megalópoles protegidas por um grande domo de cristal.

A partir de um início surrealista, no qual o protagonista, Jó, é visitado por uma misteriosa figura, um pássaro vermelho falante, misto de anjo e demônio, e se torna o guardião de um talismã. Passa-se a uma série de aventuras eletrizantes, nas quais Jó é perseguido por gangues ávidas do poder concedido pelo objeto mágico.

Tendo por guia a chinesa Pui-Li, filha de um dragão demônio, e assessorado pelo metódico detetive Descartes, que o introduz à hierarquia dos demônios e à Chave dos Infernos, o herói, frágil e solitário, percorre caminhos infernais em direção ao País de Cocanha, buscando uma redenção talvez inatingível.

Cardoso Gomes

É formado em Letras pela USP, onde se tornou professor títular de Literatura Portuguesa. Especializou-se na literatura do final do século e em poesia e romance contemporâneo.

Lecionou as cadeiras de Literatura Brasileira na Universidade da Califórnia em Berkeley e no Middlebury College e fez várias pesquisas em Portugal e nos Estados Unidos da América.

Álvaro Cardoso Gomes nasceu na cidade paulista de Batatais, em 1944, e viveu a adolescência em Americana, também no interior de São Paulo, que usa como o cenário das suas obras A hora do amor, Para tão longo amor e outras mais. Hoje mora em São Sebastião, no litoral paulista.

É autor de diversos livros juvenis, além de livros de poesia, de contos, romances para adultos (entre eles O sonho da terra, que recebeu o Prêmio Bienal Nestlé) e obras acadêmicas. É também crítico literário e leciona atualmente no programa de pós-graduação da Universidade São Marcos, onde foi pró-reitor de graduação (2001-2003).

Alexandre Rolim - Redação Diário da Serra

Salão do Livro receberá o múltiplo escritor Pedro Bandeira


O contador de mil e umas histórias Pedro Bandeira é o convidado mais ilustre do 1º Salão do Livro de Tangará da Serra. O autor de “O Fantástico Mistério de Feiurinha” é o principal escritor da literatura infanto-juvenil brasileira na atualidade. Suas histórias inventadas já lhe renderam vários prêmios e é parte integrante de todas as bibliotecas públicas e particulares do país.

O homem sempre sorridente e de bigode volumoso é considerado um mestre da mentira, pois todas as suas histórias são inventadas. Ao todo, Bandeira já lançou 80 títulos, entre narrativas longas e curtas, poesia, contos, peças para teatro, tradução e adaptação. Em um país onde o hábito da leitura ainda é um desafio, ele vendeu mais de vinte e dois milhões de livros.

Em meio a tecnologia e o acesso fácil das crianças e jovens a informação via internet está Pedro Bandeira competindo com jogos e vídeos engraçados e gratuitos. Como explicar esse enorme sucesso? Qual a receita desse fascínio que o criador dos Karas, de Telmah, da Ritinha, da Feiurinha e das bruxas Ruim, Malvada e Piorainda, entre tantas outras personagens, desperta em seus leitores? Talvez seja a sua multiplicidade.

A agilidade da linguagem narrativa, a inventividade com que produz suspense, a admirável capacidade de despertar sensações e sentimentos, responsáveis pela sincera identificação com seus leitores, talvez sejam alguns ingredientes. Também, já se passaram quase 40 anos desde que ele resolveu se aventurar no mundo da ficção.

Os críticos veem em Bandeira um escritor completo. Para a teórica de literatura da Unicamp, Marisa Lajolo, ele possui uma das obras mais ricas da literatura infantil brasileira contemporânea.

E é justamente esta completude que o autor trará para Tangará da Serra. Ele estará no 1º Salão do Livro no dia 03 de maio, onde será possível conhecer a sua versatilidade e inventividade. Pedro Bandeira irá ministrar a palestra “Como conquistar o aluno que não gosta de ler”, às 9 e as 19h, no teatro do Centro Cultural. Além disso, terá bate-papo com o autor as 16h30, além de sessão de fotos e autógrafos.

FEIURINHA

“O Fantástico Mistério de Feiurinha” é a obra mais conhecida de Pedro Bandeira. Na década de 1990 o Governo Federal adquiriu mais de 11 milhões de cópias do livro e distribuiu nas escolas públicas de todo o país. A obra, uma peça teatral, já foi montada por grupos de teatro da região, como o Teatro Ogan, de Campo Novo do Parecis, que está com o espetáculo em cartaz desde 2004. Também o Grutta, de Tangará, montou a peça para teatro de rua. O ápice do livro foi a sua adaptação para o cinema com Xuxa Meneghel.

No livro, Bandeira conta que uma das princesas dos contos de fadas some e todas as outras se sentem ameaçadas a terem seus “viveram felizes para sempre” arruinados. Eles descobrem que a princesa Feiurinha desapareceu porque sua história não era escrita nem passada de geração a geração verbalmente.

Elas saem a procura da história de Feiurinha com ajuda de um escritor, mas ninguém conhece a história. Até que eles descobrem a pessoa que conhece a história da Feiurinha (não vou contar quem!) e o escritor pode reescrever a história para que ela seja lembrada e volte a aparecer.

NO PANTANAL

No livro “Pântano de Sangue”, Pedro Bandeira desembarca no pantanal mato-grossense e faz uma leve crítica a degradação do ecossistema pantaneiro.

De maneira educativa e sucinta, ele conta a história da turma secreta dos Karas que luta contra o crime organizado que está agindo no Pantanal de Mato Grosso sob liderança do implacável Ente.

Em um enredo fascinante, repleto de suspense do começo ao fim, os Karas envolvem-se na trama criminosa que leva à dramática destruição dos jacarés, dos índios e da natureza.

PEDRO BANDEIRA

Nasceu em Santos (SP), em 09 de março de 1942. Em 1961, para estudar Ciências Sociais na USP, mudou-se para a capital de São Paulo. Atualmente reside em uma chácara na região de Mata Atlântica próximo a São Paulo.

Cursou os quatro anos do antigo "curso primário" em grupos escolares da prefeitura da cidade. Em seguida, o antigo "ginasial" e o antigo "científico" no Instituto de Educação Canadá, do estado.

Desde muito jovem, ainda em Santos, dedicou-se com entusiasmo ao teatro amador sob os auspícios de Patrícia Galvão, a Pagu, e foi por anos parceiro do grande dramaturgo Plínio Marcos. Ao transferir-se para São Paulo, fez teatro profissional como ator, diretor, cenógrafo e trabalhou com teatro de bonecos até 1967, além de dar aulas de Literatura Brasileira e Portuguesa para o Ensino Médio.

Trabalhou em televisão em 1963 como apresentador de programas dirigidos para a jovens e, de 1969 a 1984, protagonizou dezenas de comerciais para televisão. Desde 1962, porém, sua principal atividade profissional (aquela que lhe permitia a sobrevivência) foi a de jornalista (redator e editor) e em seguida a de publicitário (redator, diretor de criação e diretor de marketing).

A partir de 1972 começou a escrever histórias para crianças, publicadas em revistas e vendidas em bancas de jornal pelas editoras Abril, Saraiva e Rio Gráfica, até que, em 1983, com a publicação de sua primeira história em formato de livro (O dinossauro que fazia au-au, pela Editora Moderna), passou a dedicar-se exclusivamente à criação de livros infantis e juvenis.

Alexandre Rolim - Redação Diário da Serra

Para refletir!



"A magia é uma ponte que te permite ir do mundo visível para o invisível e aprender lições de ambos os mundos...".

(Paulo Coelho)

terça-feira, 10 de abril de 2012

Governo federal elabora plano para baratear preço dos livros e tornar a leitura mais acessível



Pesquisa do Instituto Pró-Livro revela que, no Brasil, lê-se em média quatro livros, por ano. Em 2011, apenas 7% dos brasileiros frequentaram uma biblioteca. Outro dado apontado pela pesquisa é que um adulto não se torna leitor. Por isso, esse hábito deve ser incentivado na infância. A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, antecipou um programa federal ainda em elaboração que pretende reduzir o preço dos livros, para torná-lo mais acessível à população.

NBR NOTÍCIAS

Para refletir!

(Foto: Gustavo Knüppe)

"O homem comum fala, o tolo discute e o sábio escuta".
(Desconhecido)

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Escolas Municipais de Campo Novo do Parecis participaram da “Hora do Conto”

O objetivo é incentivar a leitura através da contação de histórias, momento lúdico que incentiva a leitura e desenvolve a imaginação, a percepção, o hábito de ouvir e de interpretar.


Os alunos das Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEI) de Campo Novo do Parecis participaram nos dias 04 e 05 de abril, da Hora do Conto. A iniciativa é do Governo Municipal por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secultur) através do Departamento de Cultura, em parceria com o Ponto de Cultura Ninho do Sol, visando o desenvolvimento da leitura.

De acordo com Silvia Schneiders, Diretora de Cultura, “Esta ação teve como principal objetivo incentivar a leitura através da contação de histórias, momento lúdico que incentiva a leitura e desenvolve a imaginação, a percepção, o hábito de ouvir e de interpretar”, explicou.

A Hora do Conto aconteceu em várias escolas e, muito participativas, as crianças se envolveram ativamente nas histórias. O evento aconteceu na quarta-feira (04.04) na EMEI Hesta Beata com a contadora de histórias Fran Almeida do Departamento de Cultura e na EMEI Jordana Araújo com a contadora de histórias "Ducelina" Karla Santana, do Ponto de Cultura Ninho do Sol.

Na quinta-feira (05.04) foi a vez dos alunos da EMEI Karine Maforte, com a contadora de histórias "Ducelina" Karla Santana do Ponto de Cultura Ninho do Sol, que esteve também na extensão da mesma EMEI. Na EMEI Armando Brólio as crianças se divertiram também com a contadora de histórias Fran Almeida do Departamento de Cultura.

"Tudo foi uma grande festa, as crianças aproveitaram muito", destacaram as professoras da escola EMEI Hesta Beata.

Clique e acesse o álbum de fotos

Fonte: Alessandra Costa Marques – Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Campo Novo do Parecis