Perguntinha (im) pertinente que circulou esta semana nas redes sociais: o tal "pastor" preso no Rio é acusado de mais de 20 estupros, assediava costumeiramente as fiéis, promovia orgias num big apartamento de Copacabana e quem precisa de cura são os gays?
Sim, porque é este tipo de "religioso", cujo representante maior é o deputado Feliciano, que propaga a imensa, incomensurável besteira que é classificar como uma doença o que na verdade é uma orientação sexual pessoal e de foro íntimo.
Escolher ou não como companheiro/a uma pessoa do mesmo sexo só diz respeito a quem toma esta decisão, a mais ninguém. Tanto que a Justiça estadual de praticamente metade dos Estados brasileiros já reconheceu isso e aceita o casamento de pessoas do mesmo sexo.
Trata-se, portanto, de questão cível, não é da conta e não tem nada a ver com estes líderes das trevas, que extravasam em alto e bom som sua ignorância como se esta fosse uma dádiva dos céus.
Seria interessante agora o Feliciano, o Malafaia e seus pares virem a público para explicar o que se passa na cabeça de um sujeito assim, que eles mesmos tantas vezes incensaram.
Ambos não podem, é claro, ser responsabilizados pelas eventuais atitudes criminosas de Marcos Pereira da Silva, mas certamente são coniventes com as besteiras que ele propaga.
O que dizem agora sobre seu comportamento?
Será que tem cura?
Luiz Caversan é jornalista e consultor na área de comunicação corporativa. Foi repórter especial, diretor da sucursal do Rio da Folha, editor dos cadernos "Cotidiano", "Ilustrada" e "Dinheiro", entre outras funções. Escreve aos sábados no site da Folha.
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