Para que a biblioteca cumpra a função de expandir o conhecimento, é preciso diversificar o acervo e torná-la um ambiente de descobertas
Texto: Ana Rita Martins - Nova Escola
Em 2009, o Programa Nacional Biblioteca na Escola, do MEC, distribuiu acervos literários para abastecer as escolas brasileiras, priorizando títulos destinados aos alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Unidades com até 250 alunos receberam 100 títulos; com 251 a 500 jovens matriculados, 200; e acima de 501 estudantes, 300. Os kits são compostos de livros de poemas, contos, crônicas, teatro, texto de tradição popular, romance, memória, diário, biografia, ensaio, histórias em quadrinhos e obras clássicas.
Ainda faltam, no entanto, obras de referência, paradidáticos e CDs e DVDs, que poderiam enriquecer ainda mais os materiais disponíveis aos alunos e facilitar o uso por professores de todas as disciplinas. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), das 136.781 mil escolas de Ensino Fundamental, apenas 41.646 (30%) contam com biblioteca. É uma realidade longe da ideal, mas outra estatística mostra que ainda há esperança. O Ministério da Cultura promete este ano zerar o déficit de 361 cidades (6,4% do total) que não têm unidades municipais, para diminuir a atual relação de 33 mil brasileiros para cada biblioteca. O acervo desses estabelecimentos é limitado, mas já é um bom começo para interessados em disseminar a cultura da leitura.
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