A moçada que vem dando certo na área, faz uma afirmação: dinheiro é conseqüência, o mais importante é poder criar e mudar para melhor a vida das pessoas.
Os profissionais são jovens, instruídos e bem remunerados. Os salários são 42% acima da média nacional. As empresas já movimentam 2,6% do PIB brasileiro, e todas começam com capital inicial que nem é tão grande assim.
Esses são dados obtidos de um mapeamento da FIRJAN (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), que deixa a quem assiste este crescimento, boquiaberto: é muita informação boa para uma área que vem florescendo. É muita informação boa para uma coisa que nem parece tão difícil assim.
As empresas desta nova era, inauguraram o segmento da economia criativa por transformarem talento e criatividade em produtos e serviços. É mole? Estas empresas estão distribuídas em 13 áreas: arquitetura, publicidade, design, artes e antiguidade, artesanato, moda, cinema e vídeo, televisão, editoração e publicações, artes cênicas, rádio, softwares de lazer e música.
A moçada que vem dando certo na área, faz uma afirmação: dinheiro é conseqüência, o mais importante é poder criar e mudar para melhor, a vida das pessoas. E só para aumentar o sabor da economia criativa, mais uma informação: na Alemanha, a economia criativa gera mais receita do que a própria indústria farmacêutica!
Ninguém melhor para colocar as cartas na mesa, durante o Seminário “Cultura: gestão, espaço e diversidade” é Ana Carla Fonseca, professora, mestra, doutora, que assina a primeira tese de doutorado do Brasil sobre cidades criativas. Antes dela, entra a líder da Unidade de Serviços do Sistema Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas em Mato Grosso (Sebrae-MT), Eliane Ribeiro Chaves, que vem apresentar o cenário criativo no Estado. No auditório do CDL, na Av. Getúlio Vargas, 750, Centro, no dia 19 de setembro às 8h30. Imperdível!
Dicas para se tornar um empreendedor criativo – essas dicas foram tiradas de uma matéria bacana disponível no site http://economia.uol.com.br, da jornalista Larissa Coldibeli:
Tenha um propóstio - Entenda a necessidade das pessoas para oferecer um produto ou serviço que tenha relevância. Não pense primeiro no dinheiro, o lucro é consequência.
Tire sua idéia do papel - Boas idéias não viram negócios sozinhas. Planeje, pesquise e implemente. Pense num produto simples e viável, que possa ganhar escala.
Crie um protótipo - Com a internet, é possível lançar um produto sem que ele esteja completamente finalizado, aperfeiçoá-lo e corrigindo de acordo com o retorno dos usuários. Assim, ele chega ao mercado já testado e as chances de dar errado são menores.
Use métricas - Mensure o impacto do que está criando. Trabalhe com pesquisas qualitativas e quantitativas, pois os investidores estão acostumados a número e resultados.
Capacite-se em gestão - Nem sempre um empreendedor criativo é um bom administrador. Estude sobre gestão ou cerque-se de pessoas com conhecimentos complementares.
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