Marília Pereira In Memorian |
Hoje, quarta-feira, 13, completa um ano da morte de Marília Pereira, conhecida como Mãe Branca pelos índios da etnia Paresí-Haliti, de Campo Novo do Parecis. Ela era considerada a pessoa não-índia mais próxima à etnia, pois tinha contato direto com as comunidades, as quais tinham por ela imensurável apreço e carinho.
A “Mãe Branca” trabalhou por mais de 15 anos junto aos índios Paresí-Haliti na Terra Indígena Utiariti, que engloba cerca de dez aldeias. Ela era responsável pelo setor de Educação Indígena da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec) e conhecia cada demanda e necessidade daquelas comunidades.
Marília lutou durante anos contra um câncer de mama, que a acometeu no dia 13 de julho de 2010 no Hospital São Francisco, por volta do meio-dia. Na ocasião, a cidade ficou enlutada com o fato, marcado por muita comoção, tanto de índios quanto de não-índios.
Homenagem
Após a morte de Marília Pereira, poucas foram as homenagens prestadas a ela. Sua história de luta e dedicação a educação local, praticamente, caiu no ostracismo e esquecimento.
Uma das poucas, talvez a única, homenagem dedicada a ela foi feita pelo Teatro Ogan, que em janeiro de 2010 recebeu como doação todo o acervo de livros da extinta escola Pequeno Mundo, que era de propriedade da Mãe Branca.
Tais livros, cerca de dois mil títulos de literatura infanto-juvenil, além de oitenta fitas de vídeo, compõem o acervo da Biblioteca Comunitária Ninho do Sol, batizado de “Acervo Mãe Branca”. Um pequeno gesto a esta mulher que, de fato, merece o título de cidadã camponovense.
E nesta semana, a Biblioteca Comunitária desenvolve uma programação especial para marcar essa data tão especial para a história de Campo Novo do Parecis.
Fica aqui a homenagem do Teatro Ogan e de todos os colaboradores do Ponto de Cultura Ninho do Sol e Biblioteca Comunitária.
Fica aqui a homenagem do Teatro Ogan e de todos os colaboradores do Ponto de Cultura Ninho do Sol e Biblioteca Comunitária.
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