domingo, 10 de julho de 2011
Improviso
Eu não quero a paz de um amor pacato
E nem a sanidade de um amor tranqüilo.
Eu quero é perder o juízo
Para fazer poesia que profane a rima
Que come as palavras degustando o sentido
Eu não quero a certeza de uma vida segura
E nem a comodidade de um trabalho fixo
Eu quero o despenhadeiro onde posso voar
Ver que o mundo é pequeno quando se permite sonhar
Eu não quero ser um reflexo no espelho
E nem um exemplo a ser seguido
Quero ter a liberdade como ousadia
E viver no limite da insanidade
Porque exemplo é para quem não tem atitude
Espelho é para ser quebrado sem mostrar o real
Comodidade é para alimentar a preguiça
Segurança é para quem tem medo
E amor... Para que serve o amor?
Para o improviso da vida?!
Gisláide Sena
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2 comentários:
Fiquei feliz por ver minha poesia ilustrando seu blog.
Gisláide Sena
Nós que ficamos felizes com a sua inspiração...
O blog está sempre à disposição. Nos envie mais material que publicaremos com o mais prazer!
Abraços,
Teatro Ogan
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