Integrante do Teatro Experimental de Alta Floresta, Anderson Flores, participará nesta semana do II Seminário Nacional de Pesquisa em Teatro.
A Fundação Nacional de Artes (Funarte) e a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) realizam mais uma vez na cidade de Uberlândia/MG o III Festival Latino Americano de Teatro Ruínas Circulares e o II Seminário Nacional de Pesquisa em Teatro.
Neste ano, Anderson Flores, do Teatro Experimental de Alta Floresta, teve o trabalho “Revelações Estéticas: espaço, gente e teatro” aceito para uma comunicação oral durante a programação. A apresentação acontecerá no dia 05 de maio entre às 14h e 17h na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). É a primeira vez que o TEAF apresenta um trabalho de pesquisa num evento do gênero. A comunicação está inscrita na mesa Dramaturgia e Memória.
O trabalho de pesquisa foi realizado pelo TEAF e coordenado por Anderson Flores. O objetivo de descobrir uma metodologia do trabalho em teatro, sobretudo os que estão à margem da grande produção comercial.
“Participar desse Seminário é algo muito importante, pois é o reconhecimento de nossas atividades de pesquisa, estabelecimento de diálogo com outras instituições e a renovação dos nossos trabalhos por meio do debate”, comenta Flores.
Um dos problemas detectados durante o trabalho foi a indefinição da idéia de grupo e o desconhecimento entre seus integrantes. Além disso, descobriu-se também que a estética não se constitui apenas do produto final, o espetáculo de teatro, mas de todo o seu processo de produção, como o grupo faz a gestão de pessoas, dos recursos financeiros e do processo de pesquisa. Nesta perspectiva, a estética é o resultado de todo esse processo em movimento, somada de forma consciente o posicionamento político e ideológico do grupo.
Dentro do TEAF, para suprir as necessidades de aprimorar a produção estética, foi definido como instrumento de trabalho o Planejamento Estratégico Situacional adaptado às condições de grupo de teatro. O planejamento do grupo passou a ser uma atividade coletiva, que foi além de discutir dados e produtos. Passou a incorporar atividades de autoconhecimento, em que cada integrante apresentava sua origem, sua idéia de grupo e os rumos que deveriam ser tomados.
Este instrumento foi utilizado para que o grupo, conjunto de todos os seus integrantes, participassem de forma ativa nos rumos da instituição. O local em que está o grupo também é relevante, no caso do TEAF a Amazônia Legal. A metodologia de trabalho foi posta em curso no âmbito do TEAF.
Por Assessoria TEAF
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