Gaia, deusa da Terra, adorada pelos antigos gregos
Nós, seres vivos, somos formados por um amontoado de outros seres vivos menores, as células. No final das contas, nós somos apenas uma enorme colônica de células e outros seres vivos como bactérias e vírus. Tal conceito, talvez, pudesse ser extendido ao nosso planeta, que também seria um organismo maior composto por inúmeros outros menores, incluindo animais e plantas.
A biosfera e os componenetes físicos da Terra (atmosfera, criosfera, hidrosfera e litosfera) são intimamente integrados de modo a formar um complexo sistema interagente que mantêm as condições climáticas e biogeoquímicas preferivelmente em homeostase.
O físico alemão W.O. Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera, cerca de 100km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (dai chamar-se ressonância Schumann), mais ou menos constante, da ordem de 7,83 pulsações por segundo.
Funciona como uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Verificou-se também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma freqüência de 7,83 hertz.
Não podemos ser saudáveis fora dessa freqüência biológica natural. Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas, submetidos à ação de um simulador Schumann, recuperavam o equilíbrio e a saúde. O que demonstra uma ligação poderosa entre as partes que compoem o planeta Terra.
As reações do planeta às ações humanas podem ser entendidas como uma resposta autoreguladora desse imenso organismo vivo, Gaia, que sente e reage organicamente. A emissão de gás carbônico, de clorofluorcarbonetos (CFCs), de desmatamentos dos biomas importantes como a floresta amazônica, a concentração de renda, o consumismo e a má distribuição de terra podem causar sérios danos ao grande organismo vivo e aos outros seres vivos, inclusive ao ser humano.
Por conta disso, há aumento do efeito-estufa, a intensificação de fenômenos climáticos, o derretimento das calotas polares e da neve eterna das grandes montanhas, a chuva ácida, a miséria e a exclusão humana.
Sendo assim, uma maior frequencia de catástrofes naturais de grandes proporções, incluindo também terremotos, maremotos, nevascas e chuvas muito intensas, seja o "sistema imunológico" terrestre respondendo a um agressor interno, assim como nosso organismo reage combatendo ou se adaptando a um vírus ou bactéria agressivos.
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