O Ministro da Previdência Social, José Pimentel, se reuniu nos dias 08 a 10 de abril em Fortaleza com artistas para debater a previdência especial para profissionais da cultura. A questão preocupa a categoria, que agora tem o benefício assegurado.
Os artistas do teatro, cinema, literatura e artes plásticas têm pontos em comum. Além dos aplausos, eles buscam outra forma de reconhecimento do trabalho: a aposentadoria. “Às vezes, as pessoas se descuidam, e quando vão ver, já praticamente estão perto de se aposentar, e aí não dá mais tempo de recolher”, afirmou o cineasta Volney Oliveira.
Juntos, os trabalhadores da cultura ouviram do ministro da previdência as explicações sobre o programa do INSS para este segmento profissional: o plano básico prevê uma contribuição de 11% sobre o salário mínimo para garantir a aposentadoria por idade. Com 20% do salário mínimo, é possível garantir o benefício por tempo de contribuição.
A classe artística vai ter também direito a uma aposentadoria complementar, que vai funcionar como um plano de previdência privada e levará em conta a contribuição sobre o Imposto de Renda. “Ele pode aplicar até 12% de seu Imposto de Renda anual. Você tem três sistemas: o simplificado, a previdência por tempo de contribuição e a previdência associativa”, informou o ministro da previdência José Pimentel.
Para quem se dedica à cultura e à diversão do público, a segurança financeira é o desfecho esperado na vida profissional. “Foi uma coisa boa, porque ele nos informou do que pode ser feito e as melhorias que a categoria pode ter”, comentou o humorista Lailtinho.
por Pedro Lacerda - Cineasta
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