Biblioteca Comunitária: “Do sonho a realidade”

Biblioteca em processo de construção

O diretor-presidente do Instituto Parecis Cultural (IPC), Vanderlei Guollo, um dos idealizadores do Ponto de Cultura “Ninho do Sol”, chega até a, ainda em construção, Biblioteca Comunitária e volta-se para a fotógrafa e chefe de eventos do Centro Cultural, Sílvia Schneiders, e diz: este é um sonho que se tornou realidade.

Guollo, que também é diretor de Cultura do Município e secretário do Teatro Ogan (grupo do qual faz parte e ajudou a fundar há 15 anos), é formado em Artes pela Universidade de Cuiabá (Unic) e possui pós-graduação em Literatura Infanto-Juvenil, sempre esteve envolvido diretamente com a cultura de Campo Novo do Parecis e, admite, é um amante de bibliotecas.

Ele fala um pouco sobre o assunto:
“Eu sempre fui apaixonado por bibliotecas devido, principalmente, ao trabalho que sempre desenvolvi junto a elas, eu sei da importância que ela tem para as pessoas. Uma biblioteca se for bem trabalhada, muda as pessoas e o mundo”.

“Quando montamos o projeto do Ponto de Cultura para enviar à Secretaria de Estado de Cultura (Sec), percebemos que ele não poderia deixar de ter um espaço como este, mais voltado para o público infantil”.

“O conceito de biblioteca comunitária remete a uma série de possibilidades, como algo que sempre me cativou que é a “contação” de histórias, isto nos aproxima da informalidade e dos usuários”.

Sobre a Biblioteca Comunitária Ninho do Sol

Acervo foi todo doado por colaboradores

A Biblioteca Comunitária Ninho do Sol será inaugurada nesta quarta-feira, 19, juntamente com o Ponto de Cultura. Ela conta com um acervo de mais de 2.500 volumes, entre contos, romances, poesias, novelas, histórias infantis, material de pesquisa, incluindo enciclopédias e livros didáticos, além de CDs, DVDs, VHS, entre outros.

O acervo atual foi todo doado por colaboradores, como Marília Pereira, a “Mãe Branca” dos índios Paresí-Haliti, que doou todo o acervo da extinta Escola Infantil Pequeno Mundo, Reginaldo Pereira de Jesus, Escola Municipal 04 de Julho, João Batista Bordini, Sandra Mara Crestani, que doou um computador, Roberto Nonenmacher, que doou cerca de 50 volumes de seu acervo pessoal, além do Teatro Ogan, doador de livros técnicos na área de teatro, o maior acervo do município.